Projeto de Rogério veda reajuste dos planos de saúde

O líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (SE), apresentou o Projeto de Lei 5235/2020 com intuito de vedar o reajuste dos planos de saúde para o ano de 2021 em decorrência dos efeitos socioeconômicos provocados pela pandemia de Covid-19.

Para isso, a proposta altera o artigo 16 da Lei 9.656/98 que regula os planos e seguros privados de assistência à saúde. Assim, reajustes e revisões das contraprestações pecuniárias só poderiam ser realizados após janeiro de 2022.

Em 19 de novembro, a Agência Nacional de Saúde (ANS) determinou que os planos de saúde deverão reajustar os valores de 2020 – os quais foram congelados por conta da pandemia, de forma diluída em 12 meses – a partir de janeiro de 2021. Na avaliação do senador Rogério Carvalho, a possibilidade de reajuste já no próximo ano ignora as consequências nefastas que a pandemia provocou na economia.

“É fundamental que o Congresso Nacional crie leis de proteção aos consumidores. Para tanto, apresento o projeto para a manutenção do valor das prestações pecuniárias dos planos de saúde para o ano de 2021 e escalonamento do resultado do congelamento nos anos que se Já o resultado do congelamento dos valores no próximo ano deverá ser escalonado em reajustes ao longo dos próximos 5 anos, a partir de janeiro de 2023.

Nota técnica da ANS (Nº 4/2020/DIRAD-DIOPE) apontou que por conta da menor demanda por serviços médicos no período de pandemia – resultado da necessidade de isolamento social – o rendimento das operadoras mais que triplicou em 2020, apresentando os melhores indicadores da última década até o segundo trimestre de 2020.

Confira a íntegra da proposta

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Crise no DPVAT: solução pode sair do Congresso Nacional

Nas últimas semanas, o consórcio que administra o Seguro DPVAT perdeu praticamente todas as seguradoras que o integravam. A crise atingiu o auge nesta terça-feira (24/11), quando, em Assembleia Geral Extraordinária, foi aprovada, por mais de dois terços dos votos, a proposta de dissolução do Consórcio do Seguro DPVAT, a partir de 1º de janeiro de 2021.

O fato obriga o mercado a pensar em alternativas para que a população não fique sem a relevante proteção social, única no mundo, oferecida pelo produto à toda a população brasileira.

O certo é que mudanças profundas terão que ser implementadas, uma vez que o modelo atual está esgotado. Mas, é preciso manter a essência desse seguro em razão de sua importância.

A solução pode estar nas mãos do Congresso Nacional, que já analisa projeto de lei 8338/17, que substitui o DPVAT por um novo seguro obrigatório de acidentes no trânsito, mantendo as coberturas, mas espera parecer da Comissão Especial para seguir tramitação.

O Seguro Obrigatório de Acidentes de Trânsito (Soat), proposto como substituto do atual DPVAT, tem como base a livre concorrência. Dessa forma, vai ao encontro da linha de regulação adotada pela Susep, por determinação do Ministério da Economia e em consonância com a Lei da Liberdade Econômica.

Pela proposta, os proprietários de veículos poderão escolher a seguradora de sua preferência para contratar o produto.

A liberdade também será assegurada para as companhias de seguros, que poderão comercializar esse produto isoladamente ou por meio de um consórcio.

E mais: tanto o preço do seguro quanto os valores de indenização serão livremente estabelecidos pelo mercado.

Desde a apresentação da proposta, vem-se alertando que o modelo atual está desgastado em sua operacionalização.

O projeto beneficia tanto os segurados, que terão acesso a prêmios potencialmente mais baixos e coberturas mais amplas, em razão da maior concorrência, quanto as seguradoras, que poderão atuar em condições estabelecidas pela dinâmica do mercado, e não mais fixadas unilateralmente pelo órgão regulador.

O texto incorpora e sistematiza rotinas já estabelecidas no mercado de seguros e consolida soluções para diversas controvérsias jurisprudenciais.

Isso porque, da mesma forma que ocorre hoje com o seguro DPVAT, a quitação do prêmio do Soat constituirá requisito para o licenciamento anual do veículo, para a transferência de propriedade e baixa do registro.

O Soat continuará assegurando a indenização por morte, invalidez permanente, total ou parcial e reembolso de despesas de assistência médica e suplementares às vítimas de acidentes no trânsito ou aos seus beneficiários.

Além disso, o projeto altera a Lei Orgânica da Seguridade Social (8.212/91), assegurando, assim, que as seguradoras que comercializarem o Soat repassem à Seguridade Social o equivalente à metade do valor dos prêmios brutos recebidos, destinando-o ao SUS para custeio da assistência médico-hospitalar dos segurados vitimados em acidentes de trânsito, como hoje já ocorre com o DPVAT.

O texto também modifica o Código de Trânsito Brasileiro, estabelecendo repasse de 5% do valor dos prêmios ao Coordenador do Sistema Nacional de Trânsito, para aplicação exclusiva em programas de prevenção de acidentes.

O PL revoga a quase cinquentenária Lei do DPVAT, mas mantém os sinistros ocorridos durante sua vigência.

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Apagão no Amapá: confira a avaliação do risco para o mercado de Seguros

O Amapá sofreu um apagão no dia 03 de Novembro, devido a um incêndio que atingiu a principal subestação do estado. 13 municípios incluindo a capital Macapá, ficaram sem energia elétrica e a situação perdurou por cerca de 22 dias. Devida a repercussão do caso, o CQCS conversou com o consultor Sergio Ricardo, para entender como o seguro poderia minimizar as perdas ocasionadas pelo apagão.

Segundo o consultor, a operadora deve ter contratado, por exemplo, seguros patrimoniais que cubram as perdas com os transformadores e queda de receitas. Ele estranha, contudo, o fato de as imagens da TV e o noticiário da imprensa indicarem que os equipamentos operavam em condições inadequadas, “possibilitando que o incêndio em um deles viesse a afetar o outro, não havendo, portanto, as barreiras necessárias”.

Para ele, é preciso apurar quem construiu daquela forma, se os equipamentos eram antigos e precisavam ser trocados ou se era possível mantê-los em funcionamento, entre outras questões relevantes. “Tudo isso nos leva a ter curiosidade para saber se as seguradoras que eventualmente subscreveram o risco fizeram recomendações específicas”, comentou o consultor, em entrevista ao CQCS.

Sergio Ricardo acentuou, contudo, que eventuais apólices patrimoniais se restringem apenas aos danos físicos. Na visão dele, “com certeza” a operadora poderá ter outros seguros, como os de Responsabilidade Civil Operações, que em geral não cobrem os danos a terceiros por conta da interrupção do fornecimento de energia elétrica ou oscilação de voltagem. “Com isso, será de responsabilidade da operadora indenizar os prejuízos aos consumidores”, explicou.

Para os casos das pessoas que têm seguro residencial ou para os que têm cobertura para seus estabelecimentos comerciais, o professor explicou: “Na verdade, há restrições na maioria das apólice de seguros para ausência de fornecimento (de energia). Mas tudo depende das condições das apólices”. Ainda de acordo com ele, em Riscos Operacionais, se pode estender a cobertura de Lucros Cessantes para a paralisação de fornecedores em casos específicos.

O consultor citou ainda há os seguros de Garantia, como o que cobre as Obrigações Contratuais ou o de Performance Bond, que podem ter sido, inclusive, requisitos exigidos nas licitações que transferiram a operação ao setor privado no caso específico. “Resta entender, se houver seguro, se a operadora, como tomadora da garantia, estaria isenta de responsabilidade por eventual negligência com os aspectos de manutenção e operação, caso isso fique configurado. De qualquer forma, com ou sem seguro, a administração pública deve reivindicar indenização pelas falhas ocorridas”, concluiu.

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Convergência entre investimentos e seguros

Quem melhor aproveitar a transformação digital para implantar foco no cliente despontará como o novo líder
Em artigo recente escrevi sobre o que nos motiva a investir. Sobre qual impulso nos faz tomar uma decisão por abdicar dos prazeres proporcionados pelo consumo.

O processo decisório que nos leva a poupar e a investir está associado a dois grandes objetivos. Por um lado, buscamos nos proteger das necessidades inesperadas e das incertezas do futuro. Do outro lado, encontramos o desejo de multiplicar riqueza e alcançar uma vida com mais conforto. Poucos desenvolvem o prazer do simples acúmulo de riqueza. A síndrome de Tio Patinhas é para poucos.

Para alguns, tais como os jogadores no mercado financeiro, o prazer das apostas já é suficiente. Mas estes são comportamentos mais específicos.

Considerando este binômio, que chamarei segurança e prosperidade, nossa visão sobre gestão financeira deve contemplar tanto investimentos quanto seguros.

O apelo pelo seguro sempre advém, como o termo já indica, da busca pela segurança. Como ensina a economia comportamental, o sofrimento oriundo da perda é muito maior, cerca de duas vezes, que o prazer do ganho.

Não por outro motivo, o discurso para convencer as pessoas a contratar seguro, desde sempre, foi baseado na possibilidade e nos danos causados por um sinistro. Aliás, a palavra sinistro já emula uma sensação de prejuízo iminente.

A possibilidade concreta de um acidente ou roubo de automóvel tornou o seguro de veículo praticamente uma obrigação. Quem tem a coragem de sair da concessionária sem ter contratado o seguro?

Quanto mais presente o dano, roubo por exemplo, mais fácil o convencimento. Já eventos mais distantes, como um acidente fatal, são menos perceptíveis e mais difíceis de levar à conversão.

Já o investimento trabalha as percepções de preservação e ganho, e não conta com o argumento da perda iminente. Resta, portanto, o discurso sobre a necessidade de pensar no futuro e ter um “dinheirinho” para as emergências. Mais difícil de convencer alguém a trocar o hoje pelo amanhã.

Ao longo dos anos, seguros e investimentos vieram sendo tratados de forma independente. Seguradoras e bancos, mesmo quando integrantes de um mesmo conglomerado, tinham seus negócios conduzidos de forma apartada.

A tecnologia também não colaborava. As primeiras ondas de sistemas eram voltadas para necessidades de atender as transações feitas pelos clientes. Além das limitações técnicas, ou por conta delas, os custos eram proibitivos e a prioridade recaía sobre viabilizar a venda. Foco na transação.

Hoje o cenário é distinto. A competição empurra bancos, seguradoras e plataformas para implementarem a visão de cliente e a tecnologia disponível já é suficiente para identificá-lo, bem como as suas necessidades.

Só para citar algumas tecnologias em voga: big data, data science, inteligência artificial, machine learning, etc.. O conjunto destas técnicas é capaz de traçar um quadro muito fidedigno sobre o cliente.
O próximo estágio, necessário, e que já está em andamento, é a convergência entre investimentos e seguros.

Faz todo sentido, e colaborará em muito para educação financeira, abordar os clientes com uma visão da sua vida financeira. Um planejamento financeiro completo deve cobrir os riscos e as necessidades de caixa, no presente e no futuro.

Utilizar o argumento da possibilidade de perda para incutir a preocupação com o futuro e com a preservação do patrimônio é uma excelente oportunidade de despertar a atenção para a necessidade de disciplina orçamentária.

Agentes autônomos de investimento e corretores de seguros, em algum momento, serão parceiros ou terão suas atividades fundidas em um novo perfil profissional. Quem sabe um planejador financeiro regulado pela CVM.

Com a tecnologia disponível já é possível implementar uma visão única de cliente. Resta derrubar as barreiras de negócios e as inevitáveis igrejas, ou seitas, que se formam no mundo corporativo. Os próximos anos são de ebulição. Quem conseguir mapear as oportunidades abertas pela convergência entre investimentos e seguros e melhor se aproveitar da transformação digital em curso para implantar negócios, de fato, centrados nos clientes, despontará como líder.

Em tempo:
Nos dias 25/11, 02/12 e 09/12, sempre das 17:30 às 18:30, a HB Escola de Negócios e a Sistram Informática promoverão webinars sobre convergência entre investimentos e seguros e o uso da tecnologia da informação.

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O seguro de carro de uma mulher pode ser até 39% mais barato do que o seguro de um homem

Se este ano deixou aprendizados, um deles com certeza é a necessidade de ficar protegido perante possíveis contingências ou acidentes imprevistos. Para isso as pessoas podem escolher diversos mecanismos para ficar resguardados.

Uma opção é contar com um capital de poupança, não só para investir no futuro mas também para suportar custos não planejados, como doenças, danos no hogar ou trâmites judiciais. Lamentavelmente o povo brasileiro não tem este costume generalizado. Um levantamento realizado pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e o SPC Brasil (Serviço de Protecao ao Credito) no começo do ano, mostrou que mais da metade dos brasileiros (%52,1%) nao tem o hábito de poupar. Outras alternativas tem ainda menor quantidade de seguidores como fundos de investimento (6,5%), tesouro direto (4,7%), ações da bolsa de valores (4,7%) e CDB (4,7%).

A outra alternativa para lograr segurança no futuro é a contrataçao de seguros para proteger diferentes aspectos da vida. Mesmo que atualmente existem coberturas de todo tipo (de vida, de responsabilidade, de moradia, de viagem, etc.) talvez o mais conhecido seja o seguro de carro. Isto porque os veículos ficam constantemente expostos a riscos tanto estando em funcionamento nas ruas e estradas quanto parados (roubos, furtos, danos por fenómenos climáticos, etc.). Ainda assim 70% dos veículos circulam sem algum tipo de cobertura pelas ruas do Brasil, de acordo ao publicado pela Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais (CNseg). Isto significa que 31 milhões de carros do território estão desprotegidos e que, se eles sofrerem algum tipo de acidente as possíveis vítimas (mesmo o próprio dono do carro) ficaria sem ressarcimento, ou o procedimento seria mais difícil.

Seguros contratados por mulheres
São muitos os fatores que influenciam na determinação da apólice e da franquia de seguro de um veículo. Dentre eles, ainda que pareça indiferente, o gênero do titular da apólice faz uma forte diferença no valor. Isto se viu refletido num levantamento feito pela Fenabrave no qual se apresentou o valor médio do seguro dos 10 carros de passeio mais emplacados no Brasil em setembro.

A pesquisa considerou o perfil de um condutor homem e uma condutora mulher, casados e ambos com 35 anos de idade, simulando que contrataram uma cobertura para terceiros de até R$ 100 MIL. Dependendo do modelo de carro escolhido e a região do país, a diferença nas apólices de homens e mulheres pode chegar a ser de até 39%.

Aquí alguns exemplos para entender a variação segundo modelo e cidade:

  • Chevrolet Onix 1.0: Em Sao Paulo R$ 1.485,98 (para o perfil feminino) e R$ 1.682,25 ( para o perfil masculino). Em Rio de Janeiro: R$ 1.903,45 (feminino) e R$ 2.262,31 (masculino)
  • Volkswagen Gol 1.0: Em Sao Paulo R$ 1.431,02 (feminino) e R$ 1.874,38 (masculino). No Rio de Janeiro, R$ 2.408,62 (feminino) e R$ 2.505,35 (masculino).
  • Ford Ka S: em São Paulo, R$ 1.473,68 (feminino) e R$ 1.753,93 (masculino). No Rio de Janeiro, R$ 1.410,18 (feminino) e R$ 2.230,80 (masculino).
  • Fiat Mobi Drive: em São Paulo, R$ 1.409,80 (feminino) e R$ 1.405,35 (masculino). No Rio de Janeiro: R$ 1.989,64 (feminino) e R$ 2.142,07 (masculino).
  • Hyundai HB20 Sense 1.0: em São Paulo, R$ 1.522,09 (feminino) e R$ 1.788,21 (masculino). No Rio de Janeiro: R$ 2.051,15 (feminino) e R$ 2.151,55 (masculino).
  • Jeep Renegade 1.8: em São Paulo, R$ 1.976,40 (feminino) e R$ 2.660,83 (masculino). No Rio de Janeiro: R$ 2.917,50 (feminino) e R$ 4.061,44 (masculino).

E agora a pergunta: por que as mulheres pagam menos pela cobertura dos seus carros? existe algum motivo racional para isso?

Existe sim, como tudo no mundo dos seguros, nenhum fator é deixado sem analizar. É importante levar em conta que o negócio das seguradoras gira em torno às estatísticas de ocorrência do risco coberto pela seguradora. Então, quanto maior seja a possibilidade de que o sinistro aconteça maior será o valor cobrado ao titular do carro.

O fato de que os seguros para mulheres sejam mais baratos pareceria desmistificar o famoso ditado “Mulher ao volante, perigo constante”. De acordo com as estatísticas do Governo Nacional, assim como dos diferentes governos estaduais, as motoristas dirigem melhor e se envolvem menos em acidentes.
A Pesquisa Nacional de Saúde divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por exemplo, mostrou que as mulheres bebem menos no geral e que, ao mesmo tempo tendem a ser mais responsáveis e não costumam dirigir alcoolizadas em comparação com os homens. Em números divulgados o passado 18 de novembro, as mulheres que bebem e dirigem são 65% menos do que os homens.

A gravidade dos acidentes em que os motoristas se veem envolvidos também varia segundo o género. Como parâmetro pode ser analizado um levantamento feito pelo Detran de São Paulo: no estado, durante os primeiros nove meses do 2020, 93% dos motoristas que morreram em acidentes de trânsito eram homens. Ou seja que, nos acidentes em que a vítima fatal é uma condutora mulher é quase 16 vezes menor se comparado com o sexo oposto. Nos meses do ano, em São Paulo, foram registrados 2.238 acidentes em que o condutor faleceu, levando em contra sinistros em vias municipais (52%) e rodovias (43%) do estado. Deles 1.266 foram condutores de motocicletas e 544 de carros.

Os valores mudam quando a vítima fatal é o passageiro. Aí as mulheres representaram o 50,33% e os homens o 49,67%. Lamentavelmente os jovens, entre 18 e 24 anos são as principais vítimas da estatística, somando 452 óbitos.

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STJ definirá prazo prescricional que afeta mercado de seguros

Tribunal decidirá se é de um ano prazo para pretensões que envolvam segurado e segurador, não apenas as indenizatórias.

Nesta quarta-feira, 25, a 2ª seção do STJ iniciou julgamento que irá definir se, em contrato de seguro facultativo, é ou não anual o prazo da prescrição em todas as pretensões que envolvam segurado e segurador, não apenas as indenizatórias.

O julgamento ocorre como IAC – Incidente de Assunção de Competência, admissível quando envolve relevante questão de direito, com grande repercussão social, sem repetição em múltiplos processos; e quando envolve questão de direito a respeito da qual seja conveniente a prevenção ou a composição de divergência entre câmaras ou turmas do tribunal. Após o voto do relator, ministro Luis Felipe Salomão, fixando o prazo anual, o ministro Marco Buzzi pediu vista dos autos.

O caso concreto diz respeito à negativa da seguradora de renovação do contrato, cobrança de restituição de prêmios pagos a maior e indenização por danos morais.

No seu voto, ministro Salomão anotou que o caso trata de uma acumulação sucessiva de pretensões e “não se está diante de ação puramente declaratória, cuja pretensão seria imprescritível”.

S. Exa. explicou que as pretensões da demanda (o restabelecimento de apólice indevidamente extinta, o dano moral por negativa de renovação e o ressarcimento de prêmios) encontram-se intrinsicamente vinculadas ao conteúdo da relação. Conforme o ministro, a violação dos deveres anexos ou fiduciários encartados na avença securitária implica na obrigação de reparar os danos, o que traduz a existência de responsabilidade contratual.

“Não sendo hipótese de incidência do prazo de 10 anos do CC/02, por existir regra específica, afigura-se impositiva a observância da prescrição anual”, disse Salomão, tanto no que diz respeito à pretensão de restabelecimento das condições da apólice quanto às que concernem aos prêmios e ao dano moral.

“É anual o prazo prescricional para o exercício de qualquer pretensão do segurado em face do seguradora e vice-versa, baseado em suposto inadimplemento dos deveres principais, secundários ou anexos, derivados do contrato de seguro.”

Salomão fez questão de anotar que o julgado não alcança os seguros de saúde, planos de saúde e o DPVAT, por existência de regramento específico próprio.

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I Conferência Nacional de Microsseguros reúne mais de 1 mil interessados na distribuição do produto

(E/D) O fundador da Educa Seguros, Anderson Ojope; e o presidente da Associação Nacional das Microsseguradoras, Edson Calheiros

Evento online apresentou aos corretores de todo o País as oportunidades de negócios com os microsseguros

Exatos 1.011 profissionais do setor de seguros participaram ontem (24/11) da I Conferência Nacional de Microsseguros, evento online realizado pela Associação Nacional das Microsseguradoras (ANM), em parceria com a Educa Seguros.

Edson Calheiros, presidente da ANM, é um estudioso de microsseguros desde 2007, diretor da ALM Seguradora desde 2014, sendo ela uma das primeiras microsseguradoras do Brasil. A ANM foi criada em 2016 com o objetivo de fortalecer os pleitos das microsseguradoras junto ao órgão regulador e ao mercado segurador.  Para ele, o microsseguro no Brasil pode ser um instrumento de poupança interna para a população de baixa renda. “É considerado um seguro inclusivo, que tem como característica a inclusão dessas famílias no planejamento financeiro, não garante fortuna e sim a subsistência”, explicou.

Anderson Ojope, fundador da Educa Seguros, reafirmou o propósito da empresa de levar conhecimento sobre oportunidades de negócios ao mercado. “O microsseguro pode ser uma grande oportunidade de negócios para os corretores de seguros, apesar do baixo ticket na venda, ela é vantajosa de duas formas: pela possibilidade de vendas em massa (já que atinge a maior parte dos brasileiros) e pelo aculturamento da sociedade, como uma forma de penetração do setor para quem ainda não contrata seguros”.

Durante todo o dia o evento contou com a participação de José Luis Ferreira da Silva, diretor Geral da CG do Brasil e diretor da ANM, mediando os painéis. “O microsseguro evoluiu graças à tecnologia que tornou a contratação simples, imediata e a baixo custo, permitindo vislumbrar canais de distribuição massificados como no relacionamento com fintechs, cooperativas, sindicatos, clubes, lojas de varejo e tantas outras possibilidades para aqueles corretores de seguros que buscam desenvolver seus negócios transformando o mercado e cumprindo o papel de protetores da sociedade”.

Alexandre Camillo, presidente do Sincor-SP, também abordou a importância da tecnologia para a viabilização do produto no painel “Sucesso na distribuição de Microsseguros”. “A tecnologia pode ajudar nas oportunidades, especialmente na distribuição de um produto de ticket baixo, de busca de um custo administrativo que seja viável, uma remuneração que sustente a operação. A comissão do microcrosseguro não é baixa se tiver uma visão da distribuição, uma ação coletiva, focada. Não é um produto para ser vendido de porta em porta, um a um, mas pode apresentar uma belíssima remuneração dependendo da estratégia e ação desenvolvidas”, ressaltou. Em seu painel também participaram Maurício Faggion, diretor da 77seg Insurtech, e Enio Miraglia, diretor da Milenium Consultoria, mostrando como a tecnologia e a regulamentação estão prontas que o corretor opere este produto.

No painel “O início do Microsseguro no Brasil”, estiveram Armando Vergílio, presidente da Fenacor; Solange Beatriz, diretora de Relações de Consumo e Comunicação da CNSeg e Marcello Bittencourt, procurador do Governo Federal. “Os microsseguros, ou seguros inclusivos, têm enorme relevância para o amparo e proteção desse segmento da sociedade, ainda mais agora diante da nova ordem que surge a reboque da pandemia”, garantiu Armando Vergílio. Solange Beatriz lembrou que a Susep estuda novo marco normativo centrado em flexibilidade e vantagens regulatórias. “O Sandbox e as regras de proporcionalidade são contribuições indiretas para o microsseguro. Da mesma forma, insurtechs poderão agregar valor com soluções que reduzam custos”. Marcello Bittencourt apontou que os corretores de seguros poderão contratar como prepostos milhares de jovens das Classes C, D e E para a venda em comunidades e igrejas dessa importante modalidade de proteção financeira que é o microsseguro.”

Falaram sobre “O Microsseguro no mundo”, Camyla Fonseca, técnica de Capacitação em Seguros Inclusivos da Organização Internacional do Trabalho (OIT); Pedro Pinheiro, superintendente de Relações de Consumo e Sustentabilidade da CNSeg; Katharine Pulvermacher, diretora Executiva da Microinsurance Network; e Eugênio Velasques, presidente da Comissão de Seguros Inclusivos da CNseg.

“A regulação de produtos de microsseguros no Brasil” foi apresentada por Bento Zanzini, diretor da Psychonomics Consultoria Empresarial; Drª Angélica Carlini, advogada de seguros; e Fabio Izoton, presidente do CCS-RJ.

Já no painel “O papel das Microsseguradoras no Brasil” estiveram Márcio Carvalho, diretor da Capemisa Capitalização; David Novloski, diretor Comercial da Sudaseg; Rogério Bruch, representante da Oxxy Seguros; Newton Queiroz, CEO da Argo Seguros; Aldo Faleiro, diretor da Equatorial Seguradora; e Ronaldo Marques, diretor Executivo Comercial RJ/ES da Icatu Capitalização.

Patricio Neto, Head Of User Experience Design da Caixa Seguradora, trouxe os desafios dos Microsseguros num cenário de macro mudanças.

Foram apresentados cases de sucesso no desenvolvimento dos microsseguros: “77Seg – On Demand”, por Maurício Faggion (diretor da 77Seg); “PASI e o seu papel social”, por André Araújo (gerente de Relações Institucionais do PASI); “Com essa bike você vai longe”, por Amilcar Vianna (fundador da Wosi), “Sucesso de vendas com Microsseguros”, por Ricardo Campos (diretor da WRX); e o case da Segna, por Silvio Guedes (diretor Comercial da Segna).

Para descontrair, duas breves apresentações motivacionais feitas por Daniel Lascani, jornalista, autor do portal Carreira & Sucesso, em “Doses de inspiração”.

Para Anderson Ojope, foi atingido o objetivo de despertar o interesse e ampliar o conhecimento sobre os microsseguros junto aos corretores de seguros e demais profissionais do mercado. “O microsseguro é importante para todas famílias que não têm o princípio do seguro como educação financeira, não somente as de baixa renda. A ideia é mostrar para os corretores de seguros que o microsseguro pode ser uma ferramenta de educação”.

Todos os vídeos poderão ser acessados no canal da ANM no YouTube:  https://www.youtube.com/channel/UCIRie83fgSokOD2_rRRe6oA

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