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Segurado contrata seguro Auto com baixo valor de cobertura para terceiros e tem prejuízo no sinistro

O Site Quadros Rodas divulgou uma matéria, dia 03/12, falando sobre o caso de um dos clientes do Corretor de Seguros Alex Miranda, que atua há 20 anos no setor e é vice-presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros no Distrito Federal (Sincor-DF).

O cliente estava a 60 km/h em uma avenida, então começa a chover e o carro derrapa e bate no da frente, o veículo que vem atrás também não consegue frear e colide com o seu e o modelo que vem logo atrás também acaba batendo. De acordo com o site, essa situação descrita é um típico caso de engavetamento. Mesmo tendo seguro, a situação não está 100% resolvida.

O Site também contou que esse segurado havia contratado uma cobertura para terceiros (RCF-V), que reembolsa a indenização que o cliente é obrigado a pagar a terceiros em consequência de danos corporais e/ou materiais causados, porém o limite de indenização era de R$ 50.000. E, portanto, não foi suficiente para cobrir os danos materiais de três carros e o motorista teve de arcar com a diferença do próprio bolso.

“A praxe de mercado é que o RCF-V tenha um limite de indenização de R$ 50.000. Considerando que boa parte da frota de modelos novos é avaliada acima desse montante, esse valor é realmente baixo para a realidade do mercado”, afirmou Alex Miranda.

Carlos Oliva, superintendente de sinistros da Bradesco Seguros Auto/RE, confirmou ao ‘Quatro Rodas’ que a maioria das apólices de seguros automotivos possui o limite de indenização para terceiros fixado em R$ 50.000 e que esse valor é insuficiente para cobrir acidentes mais graves.

“Casos que envolvem modelos mais caros ou mesmo acidentes que possuem vítimas com lesões graves ou fatais já ultrapassariam esse limite.No caso de um atropelamento, que pode ocorrer com qualquer um, no qual há uma vítima fatal e o nosso segurado tem uma indenização de R$ 50.000, ela será insuficiente, pois qualquer juiz irá conceder um pensionamento para a família da vítima calculando a expectativa de vida média do brasileiro”, afirma Oliva.

Caso essa vítima tenha 35 anos, seja casada, com filho, o valor indenizatório da pensão pode chegar a mais de R$ 300.000, isso sem contar os danos morais, que em processos na Justiça de situações como essa podem chegar a 100 salários mínimos.
Segundo Oliva, esse tipo de processo é responsável por mais de 50% do movimento da área jurídica dedicada ao RCF-V.

“O que acontece em boa parte dos casos é que o segurado demora para assumir a responsabilidade pelo acidente e, portanto, acaba sendo acionado judicialmente. O que recomendamos é que o cliente acione a seguradora imediatamente e assuma a culpa para que a empresa possa já negociar um acordo que será benéfico para ambas as partes.”

No mercado, é unânime na opinião dos especialistas em seguros entrevistados que o teto de indenização que é praticado atualmente é insuficiente para atender às necessidades dos segurados e que um valor pequeno a mais no preço total do seguro anual resolveria o problema.

“A boa notícia é que por uma quantia pequena a mais, cerca de 5 a 10%, é possível aumentar de forma significativa essa indenização”, afirma Dorival de Sousa, vice-presidente da Fenacor (Federação Nacional dos Corretores de Seguros).

O corretor Miranda concorda que a diferença no preço final pode ser ínfima, mas defende que as seguradoras fixem um limite de indenização mínimo maior como forma de educar o mercado.

“O valor de aumento entre o limite de R$ 50.000 e R$ 100.000 é realmente baixo, cerca de R$ 50 e exatamente por isso que as seguradoras poderiam praticar um valor mínimo de R$ 100.000, mesmo acreditando que o ideal é de R$ 200.000.”

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Último mês do ano mais longo de nossas vidas

Começamos a viver o último mês de um dos anos mais longos e complexos de nossas vidas. Vamos nos despedir de 2020 daqui poucos dias e, no entanto, temos a sensação de que suas lembranças e experiências nos acompanharão por muito tempo.

A pandemia da COVID-19 ocupou quase todas as nossas ações e reflexões ao longo de 2020. O isolamento social, as mudanças no mundo do trabalho, na vida pessoal e familiar, nas relações sociais, tudo isso é impacto que ainda estamos processando por vezes com ganhos computados em nossa vida e, outras vezes, com grandes perdas e frustrações. Cada um de nós, com toda certeza, terá que dedicar um bom tempo para construir as reflexões sobre 2020 e pensar nas lições que aprendemos, nas experiências positivas que incorporamos e que poderão ser úteis para o futuro.

No âmbito do setor de seguros privados também foi um ano de mudanças e novidades, tanto no campo das relações com os clientes como nas relações institucionais e empresariais. Se nem todas as mudanças foram bem-vindas, o que é certo é que muitas simplesmente nos atropelaram e se instalaram em nossas vidas, como foi o caso do avanço tecnológico e do trabalho em home office. Nenhum de nós foi consultado se desejava essas mudanças mas, com a brevidade possível fomos impactados e obrigados a nos adaptar.
Palavras como resiliência e empatia foram repetidas a exaustão. Lives e webnars encheram a tela de nossos computadores o que aliás, muitas vezes, nos fez passar incontável número de horas olhando para a tela com a sensação que nosso dia começava e terminava em frente a essa caixa mágica que nos conecta com todo o mundo, literalmente

Sentimos saudade da liberdade de circular, viajar, encontrar as pessoas e descontrair. Aprendemos a gostar de reuniões virtuais e do tempo que ganhamos, do maior convívio com aqueles que amamos, das descobertas da tecnologia e de seus recursos infinitos e por vezes, tão práticos e eficiente. Em tudo há prós e contras. Como todas as mudanças esta também nos trouxe perdas e ganhos.

Com essa sensação de que perdemos e aprendemos, ganhamos e superamos, angustiados ou otimistas, vamos virar a página de 2020 em poucos dias e começar a construir um novo ano. Temos muita experiência para aplicar em 2021, temos também muito menos tempo para perder com bobagens e implicâncias, o valor da vida se impôs em meio a milhares de vidas perdidas em todo o mundo.

Não somos mais os mesmos mas, será que somos mesmo melhores? Será que podemos afirmar que saímos da experiência de 2020 com valores mais claramente humanistas e fraternos? Pode ser que ainda seja cedo para avaliar tantas mudanças e desafios que vivemos em 2020, mas, certamente não é cedo para projetarmos o que desejamos realmente para 2021.

E já sabemos que 2021 terá que ser um ano de reconstrução da economia, das oportunidades de emprego e trabalho, de superação, de racionalidade no consumo, de disseminação das ideias de educação financeira e securitária, de inclusão em seguros das camadas de baixa renda da população, de maior segmentação para todos as modalidades de seguros para que o setor possa atender maior quantidade de pessoas em suas diferentes necessidades e opções de vida.

Seguros residenciais que levem em conta a realidade do home office e das crianças estudando em casa; seguros de automóvel que levem em conta que as famílias poderão optar por morar parte do tempo em suas casas de praia ou nos sítios da família, onde antes só passavam férias e finais de semana; seguros de responsabilidade civil com cobertura para empregados que trabalham em casa ou em espaços de coworking; maior segmentação na área da saúde suplementar em especial porque a pandemia ensinou que atenção primária à saúde é muito importante na prevenção de doenças; seguros intermitentes para auto, residência, objetos como notebooks e aparelhos celulares; tantas possibilidades que se abrem! E tantas outras que ainda nem conseguimos imaginar, mas que, certamente poderão ser muito úteis a partir de agora.

O convite de 2021 é para sermos criativos, pragmáticos, objetivos, racionais, tudo sem perder a sensibilidade para identificar o que é melhor para o cliente, do que ele precisa e o que ele nem sabe que precisa mas, vai perceber que precisa em algum momento.

O convite de 2021 é para prezarmos a qualidade no relacionamento com cliente, com o órgão regulador, com as entidades de seguro, de representação do setor. E qualidade se consolida com conhecimento técnico, diálogo, troca de experiências e de ideias.

O convite de 2021 é para menos “mimimi” e muito mais ação! O isolamento social não nos impediu de sermos ágeis e ativos e até que tenhamos vacina e o retorno da liberdade de movimentos, temos que prosseguir ativos mesmo sem sair do lugar, enxergar mais longe mesmo quando temos apenas a tela do computador para contemplar.

Comunicação digital, inteligência artificial, blockchaim, aplicativos, nada substitui a capacidade humana de interagir, de dialogar, de construir soluções em grupo, de agregar equipes na busca de resultados planejados e perseguidos com esforço conjunto.

O convite de 2021 é para que caminhemos com leveza, harmonia e muita determinação. Só assim será possível superar os problemas que 2020 nos trouxe, os desafios que colocou em nosso caminho, as tristezas e superar tudo isso para fazer do novo ano um momento de oportunidades, descobertas, alegrias e projetos.

Feliz 2021 para todos nós! Obrigada 2020 por ter nos testado e provocado. Nossa resposta de superação vai guiar nossos passos no caminho de um novo ano muito feliz!

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Segmentação de produto traz cobertura inédita

O programa ‘Tendências & Destaques’, promovido pela Revista Cobertura recebeu Saint’Clair Lima, diretor da Bradesco Auto/RE, empresa do Grupo Bradesco Seguros. Na oportunidade, os temas discutidos foram os rumos do mercado segurador dentro de um contexto de transformações digitais, o papel do corretor neste novo cenário e as novas proteções no segmento de Ramos Elementares

O diretor destacou as novidades do produto Bradesco Residencial Sob Medida, que conta com novas proteções e assistências. “Um dos grandes diferenciais da segmentação é a cobertura inédita para atividade comercial na residência, que ampara desde escritórios a pequenos comércios ou estabelecimentos dentro da moradia habitual”, afirma.

Além disso, a partir de 2021 novas assistências estarão disponíveis na carteira. São elas, serviço de orientação financeira a consumidores, moradia temporária junto com perda do imóvel ou pagamento de aluguel, reparo de chaveiro para todas as portas da residência, reparo de piscina e sauna, dedetização de residências, reparo de ar-condicionado, limpeza de telhados, assistência funeral, entre muitos outros benefícios para o dia a dia.

“A indústria de seguros vive um momento de grandes oportunidades. Produtos e serviços mais customizados são imprescindíveis, com foco em maximizar a experiência digital do segurado. No caso das seguradoras, a revolução digital permite também maior eficiência operacional, a partir da desburocratização e automatização no fluxo de processos, sem abrir mão do atendimento humanizado”, destacou Saint’Clair.

Neste novo cenário, um dos desafios do corretor é conscientizar o cliente de que ele não pode ficar sem proteção. O corretor continuará sendo protagonista na oferta de seguro, pois o mercado segurador continuará sendo feito por pessoas – a forma de vender que está em um processo de modernização. O conceito de venda de assessoria de risco para o cliente estará cada vez mais presente. “Nossa missão é ajudar o profissional a conquistar mais clientes e oferecer um atendimento rápido e eficaz ao segurado”, conclui.

O vídeo está disponível na integra no link: https://www.youtube.com/watch?v=X8MMaCRFlps

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Entenda o que é e pra que serve o Seguro Rural

Os seguros rurais representam um importante mecanismo de proteção para que os produtores possam investir com alguma segurança de que se ocorrerem adversidades climáticas poderão dar continuidade às suas atividades.

Ao longo dos últimos anos, o agronegócio tem sido o único setor da economia brasileira que vem mantendo crescimento.

Esse resultado é fruto do aumento na área plantada com as principais culturas, e, principalmente, dos investimentos em máquinas, equipamentos e tecnologias e, em consequência, do aumento da produtividade no campo.

Apesar desses resultados positivos, mesmo em anos de safras recordes, eventos climáticos de abrangência regional têm afetado os produtores, causando perdas significativas em suas lavouras e na sua rentabilidade.
Para a adequada proteção das suas atividades é fundamental que os produtores rurais conheçam os seguros disponíveis no mercado, as coberturas oferecidas, os critérios de apuração dos prejuízos e da indenização em caso de eventos climáticos adversos, os riscos excluídos e os procedimentos que devem ser adotados quando da ocorrência de um sinistro.

Nos últimos anos, as entidades que representam o setor produtivo agropecuário e as seguradoras têm discutido as melhorias necessárias para tornar o seguro rural um instrumento de efetiva segurança para a agropecuária brasileira.

Diversas demandas vêm sendo atendidas, contribuindo para a formação de uma cultura do seguro rural mais efetiva, tanto no setor produtivo quanto no mercado segurador

Atividade agropecuária
A atividade agropecuária é dotada de certas peculiaridades que a tornam extremamente arriscada quando comparada a outras atividades empresariais.

O caráter biológico da produção, sua dependência das condições climáticas e a alta volatilidade dos preços são incertezas inerentes ao negócio e merecem atenção especial quanto à gestão dos riscos envolvidos.

A ocorrência de eventos climáticos adversos nas regiões agrícolas do País tem ocasionado prejuízos significativos aos produtores, mesmo considerando o elevado nível de tecnologia aplicado nas atividades rurais.

Nesses casos, a ausência de um seguro agrícola eficiente pode levar os produtores a uma maior dificuldade na sua permanência na atividade rural e no pagamento dos seus compromissos financeiros, e, consequentemente, na busca por ajuda governamental na forma de renegociação de dívidas.

De forma geral, o socorro público gera um ciclo vicioso, que apenas alivia temporariamente a situação do produtor, mas não resolve o problema, além de representar um elevado custo financeiro para o governo e para a sociedade.

A renegociação de dívidas apenas prorroga a solução da crise e deve ser adotada somente em situações extremas de prejuízos nas atividades rurais.

A função de qualquer seguro é transferir as consequências da ocorrência de um determinado risco do segurado para a seguradora.

O principal benefício de um seguro rural eficiente para o produtor é a segurança para continuar investindo na produção e se manter competitivo no agronegócio, mesmo sob condições de perda patrimonial ou frustração de safra.

Modalidades de Seguros Rurais
A legislação prevê as seguintes modalidades de Seguros Rurais:
– Seguro agrícola;
– Seguro pecuário;
– Seguro aquícola;
– Seguro de florestas;
– Seguro de penhor rural – instituições financeiras públicas e instituições financeiras privadas;
– Seguro de benfeitorias e produtos agropecuários;
– Seguro de vida do produtor rural; e
– Seguro de Cédula de Produto Rural (CPR).

Observação: A modalidade de seguro de Cédula de Produto Rural (CPR) não está sendo comercializada atualmente no mercado brasileiro.
Para o conhecimento das principais modalidades dos seguros rurais, apresentamos conceitos básicos, fundamentos e informações de cada modalidade.

Seguros Patrimoniais Rurais
Seguro de Penhor Rural – instituições financeiras públicas e instituições financeiras privadas
Seguro de Benfeitorias, Máquinas Equipamentos e produtos estocados
A necessidade de aumento da eficiência na produção agropecuária empresarial tem levado a significativos investimentos em novas tecnologias, máquinas, equipamentos e instalações nas propriedades rurais.

Esse patrimônio do produtor rural está sujeito a riscos como roubo, vendaval, raio, explosão, quebra, colisão, incêndio, danos elétricos e outros que podem paralisar a produção e gerar prejuízos expressivos para o produtor rural.

Nesse sentido, o seguro é importante para prover a reposição dos bens sinistrados e permitir a continuidade da exploração agropecuária, com o menor impacto possível à produção.
Cabe ao produtor avaliar quais são os riscos cobertos pela apólice e decidir se atendem à proteção necessária.

Entre os seguros destinados ao patrimônio rural, é necessário fazer a distinção entre os ramos abaixo:
Seguro de Benfeitorias e Produtos Agropecuários: seguro para o patrimônio rural, como máquinas e implementos, construções rurais e produtos armazenados que não estejam vinculados como garantia de operação de crédito rural.

Seguro de Penhor Rural: seguro do patrimônio rural como máquinas e implementos, construções rurais e produtos armazenados que estejam vinculados como garantia de operação de crédito rural.
Nos seguros patrimoniais, não há um referencial de preço (como a tabela FIPE utilizada nos seguros de automóveis).

Assim, o produtor deverá observar se o valor a ser segurado descrito na apólice corresponde ao valor de reposição do bem.

A comparação entre diversos produtos de seguros patrimoniais não deve ficar restrita ao custo da apólice, devendo ser avaliados os riscos cobertos, o valor da franquia e o limite máximo de indenização da apólice.
Seguro de Vida do Produtor Rural

Este ramo de seguro oferece apoio financeiro aos mutuários de operações de crédito rural.
Isso significa que ao tomar crédito para custeio ou investimento da produção, o produtor poderá contratar uma apólice de seguro que garanta a liquidação da dívida em caso de morte ou invalidez, deixando os familiares mais tranquilos.

Este seguro também pode oferecer apoio financeiro para despesas de sepultamento e documentação.

Seguros Agrícolas
Ramo de seguro rural destinado à cobertura de perdas na atividade agrícola, decorrentes, principalmente, de fenômenos climáticos, podendo também ser conjugado com o risco de preço.
A cobertura do seguro se dá desde a emergência da planta até a colheita da lavoura.
Neste Guia, aprofundamos as informações sobre essa modalidade de seguro, considerando sua importância para a permanência do produtor na sua atividade.

Objeto do Seguro
O objeto do seguro define qual o interesse segurável da apólice, que determinará o limite máximo de indenização (LMI) ou limite máximo de garantia (LMG) das coberturas contratadas.

Esse é o valor que será considerado para indenização, no caso de ocorrência de evento climático amparado pelo seguro.

Existem alguns tipos básicos de seguros agrícolas com diferentes critérios para a formação do limite máximo de indenização (LMI).

Seguro de Custeio: o LMI é calculado com base no valor do desembolso para o custeio da lavoura segurada. É devida indenização quando a produtividade obtida com a cultura é inferior à produtividade garantida na apólice, comprometendo a capacidade de pagamento do valor do custeio.
Seguro de Produção (Produtividade e Preço): o LMI é calculado com base na produtividade garantida para a área a ser segurada multiplicada por um preço estabelecido no momento da contratação para cada unidade a ser produzida. Esse preço utilizado na contratação será o mesmo utilizado no caso de eventual indenização.
Seguro de Faturamento ou Receita: o LMI é calculado com base no faturamento a ser obtido com a produção, considerando a produtividade esperada e preço do produto no mercado futuro. A indenização ocorre quando a produtividade obtida e/ou preço de mercado da cultura na época da colheita reduzem o faturamento obtido a nível inferior ao faturamento garantido na apólice. É importante ressaltar que o preço do produto considerado na contratação e na indenização não é o preço praticado nas regiões produtoras e sim o observado nos contratos comercializados na B3.
Seguro de Índices Climáticos (Paramétrico): o LMI é calculado com base no valor esperado pelo cliente a ser obtido com a produção. Trata-se de um produto customizado de acordo com a necessidade específica do cliente, considerando as oscilações dos parâmetros climáticos, sendo os principais temperatura e precipitação. Os índices e prazos de cobertura são definidos em conjunto com o cliente e os resultados são apurados por meio de consulta em bases públicas de coleta de informações meteorológicas. A indenização é calculada por meio da verificação dos índices coletados e os índices segurados pelo cliente. A indenização ocorre de forma simplificada, após a apuração dos índices.

Forma de Contratação das Coberturas do Seguro Agrícola
a) Seguros Multirriscos: seguros nos quais são cobertos diversos riscos climáticos numa única cobertura.
Na cobertura básica normalmente estão inclusos os principais riscos climáticos, tais como chuva excessiva, seca, geada, granizo, raio e incêndio.

Quando se tratar de seguro de faturamento/receita, a variação de preço da cultura também será um dos riscos cobertos.

Nos seguros agrícolas é importante observar as seguintes variáveis:
Produtividade Esperada: Trata-se da referência de potencial produtivo da lavoura segurada. Deverá corresponder tanto quanto possível à média histórica de produtividade da área a ser segurada. O mercado segurador geralmente define este parâmetro com base em série histórica do IBGE, banco de dados de cooperativas e instituições financeiras e até do próprio produtor rural.

Nível de Cobertura: Refere-se a um percentual de proteção garantido pela apólice aplicável à produtividade esperada ou faturamento esperado. Varia entre 65% e 80% conforme a seguradora e o produto agrícola. Quanto maior o nível de cobertura, maior a proteção oferecida pela apólice.

Riscos Excluídos: Variam de um seguro para outro, mas normalmente são excluídas, por exemplo, as perdas causadas por pragas e doenças, plantio fora do período indicado pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) para uma determinada cultura, falhas de manejo.
Coberturas Adicionais: Alguns seguros oferecem a possibilidade de contratação de coberturas adicionais à cobertura básica, tais como cobertura de replantio.

b) Seguros de Riscos Nomeados: seguros nos quais os riscos cobertos são apresentados em coberturas distintas, havendo a possibilidade de contratar apenas as coberturas de maior interesse. Os riscos cobertos mais comuns são granizo e/ou geada e/ou incêndio.

Quando destinado a culturas de grãos e cana-de-açúcar, a indenização em caso de sinistro costuma basear-se na proporção da área atingida pelo evento em relação à área total segurada.
Em alguns casos pode se basear também na perda de produtividade.

Nas culturas de frutas e hortaliças, as perdas podem ser contabilizadas pela análise da redução da produção e depreciação da qualidade, de acordo com as condições contratadas.

Franquia e Participação Obrigatória do Segurado (POS)
É importante atentar à franquia da apólice, que corresponde ao valor ou percentual definido na apólice referente à responsabilidade do segurado nos prejuízos indenizáveis decorrentes de sinistros cobertos.
Assim, por exemplo, se a franquia estipulada na contratação do seguro for de 10%, quando ocorrer a apuração do prejuízo, esse percentual será deduzido para a definição do valor líquido a ser recebido em indenização.

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Em ação preventiva, Polícia consegue prender grupo envolvido em golpe contra seguradora

O site O Mato Grosso informou, em matéria publicada dia 27/11, que a Polícia Rodoviária Federal, em procedimento de fiscalização preventiva, abordou um veículo VW/Saveiro CD Cross MA, com quatro ocupantes. Após a primeira averiguação e elementos no interior do veículo, foi levantada a suspeita por parte da equipe policial.

O condutor do veículo relatou que estava somente indo à Goiânia resolver “negócios”, os quais que não soube explicar com exatidão, apresentando muita divergência e confusão nas informações relatadas.

Diante dos fatos, em tese, foi identificado o crime de estelionato, aplicado contra seguradoras de veículos, os mesmos foram encaminhados, à Delegacia de Polícia Judiciária civil local, para os procedimentos cabíveis.

Os ocupantes quando questionados, relataram que cederam seus nomes para o Condutor, para que esse fizesse registro de veículos e também contratasse seguros, recebendo em troca a quantia de R$ 2.000,00 cada um.

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BTG Pactual digital aumenta captação de previdência privada na pandemia

O banco aposta em planos multifundos flexíveis, taxa zero de carregamento e de administração, de acordo com o perfil de investimento, para atrair clientes

No auge da pandemia, entre os meses de março e maio, os resgates de fundos de previdência foram maiores do que as aplicações, apresentando um saldo líquido negativo acumulado de 7,2 bilhões de reais, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Mas a debandada durou pouco tempo. Os meses seguintes já mostraram uma recuperação. Até setembro, o saldo estava positivo em 22,6 bilhões de reais, segundo a entidade.

Para o BTG Pactual digital, o cenário foi outro. O banco digital teve menos de 1% de evasão de recursos na pandemia, e o mês de abril foi o período em que sua seguradora mais captou investimentos em previdência privada durante todo o ano de 2020, com 12% de aumento na carteira.

Gabriel Escabin, head de Previdência do BTG Pactual digital, explica que a empresa não registrou queda significativa nos aportes em previdência, mas, sim, uma movimentação de perfil de investimentos – clientes que deixaram a renda fixa para apostar em renda variável, e vice-versa. “Isso foi possível graças aos produtos da seguradora do banco, que facilitam a mudança, e à gestão eficiente dos investimentos dos clientes, que aplicaram seus recursos de maneira mais inteligente, aproveitando as oportunidades do mercado.”

E o ritmo de captação continua aumentando. Nos últimos quatro meses, o BTG Pactual digital subiu duas posições no ranking de seguradores do mercado. “Isso é resultado do bom trabalho que realizamos para nossos clientes, levando educação financeira, conhecimento sobre produtos e oferecendo gestão de qualidade”, afirma Escabin. “A curadoria do BTG Pactual é o grande diferencial na entrega dos nossos produtos.”

Diferenciais
Entre os atrativos dos planos de previdência privada do BTG Pactual digital, o executivo destaca três diferenciais. O primeiro é que o banco não cobra taxa de carregamento. “Recentemente, os bancos também deixaram de cobrar, mas só para novos clientes, ou seja, os antigos pagam carregamento de entrada ou saída”, conta o executivo. “Esse tipo de taxa é abusivo, pois não contempla o cenário de investimentos que vivemos atualmente.”

A segunda vantagem dos planos do BTG é não segregar a taxa de administração por valor de acesso ao produto. Hoje, as seguradoras cobram taxas proporcionais aos valores investidos – quanto mais o cliente investe, menor é a taxa paga. Isso acaba não sendo interessante para o cliente, por isso o banco cobra a taxa de administração de acordo com o perfil de investimento, de seu risco e do trabalho que ele dá ao gestor para alcançar a métrica.

“Não cobramos para ter um resultado financeiro, mas, sim, pelo valor agregado, para termos esse cliente na casa, assim mantemos uma relação de longo prazo com ele”, diz Escabin.

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2021 – Tendências

Uma das mais conceituadas agências de marketing digital brasileiras apresentou nesta semana o que são, segundo os seus estudos, o que seriam as 5 principais tendências para 2021, já considerando que a pandemia está aí e, ao contrário do que muitos pensam, não estará vencida no primeiro semestre.

Dizem eles que a tendência de Vendas à Distância veio para ficar, sobretudo por conta da conveniência que os consumidores têm para adquirir produtos e serviços quando quiserem, nos dias e horários que quiserem. De certa forma podemos dizer que é o enterro do “horário comercial” que daqui para frente  terá que ser repensado. Será de fato 24 x 7  sempre que o cliente assim quiser, deverá haver alguém para interagir com ele para o que for importante (o resto será feito de forma digital).

A segunda tendência é que os clientes já experimentaram e gostaram de poder acessar os produtos e serviços por multicanal. “Isso porque, no meio digital, os consumidores entram no funil de vendas em diferentes estágios, e também não ficam presos a um único canal” e, assim, os clientes em potencial exigem que seus canais preferidos estejam disponíveis para que possam comprar da maneira como preferirem. Para atender a essas expectativas, empresas precisam ampliar os diferentes canais, além de oferecer uma boa experiência, independentemente de canal ou dispositivo, seja pelas mídias sociais, aplicativos de mensagens, canais de mídia etc.

Segundo a agência digital, combinar interações humanas e digitais é outra tendência para o próximo ano. Eles ressaltam que mesmo que agora as vendas sejam cada vez mais digitais, a interação pessoal continua sendo uma parte essencial e até indispensável do processo comercial. É essa interação com o pessoal de vendas permite construir relacionamento, desenvolver confiança e identificar novas oportunidades.

A quarta tendência é o Social Selling. Facebook, Instagram, TikTok e LinkedIn, por exemplo, vão crescer muito e já há outras opções nascendo. 

Finalmente, a quinta tendência é a aceleração da Transformação Digital, o que exige investimento em reinvenção dos processos de trabalho, comerciais e operacionais. Neste aspecto é importante ressaltar que não se tem mais o monopólio da informação sobre os produtos e serviços oferecidos pela empresa aos seus clientes e o que de fato fará diferença é o caráter consultivo das relações, mesmo digitais, para explicar e complementar as informações que o consumidor já tem.

Os corretores de seguros têm que estar prontos para gerir os seus negócios da forma que eles existem hoje, mas inevitavelmente, implantar transformações muito importantes nos próximos meses e anos, para que possam estar inseridos em um novo mercado que deu as caras em 2020 e deve avançar em 2021. 

Uma boa dica é se capacitar para isto está no meu convite para que você possa conhecer e vir a cursar o MBA em Gestâo de Negócios de Seguros da Universidade Católica de Petrópolis que você poderá cursar de qualquer lugar do Brasil pela internet, em sábados quinzenais (das 8h30 as 17h00) com aulas ao vivo (ou gravadas para assistir durante a semana). Confira em  http://www.ipetec.com.br/mba-em-negocios-de-seguros-ead/ . Início em Janeiro/2021. O foco é a gestão empresarial estratégica dos vários negócios de seguros, com foco em corretores de seguros, concessionárias, assessorias e demais negócios da cadeia produtiva de seguros e saúde suplementar.    

Sergio Ricardo de M Souza
Executivo dos Mercado de Seguros com mais de 20 anos de experiência. Mestre em Sistemas de Gestão – UFF/MSG, MBA em Sistemas de Gestão – GQT – UFF. Engenheiro Mecânico – UGF. Foi superintendente técnico e comercial na SulAmérica Seguros. Foi membro da ANSP – Academia Nacional de Seguros e Previdência e foi Diretor do CVG – Clube Vida em Grupo RJ. Fundador do Grupo Seguros – Linkedin. Associado da ABGP, PRMIA, IARCP. Colunista da Revista Venda Mais e do Portal CQCS. Coordenador de Pós-Graduação e Professor dos programas de Pós-Graduação do IBMEC, UFF, IPETEC UCP, ENS, FGV, FUNCEFET, UVA, CEPERJ, ECEMAR, ESTÁCIO DE SÁ, TREVISAN, IBP, CBV. É, atualmente, coordenador acadêmico de vários cursos de pós-graduação, como o MBA Saúde Suplementar http://www.ipetec.com.br/mba-em-saude-suplementar-ead/, do MBA Gestão de Negócios de Seguros http://www.ipetec.com.br/mba-em-negocios-de-seguros-ead/ e do MBA Governança, Riscos Controles e Compliance na UCP. Sócio-Diretor da Gravitas AP – Consultoria e Treinamento, especializada em gerenciamento de riscos, seguros, saúde suplementar e resseguro. www.gravitas-ap.com(sergioricardo.gravitasap@gmail.com).

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A trabalhosa volta por cima

Depois de um escândalo que quase derrubou a empresa criada há 80 anos, a nova gestão do IRB saneou sua contabilidade em um prazo recorde. Daí vieram relatórios negativos que surpreenderam pequenos investidores. Eles suspeitam de manipulação

A história do IRB Brasil Re, empresa que já teve o monopólio no setor de resseguros, tem se mostrado um caso exemplar das fragilidades do mercado de capitais e das dificuldades das companhias de capital aberto em se reerguerem. As ações do IRB estiveram entre as mais comentadas da B3, a Bolsa brasileira, até o início deste ano. Até que estourou um escândalo de má gestão que derrubou os seus papéis. Uma nova administração, tendo à frente Antônio Cássio dos Santos, ex-CEO do Grupo Generali, focou a partir de março na limpeza do balanço, na transparência e no reforço do compliance. Em um período muito curto, conseguiu reverter as expectativas, numa ação bem-sucedida que culminou com um aumento de capital de R$ 2,3 bilhões, com aportes de sócios como Bradesco e Itaú.PUBLICIDADE

Esse esforço foi reconhecido. Mesmo que as ações tenham vivido uma montanha-russa, pequenos investidores apostavam que os papéis refletiriam o novo momento, apesar de levarem um tombo de 80%. Isso ocorreu até que novas turbulências surgiram, especialmente quando o banco UBS BB lançou um relatório pessimista que surpreendeu o mercado no início de outubro. Foi uma mudança total de visão. Em janeiro, antes de o escândalo estourar, o UBS aumentou o preço-alvo das ações para R$ 50 e reiterou sua recomendação de compra. Porém, em 5 de outubro, o UBS BB (denominação após a parceria com o Banco do Brasil) passou a recomendar a venda das ações, que desabaram 17,11% em um único pregão. Apontou um preço-alvo de R$ 4,60, bem abaixo do valor negociado, o que provocou uma movimentação atípica dos papéis.

Isso irritou investidores privados. Mais de 40 fizeram uma denúncia à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Roberto Kurylenko, de Porto Alegre, é um deles. Ele participa ativamente de foros de aplicadores e acompanha com lupa as posições da companhia. “O relatório apontou um preço-alvo muito baixo, considerando o lucro da companhia. Colocou um viés muito negativo, pegaram os piores números”, diz. Como outros, ele suspeita de manipulação. Vê conflito de interesses em bancos que fazem previsões negativas e ao mesmo tempo aplicam no mercado de “shorts” (quando se aposta na baixa). Ainda que a regulação impeça que a mesma instituição atue ao mesmo tempo nos dois lados, o fantasma da interferência é corrente. Carlos Eduardo Murilo, de Uberaba (MG), também ficou indignado. Além de acionar a CVM, enviou uma denúncia para dezenas de autoridades. “Foi um verdadeiro terrorismo, dá a impressão que foi combinado. Destruíram a vida de muita gente. Uma empresa de 80 anos com R$ 20 bilhões de patrimônio não pode virar pó. Querem tirar os pequenos investidores do negócio”, diz. No jargão do mercado financeiro, é a disputa entre sardinhas e tubarões. “Há muita manipulação na Bolsa”, concorda Tania G. Mangolini, que investe desde 2019. “O IRB é uma nova empresa, está se reinventando bem rápido. A nova gestão está fazendo um trabalho excepcional. E as ações não reagem, parece que estão travadas “, afirma.

A CVM diz que o processo aberto por esses investidores — sigiloso — ainda está em andamento. E não é o único. “O mercado está sujeito à regulação. O problema é que a CVM muitas vezes age tardiamente e não tem braço suficiente”, diz Marcos Roberto de Moraes Manoel, coordenador da área de direito societário e mercado de capitais do escritório Nelson Wilians Advogados. “O acionista minoritário tem uma proteção muito deficiente. Não se leva a sério a defesa deles”, afirma. O resultado é o enfraquecimento do mercado e a fuga dos estrangeiros. O dado é alarmante porque o número de aplicadores na Bolsa cresceu para 3 milhões de pessoas físicas — eram 800 mil em 2018. Só neste ano, cresceu cerca de 80%. Apenas com os papéis do IRB, elas negociaram mais de R$ 8 bilhões em 2020. A ação também é a terceira mais procurada no Google, com mais 550 mil buscas.

Números positivos

A atual direção da companhia sustenta que o caminho da recuperação é claro. Ao divulgar os resultados do terceiro trimestre, reportou prejuízo de R$ 229,8 milhões. Sem os contratos que estão sendo expurgados do balanço, ela já teria registrado um lucro líquido de R$ 149,4 milhões. Os dados positivos acontecem depois de uma grande investigação, que auditou dados até 2018. Isso gerou uma denúncia entregue à CVM, à Superintendência de Seguros Privados (Susep) e à seção fluminense do MPF. A ação corre em segredo de Justiça. Os acionistas decidiram responsabilizar os antigos gestores. Quanto ao processo citado acima, o UBS BB afirma: “Apoiamos a qualidade de nossos relatórios e refutamos quaisquer alegações de conflito de interesse, juntamente com outras acusações infundadas que foram feitas. Acreditamos que nosso relatório é equilibrado, independente e fornece uma análise objetiva para nossos clientes institucionais”. “Ficou esse gosto amargo para o pequeno investidor”, diz Eduardo Guimarães, especialista em ações da corretora Levante. “O atual ‘management’ do IRB é bom, o mercado tem essa percepção. Mas eles têm um trabalho longo pela frente. Pegaram uma terra arrasada”, afirma.

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Seguro auto: trafegar em estradas não autorizadas pode inviabilizar pagamento de perdas e danos

Há pouco tempo, o caso de um turista que capotou seu carro particular após tentar subir uma duna na praia de Búzios, em Nísia Floresta, na Grande Natal, reacendeu o alerta sobre os perigos de se aventurar sem o auxílio de guias e condutores experientes em vias turísticas de difícil condução. Felizmente, o recente acidente não deixou feridos, apenas danos materiais ao veículo, além do prejuízo financeiro para o proprietário.

Isso porque, mesmo se o carro estiver com o Seguro Automotivo em dia, casos como este estão previstos na lista dos riscos excluídos e das situações em que os segurados perdem o direto à cobertura. “Perdas ou danos ocasionados pelo mau uso do veículo, com exposição deliberada a grandes riscos, ou por trafegar em estradas ou vias não autorizadas – dunas, por exemplo – bem como em praias e regiões ribeirinhas, não são cobertos pelo seguro auto”, alerta Jorge Fagundes, representante do Sindicato das Seguradoras do Norte e Nordeste (Sindsegnne).

Segundo o especialista, é preciso que todo proprietário tenha em mente que, ao contratar um seguro para seu carro, está assumindo um compromisso bilateral com a seguradora. Ou seja, tanto o contratante quanto o contratado passam a possuir direitos e deveres específicos a depender da cobertura, dispostos na apólice. “Por isso, é de suma importância que o segurado, seja ele contratante de qualquer produto de seguro, leia a sua apólice atentamente e tire todas as dúvidas com o seu corretor para evitar surpresas futuras”, finaliza Fagundes.

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Projeto de Rogério veda reajuste dos planos de saúde

O líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (SE), apresentou o Projeto de Lei 5235/2020 com intuito de vedar o reajuste dos planos de saúde para o ano de 2021 em decorrência dos efeitos socioeconômicos provocados pela pandemia de Covid-19.

Para isso, a proposta altera o artigo 16 da Lei 9.656/98 que regula os planos e seguros privados de assistência à saúde. Assim, reajustes e revisões das contraprestações pecuniárias só poderiam ser realizados após janeiro de 2022.

Em 19 de novembro, a Agência Nacional de Saúde (ANS) determinou que os planos de saúde deverão reajustar os valores de 2020 – os quais foram congelados por conta da pandemia, de forma diluída em 12 meses – a partir de janeiro de 2021. Na avaliação do senador Rogério Carvalho, a possibilidade de reajuste já no próximo ano ignora as consequências nefastas que a pandemia provocou na economia.

“É fundamental que o Congresso Nacional crie leis de proteção aos consumidores. Para tanto, apresento o projeto para a manutenção do valor das prestações pecuniárias dos planos de saúde para o ano de 2021 e escalonamento do resultado do congelamento nos anos que se Já o resultado do congelamento dos valores no próximo ano deverá ser escalonado em reajustes ao longo dos próximos 5 anos, a partir de janeiro de 2023.

Nota técnica da ANS (Nº 4/2020/DIRAD-DIOPE) apontou que por conta da menor demanda por serviços médicos no período de pandemia – resultado da necessidade de isolamento social – o rendimento das operadoras mais que triplicou em 2020, apresentando os melhores indicadores da última década até o segundo trimestre de 2020.

Confira a íntegra da proposta

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