Corretores de seguros: Lideranças tentam reverter pontos que prejudica a categoria

A medida Provisória 905/19, editada em 11 de novembro traz consequências à profissão do Corretor de Seguros. Em seu novo artigo, o presidente do Sincor SP, Alexandre Camillo, fala sobre o que está sendo feito para a manutenção dos direitos da categoria. Confira na íntegra: https://bit.ly/38TC5KC

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Proagro e Seguro Rural registram 6.719 comunicados de perdas pela seca no RS

Levantamento realizado pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) mostra que o Proagro e o Seguro Rural registraram 6.719 comunicados por perdas pela seca no Rio Grande do Sul. Os pedidos dos produtores se concentraram nas perdas no milho (3.662), que representaram 54,5% do total de comunicados do Proagro ou Seguro nas três culturas mais afetadas – milho, soja e uva.

O levantamento foi realizado na semana de 20 a 24 de janeiro com as companhias seguradoras e utilizando dados do Banco Central de Proagro. Já a soja e uva somaram 3.057 avisos de pedidos de seguro ou Proagro.  O levantamento considerou apenas os avisos em função da seca que assola o Rio Grande do Sul para as três principais atividades com mais solicitações de pedidos de seguro ou Proagro.

Crédito rural com contratação de seguro e Proagro

No Rio Grande do Sul, há 103.314 contratos de Proagro para a safra 2019/2020, com valor segurado de R$ 4,64 bilhões. Desse total, o milho corresponde a 40.917 operações, com produção segurada de R$ 1,06 bilhão; a soja, 53.794 operações com valor segurado total de R $3,1 bilhões; a  uva, 1.355 operações que garantem importância segurada de R$ 61,5 milhões e as outras culturas representam 7.248 operações (produção segurada de R$ 412,1 milhões), conforme dados do Banco Central.

Proagro

O levantamento da secretaria, com dados das principais instituições financeiras do Rio Grande do Sul que operam o crédito rural, mostra também que os produtores contrataram Proagro ou Seguro Rural como mitigadores dos riscos de perdas de produção em caso de problemas climáticos.

No Rio Grande do Sul, 41% da área de soja, 50% de milho e 60% de uva têm mitigadores de riscos de Proagro ou Seguro Rural. A área plantada de milho no estado foi de 791,4 mil hectares com 46% financiada com crédito rural. Dos 5,9 milhões de hectares plantados de soja, 38% foram com financiamento do crédito rural.

O Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural (PSR) apoiou também a contratação de 7.505 apólices dos produtores de uva em 27,9 mil hectares, que representa 59% da área do estado para a cultura.

No Banco do Brasil, por exemplo, dos 50.657 contratos de custeio de soja e milho para safra 2029/2020, 92% têm mitigadores de risco, sendo 96,7% no milho e 89,5% na soja. No Sicredi, 98,12% das 48.316 operações de crédito de milho e soja contrataram seguro ou Proagro e apenas 1,88% dos contratos estão sem os mitigadores. Nestes casos, geralmente tratam-se de produtores com outras garantias contratuais.

Entre os contratos de seguro rural, com apoio do PSR, das três culturas mais afetadas, foram contratadas 13.262 apólices com valor segurado de R$ 2,19 bilhões. Foram 7.505 para uva, 5.264 para soja e 493 para o milho, este último com contratações em grande volume no Proagro.

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Congresso ‘BRASESUL 2020’ terá participação do presidente da CNseg

Evento terá como tema central “Customer Sucess”

O presidente da CNseg, Marcio Coriolano, participará de um debate  no Congresso Sul Brasileiro dos Corretores de Seguros (BRASESUL) sobre o tema “Momento Atual do Mercado para os Corretores de Seguros”. O painel terá a participação das maiores autoridades do mercado segurador no Brasil.

Os sindicatos de Corretores de Seguros dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, organizam o evento que acontece nos dias 14 e 15 de maio, em Foz do Iguaçu, no Paraná. O tema central do evento será “Customer Sucess”, que tem por conceito três pilares:

O Congresso tem o objetivo de reunir os corretores de seguros do sul do país no maior evento do mercado segurador da região, discutir temas relevantes para o crescimento da classe e trocar informações. São esperados aproximadamente 2.000 congressistas.

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Setor de Seguros tem adesão maciça a portal de atendimento ao consumidor

Mesmo com grande adesão à ferramenta consumidor.gov.br, companhias do Setor de Seguros não estão entre as mais reclamadas

Em 2020, quando a plataforma Consumidor.gov.br completa 6 anos de existência, o Setor de Seguros apresenta adesão de 83% do mercado. A CNseg apoia a iniciativa e acompanha sua evolução desde o lançamento, em 2014, que considera uma solução tanto para os consumidores como para as empresas.

A adesão maciça é significante, e a plataforma representa um importante “serviço gratuito, simples, rápido, transparente e legitimado pelo poder público, em que o consumidor pode resolver seus conflitos de consumo sem sair de casa”, afirma a Diretora de Relações de Consumo e Comunicação da CNseg, Solange Beatriz Palheiro Mendes.

Desde 2014, foram mais de 2 milhões de demandas e 500 empresas inscritas no Consumidores.gov.br. Entre elas, 62 atuam em Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização. A seguir, Solange Beatriz Palheiro Mendes faz um balanço dos 6 anos de existência da ferramenta do ponto de vista do Setor Segurador:

1. Qual a sua visão geral sobre o Consumidor.gov.br na qualidade de membro do Comitê Gestor da Plataforma?

A avaliação é muito positiva. Como política pública, a plataforma é um exemplo de como o Governo pode inovar, sendo eficaz, facilitando a vida do cidadão, deixando espaço para que o mercado desempenhe o seu papel. Em um mundo onde o consumidor está cada vez mais exigente e informado, e as relações de consumo estão cada vez mais complexas, simplificar a interação entre consumidores e fornecedores é o caminho mais eficaz para solucionar conflitos. A plataforma é uma importante ferramenta tanto para os consumidores como para as empresas.

2. Quais são as vantagens do Consumidor.gov para os consumidores?

A primeira delas é se tratar de um serviço gratuito, simples, rápido, transparente e legitimado pelo poder público, em que o consumidor pode resolver seus conflitos de consumo sem sair de casa, em um ambiente de fácil acesso, seguro, com contato direto com as empresas, e que se mostra extremamente ágil.

O Consumidor.gov.br possibilita que uma demanda seja solucionada no prazo de 10 dias, o que, se comparado com outras vias, como o Judiciário, é uma imensa vantagem. Isso sem falar na redução dos custos para a sociedade, já que o custo do processo para os cofres públicos é muitas vezes maior que o valor do próprio direito pleiteado pelo consumidor.

Além disso, a plataforma confere o protagonismo ao consumidor, e junto com o protagonismo atribui responsabilidade. Depois que o consumidor recebe a resposta, ele deve avaliá-la e decidir, ele mesmo, se sua demanda foi resolvida, indicando uma nota para o atendimento. Como as avaliações são públicas, a plataforma também serve como referência de consulta para os consumidores a respeito da qualidade do serviço prestado pela empresa com a qual pretende contratar, e de comparação do desempenho com o das concorrentes para qualificar a sua decisão.

3. E para as empresas?

 

Para as empresas as vantagens também são grandes. A plataforma cria mais um canal em que o consumidor pode fazer contato, questionar uma decisão ou até mesmo demonstrar sua insatisfação.

Poder solucionar a demanda do consumidor diretamente é sempre uma oportunidade que deve ser celebrada. Isso gera a possibilidade de que a empresa leve compreensão do seu produto para o consumidor, seja sua resposta positiva ou negativa. É uma chance de reconquistar o cliente insatisfeito. Além disso, claro, essa tratativa aumenta a possibilidade de que a reclamação não chegue em uma instância sancionatória.

4. O setor de Seguros tem uma adesão significativa à plataforma? 

Sim, a representação do Setor de Seguros na plataforma é muito significativa, e isso não é de hoje. O Setor comprou essa ideia desde o lançamento, em 2014. A interação com a SENACON sempre foi uma constante do relacionamento da CNseg com o Governo.

No primeiro ano do Consumidor.gov.br, 32 companhias de Seguros, Previdência Complementar Aberta, Capitalização e Saúde Suplementar (associadas à FenaSaúde) já atendiam seus consumidores pela plataforma. Com os anos, esse número foi crescendo e hoje temos 62 empresas aderentes. Isso representa 83% da arrecadação do total de associadas da CNseg.

Se abrirmos esse número por segmento, teremos 71% das companhias que atuam em Seguros Gerais, e aqui vale o parêntese de que parte desses seguros não caracterizam relação de consumo, por serem seguros de grandes riscos, 88% de Seguros de Pessoas e Previdência Complementar Aberta, 82% da Capitalização e 84% das Seguradoras e Operadoras de Planos de Saúde associadas à FenaSaúde.

5. E em número de demandas, a participação do Setor também é alta?

O número de demandas do Setor vem crescendo em um ritmo semelhante ao do crescimento total da plataforma, que acompanha a maior publicidade promovida pela Senacon (no começo, a publicidade era praticamente inexistente) e a divulgação informal feita pelos próprios usuários. Em 2015, tivemos 2.276 demandas entre as 184.242 da plataforma, 1,24%. Em 2018, 8.035 das 609.644 ocorrências na plataforma foram do Setor: 1,32%. Para 2019, os primeiros números indicam uma participação de 1,5% (11.728 de 780.180 demandas).

Ficamos satisfeitos por ver que, mesmo com a adesão maciça das empresas, o número de reclamações em relação ao total da plataforma não coloca o setor de seguros entre os mais reclamados. Entendemos que isso demonstra que o serviço prestado pelo Setor é de qualidade, e que as reclamações são a exceção e não a regra.

6. Existem iniciativas para fomentar a participação do setor de seguros na plataforma?

Sim, existem iniciativas tanto do Poder Público como da própria CNseg enquanto entidade representativa do Setor. A Susep, por exemplo, firmou acordo de cooperação técnica com a Senacon com a finalidade de incentivar a participação das empresas na plataforma. Já a Secretaria criou o Selo do Consumidor.gov, destinado às empresas que participam há mais de um ano e cumprem o termo de adesão, e muitas empresas do nosso setor já inseriram o selo nos seus sites e materiais de comunicação.

Nós entendemos que também é papel da CNseg incentivar a adesão, e temos feito isso desde o lançamento da plataforma. Algumas iniciativas são a interação constante com a Senacon, seja pela participação dos seus representantes em nossos eventos, oportunidade de divulgar a plataforma, seja pela minha participação no Comitê Gestor do Consumidor.gov.br.

Além disso, o Consumidor.gov.br tem estado constantemente na pauta das Comissões Temáticas que discutem assuntos referentes ao atendimento do Consumidor. As Comissões de Ouvidoria e de Relações de Consumo da CNseg são compostas por profissionais de todo o mercado, que compartilham melhores práticas em relação à plataforma, o que também serve de incentivo às empresas congêneres e eleva a régua de atendimento.

7. Além de fomentar a adesão ao Consumidor.gov.br, a CNseg utiliza os dados da plataforma?

A CNseg monitora as demandas dos Setor na plataforma desde seu início, utilizando as informações disponíveis como insumo nas discussões internas com a finalidade de aprimorar o desempenho do Setor.

A partir de 2016, passamos a produzir o Boletim das Reclamações do Setor de Seguros no Consumidor.gov.br, que concentra os indicadores das associadas da plataforma e é importante para nos dar a fotografia do Setor, mantendo um registro da evolução da atuação das nossas associadas na plataforma.

8. Há algum ponto do Consumidor.gov.br que o Setor Segurador entenda que ainda precise melhorar?

Em geral, a avaliação do Setor em relação à plataforma é muito positiva, por todos os fatores citados anteriormente. No entanto, um ponto que ainda preocupa as seguradoras é a questão da avaliação do consumidor sobre o atendimento.

Como o consumidor avalia se foi ou não atendido sem nenhum tipo de mediação, nós entendemos que em alguns casos essa avaliação pode ser injusta, por vezes até em detrimento da lei ou da regulação setorial.

No nosso caso específico, de um setor extremamente regulado e que cuida de um fundo coletivo, essa metodologia de avaliação ganha um contorno mais dramático. Por exemplo, suponhamos que o consumidor não tenha direito à indenização que pleiteia porque o risco simplesmente não está coberto no contrato, e essa informação foi devidamente esclarecida no momento da compra, caso a seguradora o indenize estará prejudicando toda a coletividade que contratou aquele mesmo produto e colocará a sua solvência em risco.

A seguradora tem o dever de de ser rigorosa na análise de cada sinistro, garantindo sempre a observância da Lei, da regulação e dos direitos previstos no contrato não so desse consumidor mas de todos os consumidores que compõem o mútuo. Mas na plataforma, ao negar um sinistro indevido, a seguradora fica sujeita a receber uma avaliação negativa que pode comprometer sua reputação.

Essa realidade impõe um reforço ainda maior da responsabilidade que o consumidor possui como utilizador da plataforma, tanto na atribuição da nota do atendimento quanto na apreciação da avaliação que é feita por outros usuários.

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Outra abordagem para a Proteção Veicular

Um dos objetivos desta coluna é repensarmos a abordagem de questões do mercado de seguros de forma simples, direta e principalmente prática, desmistificando e buscando informar os corretores de seguros sobre aspectos associados aos desafios da profissão hoje e no futuro. Esta coluna refletirá a opinião do colunista que nunca pretenderá ser a palavra final de qualquer assunto.

Para começar o ano separei um assunto que tomou parte dos debates de mercado em eventos e redes sociais em 2019: Associações ou Cooperativas de Automóveis, a tal “Proteção Veicular”. Parece haver toda uma expectativa que vai da proibição até a regulamentação deste mercado o que pode frustrar muita gente. Primeiro porque não adianta proibir sem autuar, localizar e fechar estas empresas que vão se defender dentro do cipoal de leis e direitos deste país e ainda podem sempre fechar nesta esquina e abrir na outra. Segundo porque regulamentar quem não se importa de estar agindo hoje sem regulamentação é ter muita fé nos empresários deste setor.

E vamos ser francos, a própria Susep e o os princípios da liberdade econômica parecem estar em outra direção.

Mas que os caminhos escolhidos pelas lideranças do nosso mercado e seguradoras sejam trilhados, vamos apoiar para que sejam bem sucedidos e consigam pelos menos um ajuste no equilíbrio de condições entre seguradores e corretores num mercado com associações e cooperativa, certo? Não, não está certo. O corretor de seguros não pode simplesmente ficar na expectativa de algo que está ao alcance dele também atuar. Ele é o canal de distribuição do produto, a linha de frente do combate e pode agir de forma direta sobre o problema como já fez antes, quando se falou pela primeira vez em vendas diretas no Brasil.

E o que ele pode fazer? Esclarecer seus clientes e possíveis clientes das diferenças entre seguros e cooperativismo, algo possível num script rápido e posto em prática sempre logo após uma cotação ser passada e antes de ser rejeitada sob o risco de ter sido mais cara que a de uma associação ou cooperativa.

O corretor pode fazer uma lição de casa entrando nos sites de associações e cooperativas da sua região caçando os seguintes dados:

– O pagamento mensal é fixo? Em várias ele é ajustado mensalmente conforme a sinistralidade dos cooperados. Em outras a franquia é que é ajustada, informada somente após sinistro e calculada conforme a sinistralidade de grupo cooperado naquele mês. Bom lembrar que quando uma seguradora informa prêmio e franquia estes valores são imutáveis até o final da vigência.  As seguradoras fixam as condições de indenização de sinistros antes da ocorrência dos sinistros. As associações ou cooperativas fixam as condições de indenização de sinistros depois da ocorrência dos sinistros portanto, não se preocupam com reservas financeiras já que o conceito é de rateio, pagar o que der com o que tiver no caixa depois dos gastos com despesas administrativas. Se faltar caixa as indenizações entram em rateio via aumento das franquias. 

– Existe franquia na perda total?  Sim e, como escrevi, em muitas delas quaisquer franquias só serão informadas após o sinistro, podendo ser de qualquer valor, depende do caixa da associação ou cooperativa naquele mês. Em caso de catástrofe (como nos alagamentos de grande escala) a chance de restar caixa para a indenização ser suficiente para total reparação ou reposição de todos os veículos atingidos é nula.

– Existe um prazo para pagamento de perda parcial e total? Algumas falam em um mês após o sinistro parcial e três meses após o a perda total. Outras falam em parcelamento de indenização ou que o reparo do cooperado só começa depois de esgotadas todas as possibilidades de cobrança do causador do sinistro.

– Existe liberdade de escolha de oficina? Não e nem a obrigação de peças novas. A cooperativa tem como foco diminuir os custos mensais dos cooperados. Assim sendo também não existe responsabilidade dela por reparo mal sucedido. O problema é entre oficina e cooperado. Aos que criticam as seguradoras por não serem competitivas com os preços das cooperativas ponderem que, liquidando sinistros deste jeito e sem a necessidade de fazer reservas para garantir preços e franquias por todo contrato, possivelmente as seguradoras seriam mais baratas graças a maior capacidade de negociação de custos de serviços de oficinas e de fornecimento de peças em razão do muito maior volume de sinistros provindos de suas frotas.

– Ficou insatisfeito com o atendimento da perda parcial e quer cancelar? Em muitas é obrigatório pagar a média do rateio mensal dos últimos três anualizado (multiplicado por doze).

– Perda de bonificação. Obviamente as seguradoras não consideram como habilitados a descontos por não sinistralidade quem esta saindo de uma cooperativa querendo fazer seguro. E quem foi para uma cooperativa e tinha seguro perdeu os bônus.

– Muitas cooperativas possuem taxa de adesão, exigência de dispositivo de rastreamento e taxa de vistoria que o consumidor parece não colocar na conta. Ele só compara prêmio x rateio mensal informado no ato da contratação da proteção veicular.

– Algumas cooperativas falam em reter parcelas futuras a vencer do contrato quando da indenização de perda total. Isto mais a franquia da perda total, claro.

– Como são os serviços de assistência de cooperativas em território nacional se são todas regionais e dado que as maiores empresas de assistência que conseguem atender em todo o país estão estritamente ligadas a seguradoras. Imagine você.

Bom comentar que não se aplica ao cooperado os direitos de consumidor. As disposições contidas na Lei 8.078/90, Código de Defesa do Consumidor, são sobre a existência da relação de consumo. Nos termos do artigo 79 da Lei 5764/1971 das cooperativas, as operações realizadas entre sociedade cooperativa e seus cooperados é um ato cooperativo e tem por objetivo a consecução dos fins da sociedade, não uma operação de consumo de produto.

Depois de ler tudo isto, o que agradeço, quando na cotação você corretor de seguros sentir uma rejeição a preços, aproveite para advertir o consumidor das diferenças acima mesmo sem ter sido provocado. Desenvolva um script fácil para você e sua equipe adaptado para as condições das associações ou cooperativas da sua região. Torne o consumidor consciente e apto a, junto ao seu ciclo social, disseminar as diferenças que fazem do seguro uma proteção veicular completa.

Muitos corretores fazendo isto todo o dia podem mudar este jogo de forma eficiente, prática, direta e recorrendo apenas a verdade.

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José Luís S Ferreira da Silva atua no mercado segurador há 34 anos, foi diretor da Porto Seguro Seguros, Europ Assistance e Tokio Marine Seguradora. É formado em Direito (PUC), pós graduado em Administração de Empresas (FGV) com MBA em Seguros (IBMEC/Funenseg) e diversos cursos de especialização. Ex reitor do Clube da Bolinha SP, palestrante de diversos encontros, eventos e congressos pelo país. Apaixonado pelo mercado de seguros e consciente de que o sucesso depende do respeito aos corretores de seguros, concorrentes, colaboradores e prestadores.

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Inscrições abertas para o Programa de Inovação em Seguros, Insurtech Innovation Program 2020, na PUC-Rio

Alunos de qualquer instituição podem se inscrever até 16/02 e aprovados ganham bolsa para cursarem o programa. Projeto é parceria entre PUC-Rio, Mongeral Aegon e IRB Brasil RE com o objetivo de pensar soluções digitais inovadoras e formar talentos para o mercado de seguros e resseguros

Inovação, Internet das Coisas, Inteligência Artificial e conceitos que vieram dos avanços da tecnologia impactaram o mundo em diversas áreas e mudam diariamente as rotinas profissionais. Com o sucesso das duas primeiras turmas (em 2018 e 2019) do programa de inovação em seguros e resseguros, Insurtech Innovation Program, o Departamento de Informática do Centro Técnico Científico da PUC-Rio, em parceria com a seguradora multinacional Mongeral Aegon e a maior resseguradora do país IRB Brasil RE, abriu 21 vagas para a turma de 2020 e as inscrições se encerram dia 16/02. Alunos de graduação de qualquer instituição e carreira podem consultar o edital completo e se inscrever pelo link www.puc-rio.br/insurtech.

O processo seletivo inclui um formulário de inscrição que pede, entre outras coisas, a criação de um vídeo, de uma imagem que represente o candidato e a produção de uma Linha do Tempo, com a inserção de pontos altos e baixos da vida particular e acadêmica. Entrevistas ou dinâmicas em grupo com os selecionados irão definir os alunos da turma 2020.

O nome Insurtech é resultado da junção dos termos em inglês insurance (“seguro”) e technology (“tecnologia”). O curso tem duração de um ano e a ideia de multidisciplinaridade é um dos nortes do programa. Não é necessário nenhum pré-requisito, porém é importante que o candidato tenha um perfil proativo, seja motivado a desafios e goste de tecnologia. As aulas e demais atividades do Insurtech Innovation Program são diárias, de segunda a sexta, das 14h às 18h. Com isso, os selecionados deverão ter disponibilidade de 20h semanais para o programa. Todos os participantes terão direito a uma bolsa de remuneração mensal, conforme padrões da PUC-Rio e das instituições nas quais os alunos estão matriculados.

O programa tem ênfase em propostas de inovação, utilizando o Challenge Based Learning (CBL), método de aprendizagem em que os participantes, de modo colaborativo, pensam soluções tecnológicas criativas e inovadoras para problemas reais a partir de desafios. Blockchain, Ciência de Dados, Machine Learning, Internet das Coisas, Realidades Virtual e Aumentada estão entre as tendências tecnológicas exploradas no Insurtech Innovation Program. As duas primeiras edições do programa resultaram no total de 48 soluções inovadoras, sendo que seis estão em processo de implementação nas empresas Mongeral Aegon e IRB Brasil RE.
Serviço:

Programa: INSURTECH INNOVATION PROGRAM – PROGRAMA DE INOVAÇÃO EM SEGUROS E RESSEGUROS

Vagas: 21

Inscrições: http://developeracademy.les.inf.puc-rio.br/iep/forms/inscricaoInsurtechV3.5.html

Prazo: Até 16/02/20

Aulas: A partir de 09/03/20

Dias: De segunda a sexta

Horário: Das 14h às 18h

Local: PUC-Rio

Endereço: Rua Marquês de São Vicente, 225, Gávea

Informações: http://insurtech.les.inf.puc-rio.br/#

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Parceria com Amil oferece formação a corretores

Aulas ocorrerão a partir de março de 2020
Com o objetivo de contribuir para o aperfeiçoamento técnico da força de vendas da Amil, uma das maiores operadoras do País na área de Saúde, a ENS renovou a parceria para ministrar o Curso para Habilitação de Corretores de Seguros no formato in company a 120 profissionais do mercado.

Ao final das aulas, os corretores poderão realizar o processo para obtenção do registro profissional junto ao Ibracor (Instituto Brasileiro de Autorregulação do Mercado de Corretagem de Seguros, de Resseguros, de Capitalização e de Previdência Complementar Aberta).

O curso será oferecido aos corretores de planos de saúde de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Brasília (DF), que tiveram destaque de performance em 2019. As aulas ocorrerão a partir de março de 2020, ministradas por professores renomados da Escola. Entre as disciplinas estão Teoria Geral do Seguro; Saúde Suplementar; Matemática Financeira; Direito e Legislação do Seguro; Estratégias de Comercialização; e Gerenciamento de Riscos.

Na opinião da diretora de Ensino Técnico da ENS, Maria Helena Monteiro, a parceria traz benefícios para os dois lados. “O investimento da Amil na capacitação dos corretores de seguros é um diferencial competitivo para a empresa e um benefício que ela agrega a essa força de vendas. Tenho certeza de que a Escola dará a sua contribuição formando essa mão de obra com excelência e preparando esses profissionais para uma atuação de alto desempenho”, comenta.

“Ficamos felizes em contribuir com a capacitação profissional dos corretores, o que pode significar mais oportunidades no mercado”, conta Fábio Almeida, diretor de Vendas e Pós-Vendas da Amil. “A Amil investe em treinamentos para que os corretores possam conhecer mais sobre a empresa e sobre técnicas que ajudem a aumentar ainda mais as vendas. Queremos estreitar nosso relacionamento com o canal e esse tipo de iniciativa reforça essa estratégia”, completa o executivo.

O curso faz parte das ações de educação voltadas para os corretores que comercializam os produtos da Amil, que, desde 2002, contam com uma Universidade de Vendas. Em 2019, mais de 7 mil corretores passaram por treinamentos técnicos sobre a nova grade de produtos da empresa, lançada em outubro. No ano passado, a Amil também realizou uma ação de treinamento e premiação com as principais corretoras parceiras.

O “Quiz Show Amil” aconteceu no Rio e em São Paulo, e consistiu em uma competição com 110 perguntas sobre a Amil, com o objetivo de ampliar o conhecimento e relacionamento com corretores, supervisores e equipe administrativa das corretoras.

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Para empresários, risco cibernético é principal ameaça a empresas no mundo

Na sequência, aparece o risco de interrupção dos negócios

O Estadão destaca que os incidentes cibernéticos são a principal ameaça a empresas ao redor do mundo, segundo o estudo Allianz Risk Barometer 2020. É a primeira vez que o tema, presente em 39% das respostas, assume a liderança do ranking que mede o risco comercial mais preocupante no meio corporativo e que teve início em 2012. Na sequência, aparece o risco de interrupção dos negócios. Há sete anos, o cyber era o 15º.

No Brasil, os riscos cibernéticos já lideravam no ano passado como a ameaça mais preocupante para os negócios. Esse ano, porém, caíram para o segundo posto, deixando o primeiro para interrupção dos negócios.

Com o meio ambiente em evidência, as mudanças climáticas alcançaram seu patamar mais alto – em 7º sétimo lugar – em toda a história do Risk Barometer. É um dos três principais riscos na região Ásia-Pacífico, sobretudo na Austrália, Hong Kong, Índia e Indonésia.

A pesquisa anual da alemã Allianz sobre os principais riscos para empresas bateu recorde de respostas em seu nono ano. Foram mais de 2.700 especialistas em mais de 100 países, incluindo o Brasil

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Seguralta está entre as 15 maiores franquias do Brasil

Em dados recém divulgados pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), a Rede se encontra na 12ª posição e irá investir em novidades para subir no racking

Em dados recém divulgados pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), a Seguralta aparece no ranking das 50 maiores franquias em território brasileiro. A marca está na 12ª posição e tem planos de subir de colocação para o próximo ano.

Para isso, irá ampliar e aperfeiçoar as ferramentas e suportes disponíveis para os franqueados, investir em endomarketing para tornar o dia a dia dos negócios mais harmônico, aumentar o investimento em tecnologia e inovação e seguir acompanhando as tendências do mercado, trazendo novidade, para seus clientes, expandindo assim em áreas em que a atuação da empresa não está presente.

No ranking que divide as regiões houve um crescimento na região Norte, onde subiu da 14ª para a 9ª posição. O objetivo agora é atingir esse mesmo desenvolvimento no restante do Brasil, apostando em campanhas de marketing para aumentar a visibilidade da marca.“Estar presente por dois anos consecutivos na 12ª posição cria uma enorme responsabilidade de honrar as nossas metas e aperfeiçoar nosso trabalho.

Apesar de termos mantido a colocação este ano, reduzimos bastante a diferença com 11º colocado, que foi de apenas 10 unidades”, afirma Nilton Dias, diretor comercial da rede.

A expectativa para 2020 é manter a média de novos franqueados, abrangendo e expandindo para as regiões nas quais a atuação e expressividade são baixas. O ano começa muito bem: só em janeiro, a Seguralta já inaugurou 28 unidades.

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Caixa diz estar muito próxima de começar abertura de capital da Caixa Seguridade

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou que a instituição está discutindo, obtendo as autorizações e está muito perto de começar a abertura de capital da Caixa Seguridade. Guimarães disse também que o banco deve anunciar uma joint venture na bandeira de cartões. “Será uma operação surpreendente”, afirmou, durante painel em conferência do Credit Suisse em São Paulo.

Ele citou que o banco é uma potência financeira, mas pouco reconhecida. “Na Índia, dizíamos que o banco é um pouco maior que o ‘state bank’ do País. Mas, aparentemente, eles percebem o setor financeiro como algo do tamanho do Suriname”, afirmou, referindo-se à viagem presidencial ao país asiático nesta semana.
O executivo disse que não considera aceitável que um banco do tamanho da Caixa tenha um ” cross selling” entre as suas unidades tão pequeno.
“Vendemos para apenas 1% da nossa base de clientes o seguro prestamista. Para 0,5% dos clientes, vendemos consórcio. Para 0,2%, títulos de capitalização. Como pode ter um cross selling tão baixo mesmo sendo o banco das lotéricas?”, questionou Guimarães.
Segundo ele, a Caixa tem 4.200 agências, 13.200 lotéricas e 8.700 correspondentes bancários exclusivos distribuídos em todas regiões do Brasil.
Crédito imobiliário

O presidente da Caixa afirmou que a instituição financeira vai começar a oferecer financiamento imobiliário com taxa pré-fixada em três semanas. Essa modalidade de crédito imobiliário, segundo reportagem do Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), também está no radar de bancos privados.

Guimarães afirmou, ainda, que a Caixa vai testar a securitização da carteira de crédito imobiliário com Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). “Quando cria essa linha com IPCA, você torna possível a securitização da carteira”, disse Guimarães.
Adquirência

O presidente da Caixa disse que o banco público está em fase final de discussão para entrar no negócio de adquirência de cartões, o credenciamento de estabelecimentos comerciais para aceitar meios eletrônicos de pagamentos. “A Caixa é o único banco que não tem adquirência, vamos resolver isso agora”, comentou, sem dar maiores detalhes.
No último dia 20 foi formalizada a criação da Caixa Cartões, que vai operar no segmento de maquininhas, ou seja, a adquirência, e ainda deve lançar uma nova bandeira de cartões. O banco vai trabalhar com parceiros nos dois negócios.
“A grande força da Caixa será vista a partir de 2021”, disse Guimarães nesta quarta, ao falar do processo de mudanças dentro do banco público que vem ocorrendo desde janeiro de 2019, quando assumiu o comando.

 

‘Pedalada’

O presidente da Caixa afirmou que os chamados instrumentos híbridos de capital e dívida (IHCD) foram uma forma de pedalada fiscal. O banco já devolveu aproximadamente R$ 11,3 bilhões ao governo frutos destes empréstimos, feitos no governo da ex-presidente Dilma Rousseff, e as devoluções continuam este ano.
“Eu falo de IHCD e percebo que as pessoas não me entendem. É simples, foi pedalada”, disse Guimarães.

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