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Live do CCS-SP trará dicas e orientações aos corretores sobre economia e rentabilidade

Dia 20 de abril, às 11h, o Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo receberá os representantes da Credicor-SP.

Em tempos de crise, economizar é a palavra de ordem. Por isso, o Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo (CCS-SP) promoverá mais uma live da série Prata da Casa, no dia 20 de abril, às 11h, para tratar exclusivamente do tema “Economia + Rentabilidade”.

O assunto será abordado por Luiz Ioels e Marcos Abarca, presidente e diretor, respectivamente, da Cooperativa de Crédito dos Corretores de Seguros (Credicor-SP). “Economizar nos custos bancários e ainda dispor de linhas de crédito e financiamento a juros bem abaixo do mercado são benefícios que a categoria pode contar e que deve usufruir, pois, o momento é de reduzir despesas e aumentar a rentabilidade, inclusive com a participação dos dividendos”, diz o mentor do CCS-SP, Evaldir Barboza de Paula.

Ele e o diretor tesoureiro do CCS-SP, Nilson Moraes, farão a apresentação dos convidados e mediação da live. De acordo com informações da Sicoob Credicor-SP, no ano passado, em consequência da covid-19, as cooperativas lideraram o ranking das concessões de empréstimos a pequenos negócios, sendo responsáveis por 31% do total. Recentemente, a Sicoob Credicor-SP passou a admitir como cooperados pessoas e empresas de todo o setor de seguros e, ainda, que tenham afinidade com associados (empregados ou parentes até terceiro grau). Para tanto, a cooperativa reformulou seus estatutos, com a aprovação do Banco Central. 

Programe-se

Live Prata da Casa “Economia + Rentabilidade”Dia 20 de abril, às 11hConvidados: Luiz Ioels, presidente Sicoob Credicor-SP, e Marcos Abarca, diretorApresentação e Mediação: Evaldir Barboza de Paula, mentor do CCS-SP, e Nilson Moraes, diretor tesoureiroRealização: Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo (CCS-SP) 

Transmissão ao vivo pelo canal do CCS-SP no YouTube. Para assistir ao evento, acesse: https://youtu.be/5YhhyW_sFqg

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AXA apresenta novidade sobre cotação para os Corretores

A AXA no Brasil acaba de disponibilizar aos corretores de seguros, via Portal do Corretor, a cotação e contratação online dos seguros transportes RCTR-C (Responsabilidade Civil do Transportador de Carga) e RCF-DC (Responsabilidade Civil Facultativa – Desvio de Carga). A iniciativa digital traz mais autonomia aos parceiros de negócio da companhia e agilidade nos processos, com acompanhamento integral do subscritor e a emissão da apólice em até 48h.

Também no Portal do Corretor, os corretores poderão acompanhar o status das solicitações, das emissões e endossos e abrir solicitações de repique. 

“O nosso compromisso é trazer mais eficiência operacional e automatizar os processos para reforçar as parcerias de negócios. Por isso, desenvolvemos mais essa iniciativa, garantindo um processo de venda fácil e ágil, sem deixar o fator humano de lado”, destaca Carla Almeida, Diretora de P&C da AXA no Brasil.

A executiva reforça que o movimento digital estará cada vez mais presente na companhia: “O nosso desejo é que a AXA seja reconhecida como uma companhia fácil de se trabalhar e isso não só permeia a proximidade comercial, mas também a facilitação e melhoria de processos. Nossa carteira de transportes dobrou em 2020 e tem um potencial muito grande e vamos continuar nos diferenciando nessa linha para gerar mais oportunidades e aumentar a conversão, garantindo aos parceiros um serviço de altíssima qualidade”.

Com a novidade, todos os corretores que solicitarem cotação dos produtos RCTR-C e RCF-DC por outros canais serão orientados a acessar o Portal do Corretor. Em caso de dúvidas, a seguradora solicita que os corretores entrem em contato com seus executivos comerciais.

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Wiz afirma que Caoa quer rever termos de parceria

Em matéria publicada dia 09/04, o Valor Econômico informou que a corretora de seguros Wiz afirmou ter recebido um comunicado da Caoa informando que deseja rever os termos da parceria anunciada em janeiro, através da qual as duas empresas formariam uma nova corretora, na qual cada parte teria 50%.

Segundo o acordo original, a nova corretora teria 20 anos de exclusividade para comercializar produtos e serviços de seguridade na rede de distribuição de veículos controlada pela Caoa.

Assim, de acordo com o Valor, a Wiz reitera seu compromisso de buscar o crescimento no contexto de ampliação e diversificação de suas unidades de negócios, pautada na identificação de parceiros comerciais que possuam canais com alto potencial de rentabilização por meio da comercialização de produtos de seguridade, com potencial a ser explorado pelo know-how e expertise

“A nova formatação, termos e condições da parceria comercial serão objeto de análise pela companhia, que manterá seus acionistas e o mercado em geral oportuna e adequadamente informados sobre qualquer desdobramento relevante das negociações”, disse a Wiz.

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Empreendedor ensina o Corretor a lidar com cada tipo de cliente

Fundador e CEO da E-ensino Soluções Educacionais, o empreendedor Julio Cezar Pauzeiro é o convidado desta semana do programa CQCS Dicas. Na atração, ele traz alguns conselhos para lidar com cada tipo de cliente, que ele coloca em quatro categorias: pragmático, expressivo, afável e analítico.

“É muito importante que eu compreenda como as pessoas funcionam, principalmente no momento de decisão”, afirma Pauzeiro, que também é acadêmico da Academia Nacional de Seguros e Previdência Tempo integral (ANSP) e ex-professor da ENS.

Para conferir as dicas de Julio Cezar Pauzeiro, acesse

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Bradesco Seguros aprimora a jornada do cliente na contratação de produtos

A Bradesco Vida e Previdência aprimorou a jornada do cliente na contratação de produtos de Seguro de Vida Individual e Empresarial. Em parceria com a SampleMed, líder em subscrição de riscos para seguro de pessoas, a seguradora implementou o modelo de Tele Subscrição. Com isso, o processo pode ser feito de forma remota por tele-entrevistas, garantindo a proteção do segurado em toda a análise.

A iniciativa possibilita à seguradora fazer uma gestão de riscos mais qualificada, evitando possíveis fraudes e auxiliando na tomada de decisões. A companhia conta com a expertise da SampleMed, que atua há mais de 30 anos no mercado, para assegurar um ecossistema de soluções para subscrição de risco, visando a velocidade e a transparência das informações, e a assertividade na composição da carteira.

De acordo com Bernardo Castello, Diretor da Bradesco Vida e Previdência, além de ser um modelo mais seguro e conveniente para o cliente, a Tele Subscrição reforça o compromisso com o cuidado e a atenção à saúde das pessoas. “Neste momento que exige mais cautela em razão da pandemia, temos investido ainda mais em serviços que ofereçam agilidade e, ao mesmo tempo, mantenham a qualidade do atendimento, além de priorizarem a proteção ao cliente”, afirma o executivo.

Segundo a Bradesco Vida e Previdência, o benefício poderá ser utilizado quando as informações fornecidas pelo consumidor na proposta do seguro, por meio da Declaração Pessoal de Saúde (DPS), não forem suficientes para uma avaliação completa, requerendo análise técnica mais aprofundada. Em caso de negativa após a utilização do serviço, o cliente é informado em até 15 dias e o processo de recusa e estorno é efetuado ao longo do período.

“Nosso processo de Tele Subscrição é voltado para a melhor experiência possível do cliente final. Para isso, as entrevistas são conduzidas por profissionais da saúde, além de passar por um processo de qualidade efetivo e todos os pareceres das avaliações de riscos são realizados por médicos e subscritores. Nós também utilizamos ferramentas como o Big Data para fazer avaliação de riscos e Machine Learning – inteligência que conta com avaliação e assistência da área de Data Science e Subscrição. Além disso, garantimos a integridade e segurança de dados dos clientes por meio da LGPD – Lei Geral de Proteção de dados”, explica Silas Kasahaya, COO da SampleMed.

O serviço está disponível de segunda a sábado, das 8h40 às 21h20

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Confira quais companhias seguradoras que aceitam PIX como forma de pagamento

Realizar pagamentos através do PIX está se tornando cada vez mais comum, desde que a modalidade foi apresentada há cerca de quatro meses. Segundo dados do Banco Central, cerca de R $197.680.832 já foram movimentados através da plataforma. O mercado de seguros, atento às novas tecnologias, já adotou essa nova forma de pagamento e algumas seguradoras, como MAG Seguros; Porto Seguro ; SulAmérica e Liberty Seguros, passaram a fazer uso da mesma.

Em novembro, o Portal do Corretor da Porto Seguro comunicou ao mercado que os segurados de automóvel da companhia poderiam regularizar suas parcelas, emitidas em boleto ou ADC (débito em conta) inadimplentes, por meio do PIX.

A SulAmérica anunciou, em dezembro, que os clientes da companhia de vida individual poderiam efetuar o pagamento pelo PIX. A SulAmérica enviará por e-mail o QR Code e o código PIX para que seja copiado e colado no momento do pagamento, de acordo com a preferência do cliente.

Em março deste ano foi a vez da Liberty anunciar que havia uma nova funcionalidade no Meu Espaço Cliente: o pagamento via PIX. Agora é possível alterar a forma de pagamento e gerar um QR Code para a transferência automática

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Qualicorp cria central telefônica exclusiva para os corretores de São Paulo

Os profissionais de vendas do estado terão atendimento personalizado e receberão todo o suporte necessário da Quali para realizar suas vendas

A Qualicorp, administradora de planos de saúde coletivos, acaba de lançar um canal de atendimento exclusivo para os corretores de São Paulo. A Companhia criou uma central telefônica para que os profissionais de vendas locais tenham todo o suporte necessário para realizar suas vendas em parceria com a Quali.

A partir de agora, os corretores parceiros da administradora que atuam no estado podem ligar no telefone (11) 2145-0290, de segunda a quinta-feira, das 9h às 18h30, para receber atendimento personalizado. “Criamos mais este canal de comunicação com os nossos corretores de São Paulo para aprimorar o relacionamento entre a Quali e eles, que são parceiros importantíssimos da empresa. Queremos nos aproximar, agilizar nosso relacionamento e entender ainda mais as necessidades do corretor”, afirma João Drumond, superintende regional de vendas em São Paulo da Qualicorp.

Na central telefônica, os corretores poderão receber atendimentos diversos, como suporte às vendas, consultas sobre entidades, operadoras parceiras, documentação e vigência de portfólios.

Em fevereiro, a Quali criou um canal de relacionamento com os corretores de São Paulo, por meio do whatsapp (11) 97131-2062, em que o profissional de vendas cadastra o contato da Companhia em seu celular e passa a receber as novidades e informações da empresa em primeira mão pelo aplicativo. 

Porém, o canal de relacionamento por meio do WhatsApp não é uma exclusividade somente para os corretores paulistas. Profissionais de todo o Brasil podem entrar em contato com a Quali por meio do whatsapp (11) 93030-4630, além do site do TamoJunto Corretor – portal exclusivo para os profissionais de vendas parceiros, e das redes sociais da administradora de benefícios (Facebook, Instagram e Youtube).

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Cooperativa bancária é uma opção rentável de banco para corretores

O Clube dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro (CCS-RJ) apresentou aos corretores a cooperativa bancária Sicoob CoopVale, que incorporou em fevereiro o Credicor-RJ. A instituição financeira ampliou sua rede de atendimento, possibilitando a adesão de pessoas físicas e jurídicas de todo o Brasil, com facilidades de crédito, financiamentos e rentabilidade. As mudanças foram apresentadas durante live do CCS-RJ.

Também participaram Hélio Souza, representante comercial do Sicoob Coopvale, e Amilcar Vianna, associado do CCS-RJ, que ajudou no debate. E ainda Evaldir Barboza de Paula, presidente do Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo.De acordo com Angelo Galatoli, diretor-presidente do Sicoob CoopVale, a cooperativa é sólida, tem nível alto de fiscalização e é sempre bem auditada. “Estamos associando corretores de outros estados.

Quanto maior a cooperativa melhor para os associados. Trabalhamos com boas taxas, pensando num resultado positivo. Sempre buscamos aumentar a receita para melhorar a eficiência, atendendo um maior número de associados”, pontuou Galatoli.Luiz Mário Rutowitsch, presidente do CCS-RJ, ressaltou a importância da live. “É um marco de inovação do Clube. É um grande privilégio promover esse debate enriquecedor para toda a categoria sobre a cooperativa bancária, de grande excelência profissional”, apontou.Galatoli explicou que os funcionários do Credicor-RJ foram mantidos.

“Foi a melhor solução, agora somos um time só. A primeira semana de fusão foi de muito trabalho para que todos os serviços se mantivessem ativos. Qualquer perda advinda da incorporação será reparada pelas futuras sobras do fundo. Sempre pensando no resultado positivo da cooperativa. E já melhoramos a eficiência”, explicou Galatoli.VantagensUma ação promocional da Cooperativa para atrair novos correntistas associados é a taxa de financiamento de imóveis que está a 4,2% até o final de abril, a mais baixa do mercado.O banco hoje tem consórcios (móveis, automóveis, motos…), seguradora, previdência etc. “Temos os mesmos produtos de todos os bancos com juros mais atrativos.

E mais, a sobra ao final do ano, ou seja, o lucro é do associado, diferentemente do correntista”, pontuou o diretor-presidente do Sicoob Coopvale.Entre as facilidades da instituição financeira estão o acesso rápido e facilitado ao crédito consciente, e taxas de juros mais baixas do que o usual de mercado. Seus canais digitais são de referência, permitindo qualquer operação bancária, até mesmo para financiamento. “Com exceção do saque, todas as operações podem ser feitas de forma virtual, o que facilita no dia a dia, principalmente neste momento de pandemia”, comentou Galatoli.Para Dayse Magesti, diretora secretária do CCS-RJ, “a live foi uma boa oportunidade de transparência, união e aproximação com os corretores, além de divulgar as atividades do banco para possíveis novos associados”.

Marco Aurélio Marques, diretor tesoureiro do Clube, disse que a live ajudou a esclarecer possíveis dúvidas dos corretores. “Colocações muito importantes e esclarecedoras, de bastante credibilidade do novo perfil e desenho”, disse Marques, que anunciou que o Clube vai estudar a possibilidade de ser associar ao Sicoob Coopvale.

Para assistir a live, é só acessar o link:  https://www.youtube.com/watch?v=LAV96jNAJAg

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MAG Seguros anuncia novidades e cria novas assistências

A MAG Seguros apresentou novas assistências ao mercado: Proteção Pet, Residencial, Auto e Saúde. Os serviços já estão disponíveis para contratação juntamente com os seguros da linha ‘Vida Toda’.

Em Proteção Pet, os usuários terão à disposição transporte emergencial do animal doméstico; aplicação de vacinas em domicílio; agendamento de consultas; funeral ou cremação pet (até R$ 800); serviço de hospedagem; reembolso para cirurgias e internação (até R$ 1.000); entre outros. Já para Residencial, estão disponíveis utilidades como chaveiro, eletricista, encanador e vidraceiro (emergencial ou não); conserto de eletrodomésticos (linha branca); limpeza de ar-condicionado; instalação de fitas antiderrapantes e barras de segurança; fixação de acessórios (varal, olho mágico, suporte TV, quadros, etc.); e desinsetização, desratização e descupinização (interna ou externa).

Já na linha de Auto, serão oferecidos serviços como reboque e socorro mecânico; chaveiro; taxi; despachante em caso de roubo ou perda de documentos; dentre outros. Por último, em Saúde, as pessoas poderão usufruir de orientação médica por voz e vídeo; orientação psicológica; apoio nutricional; desconto em medicamentos; e 2ª Opinião médica em caso de doenças graves.

A MAG Seguros conta com um dos mais completos e flexíveis portfólios de seguro de vida individual e coletivo do mercado brasileiro. “Nossos produtos possuem o objetivo de atender às necessidades dos nossos usuários frente aos quatro riscos sociais aos quais todos estão expostos: morte, invalidez, bem-estar e sobrevivência. Temos uma larga experiência em desenvolver soluções modernas e aderentes aos diferentes perfis e conforme com o contexto socioeconômico do país”, explica Rodrigo Cunha, gerente de Desenvolvimento de Produtos da MAG Seguros.

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Mudanças desafiadoras nos seguros de grandes riscos

O Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP publicou, no último dia 31 de março, com efeitos imediatos, a Resolução 407/2021, que dispõe sobre os princípios e as características gerais para a elaboração e a comercialização de contratos de seguros de danos para cobertura de grandes riscos.

Capitaneada por uma série de mudanças regulatórias que vêm sendo implementadas pela Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, e após consulta pública feita pelo órgão regulador ao mercado, a norma cria a categoria dos seguros de “grandes riscos”, até então inexistente no âmbito da autarquia, embora há muito já se a adotasse como jargão securitário, sem qualquer consequência direta do ponto de vista normativo.

Passam então a ser considerados “grandes riscos” os ramos de riscos de petróleo, nomeados e operacionais, global de bancos, aeronáuticos, marítimos e nucleares, além de riscos de crédito interno e crédito à exportação, quando contratados por pessoas jurídicas. Os demais ramos de seguros também se enquadrarão na categoria sempre que contratados por pessoas jurídicas e possuírem ao menos uma das seguintes características: Limite Máximo da Garantia (LMG) superior a R$ 15 milhões; quando, no exercício anterior, o contratante tiver ativo total superior a R$ 27 milhões; ou faturamento bruto anual superior a R$ 57 milhões.

Por fim, serão também de “grandes riscos” os seguros contratados por meio de uma apólice individual por mais de um tomador ou segurado, quando ao menos um deles apresentar os requisitos de ativos e faturamento mínimos apontados na norma, com destaque para o caso dos seguros garantias (muito usados em licitações e processos judiciais), nos quais tais requisitos contábeis se estenderão também para o grupo econômico do segurado ou do tomador, ampliando ainda mais o espectro de aplicação do novo marco regulatório.

A grande novidade da norma – afora a repetição de alguns princípios já previstos na lei civil – foi estipular, na penada, que as condições contratuais dos seguros serão livremente pactuadas entre as partes e que haverá tratamento paritário entre contratantes. Talvez não seja tão simples assim.

Pedro Ivo Mello e Luiza Perrelli Bartolo. Foto: Acervo pessoal

Atualmente, as seguradoras e principalmente as resseguradoras (que são quem garantem de fato os riscos financeiros das apólices de grandes riscos) dispõem de produtos com cláusulas padronizadas adotadas nos mercados mais desenvolvidos, salvo poucas exceções.

Para que a mudança buscada pela autarquia realmente se implemente seria preciso que toda essa cadeia de contratos internacionais — que também se altera a cada grupo ressegurador — fosse ajustada sob medida para conciliar os interesses e cláusulas contratuais específicas que determinado segurado e seguradora subsidiária desejassem implementar no Brasil. Não que seja impossível, mas é algo bem improvável de ocorrer, ao menos para o amplo espectro de apólices que serão abarcadas pela nova norma editada sob comando da SUSEP.

Algumas mudanças pontuais até são possíveis (como já ocorre hoje em dia por meio da contratação de condições particulares), mas presumir que haverá ampla liberdade para negociar as condições contratuais e paridade entre as partes contratantes parece improvável no atual cenário. O Brasil ainda conta com pouquíssimas seguradoras capazes de assumir os grandes riscos, o que gera baixa competitividade e altos preços para contratação deste tipo de apólice, diminuindo o poder de barganha dos segurados, que muitas vezes se veem obrigados a aceitar cláusulas que esvaziam a garantia securitária pretendida ou condicionam seu acionamento a gigantescas franquias e participações obrigatórias do segurado nos prejuízos.

Não é necessário ir longe: exemplo gritante disso foi a imposição das cláusulas particulares de exclusão de cobertura de quaisquer eventos relacionados à Operação Lava-Jato nos seguros de responsabilidade civil de diretores e administradores de pessoas jurídicas (seguro de RC D&O), independentemente do tipo de acusação e do resultado do julgamento em relação aos segurados e a empresa tomadora da apólice, como se fosse possível presumir a prática de crime doloso, este sim não coberto.

Aliás, o seguro D&O merece destaque particular no âmbito da nova resolução, pois, apesar de ter sido excluída sua menção expressa como um dos ramos da categoria de “grandes riscos” após fundamentadas críticas do mercado à minuta posta sob consulta pública, sua inclusão veio de forma “embrulhada” na norma publicada pela autarquia, ao estabelecer no §1º do art. 2º da resolução, que as apólices individuais com mais de um segurado, contratadas por empresas que preencham os fatores de ativo e faturamento mínimo previsto na norma, estarão sob o manto da norma.

Fato é que, muito provavelmente, somente as empresas que possuam riscos extraordinariamente grandes terão envergadura comercial e capacidade negocial para, de forma “paritária”, “livremente negociar” e alterar toda a secular e complexa estrutura de contratos internacionais padronizados de seguros e resseguros.

Nesse sentido, preocupa que os clausulados se “descolem” do interesse segurado, já que, além do poder de barganha comercial mencionado acima, as companhias seguradoras também têm uma expertise técnica absolutamente superior à dos segurados para criar clausulados com potenciais “gaps” ou descasamentos de cobertura que igualmente esvaziam a garantia contratada, mesmo com o risco ainda presente.

E há apólices que são condicionantes para a manutenção dos negócios e atividades do segurado, como as de riscos operacionais, de petróleo, dentre outras. Caso não aceite as cláusulas e condições impostas pela seguradora, nesse amplo espaço de “livre negociação”, o segurado fica sem alternativa. Terá que contratar de qualquer forma.

É claro que a norma tem pontos positivos. Teoricamente, os princípios elencados podem melhorar o ambiente de negociação, além de trazer liberdade para a estruturação das apólices, o que tende a gerar maior qualidade na redação dos contratos, engessados num formato arcaico e pouco compreensível para os segurados e até seguradores.

Mas na prática a teoria é outra, o que impõe ainda mais cuidado às empresas contratantes de seguros de “grandes riscos” ao negociar os clausulados das apólices, sob pena de se pactuar uma garantia securitária possivelmente esvaziada e ineficaz contra os riscos a que se pretendem ver resguardados.

*Pedro Ivo Mello e Luiza Perrelli Bartolo são sócios do escritório Raphael Miranda Advogados

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