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Conheça as novas regras para os microsseguros

A Susep colocou em consulta pública minuta de Resolução do CNSP que dispõe sobre os princípios e as características gerais para operação dos seguros classificados como microsseguros, estruturados para a população de baixa renda e/ou microempreendedores individuais.

As seguradoras terão que adotar, no desenvolvimento e distribuição dos produtos, novos processos, tecnologias, metodologias e procedimentos para atender as necessidades dos consumidores.

Além disso, deverão promover a capacitação dos seus empregados e a educação financeira dos clientes, de modo a possibilitar o pleno entendimento dos microsseguros ofertados, além de contribuir para o gerenciamento das suas finanças pessoais de modo geral.

Esses produtos deverão ser desenvolvidos de modo a promover a inclusão da população de baixa renda e dos microeemprendedores individuais não alcançados pelos sistemas tradicionais de proteção securitária.

Já as condições contratuais, os requerimentos e os procedimentos relacionados aos produtos precisarão ser simples e de fácil compreensão para os segurados, beneficiários e intermediários, desde a fase pré-contratual, até o cumprimento de todas as obrigações do contrato.

Outra exigência será que a distribuição e os custos do produto, a disponibilização das informações e os procedimentos de pagamento do prêmio e de regulação dos sinistros sejam apropriados e compatíveis com o público-alvo.

Os planos de microsseguros poderão ser estruturados com coberturas de danos e de pessoas, isoladamente ou em conjunto, no regime financeiro de repartição; apresentar clausulado redigido em linguagem simples, amigável e inteligível; identificar claramente os riscos excluídos e demais disposições que gerem direitos e obrigações para os proponentes, segurados e beneficiários; evitar adoção excessiva de restrições e riscos excluídos; e prever prazos tempestivos e aderentes às necessidades de seu público-alvo para a liquidação de sinistros como resultado da adoção de processos de regulação de sinistro eficientes e rápidos.

O estabelecimento do limite máximo de indenização, para coberturas de danos, e do capital segurado, para coberturas de pessoas, deverá observar a natureza, o objetivo e as características da cobertura.

Por fim, o texto estabelece que deverão ser aplicadas às operações de microsseguros as regras e critérios regulamentares vigentes sobre as operações de seguros, desde que não contrariem as disposições da nova resolução. 

Os interessados poderão encaminhar seus comentários e sugestões até o dia 07 de abril, por meio de mensagem eletrônica dirigida ao endereço copep.rj@susep.gov.br.

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I Conferência Nacional de Microsseguros reúne mais de 1 mil interessados na distribuição do produto

(E/D) O fundador da Educa Seguros, Anderson Ojope; e o presidente da Associação Nacional das Microsseguradoras, Edson Calheiros

Evento online apresentou aos corretores de todo o País as oportunidades de negócios com os microsseguros

Exatos 1.011 profissionais do setor de seguros participaram ontem (24/11) da I Conferência Nacional de Microsseguros, evento online realizado pela Associação Nacional das Microsseguradoras (ANM), em parceria com a Educa Seguros.

Edson Calheiros, presidente da ANM, é um estudioso de microsseguros desde 2007, diretor da ALM Seguradora desde 2014, sendo ela uma das primeiras microsseguradoras do Brasil. A ANM foi criada em 2016 com o objetivo de fortalecer os pleitos das microsseguradoras junto ao órgão regulador e ao mercado segurador.  Para ele, o microsseguro no Brasil pode ser um instrumento de poupança interna para a população de baixa renda. “É considerado um seguro inclusivo, que tem como característica a inclusão dessas famílias no planejamento financeiro, não garante fortuna e sim a subsistência”, explicou.

Anderson Ojope, fundador da Educa Seguros, reafirmou o propósito da empresa de levar conhecimento sobre oportunidades de negócios ao mercado. “O microsseguro pode ser uma grande oportunidade de negócios para os corretores de seguros, apesar do baixo ticket na venda, ela é vantajosa de duas formas: pela possibilidade de vendas em massa (já que atinge a maior parte dos brasileiros) e pelo aculturamento da sociedade, como uma forma de penetração do setor para quem ainda não contrata seguros”.

Durante todo o dia o evento contou com a participação de José Luis Ferreira da Silva, diretor Geral da CG do Brasil e diretor da ANM, mediando os painéis. “O microsseguro evoluiu graças à tecnologia que tornou a contratação simples, imediata e a baixo custo, permitindo vislumbrar canais de distribuição massificados como no relacionamento com fintechs, cooperativas, sindicatos, clubes, lojas de varejo e tantas outras possibilidades para aqueles corretores de seguros que buscam desenvolver seus negócios transformando o mercado e cumprindo o papel de protetores da sociedade”.

Alexandre Camillo, presidente do Sincor-SP, também abordou a importância da tecnologia para a viabilização do produto no painel “Sucesso na distribuição de Microsseguros”. “A tecnologia pode ajudar nas oportunidades, especialmente na distribuição de um produto de ticket baixo, de busca de um custo administrativo que seja viável, uma remuneração que sustente a operação. A comissão do microcrosseguro não é baixa se tiver uma visão da distribuição, uma ação coletiva, focada. Não é um produto para ser vendido de porta em porta, um a um, mas pode apresentar uma belíssima remuneração dependendo da estratégia e ação desenvolvidas”, ressaltou. Em seu painel também participaram Maurício Faggion, diretor da 77seg Insurtech, e Enio Miraglia, diretor da Milenium Consultoria, mostrando como a tecnologia e a regulamentação estão prontas que o corretor opere este produto.

No painel “O início do Microsseguro no Brasil”, estiveram Armando Vergílio, presidente da Fenacor; Solange Beatriz, diretora de Relações de Consumo e Comunicação da CNSeg e Marcello Bittencourt, procurador do Governo Federal. “Os microsseguros, ou seguros inclusivos, têm enorme relevância para o amparo e proteção desse segmento da sociedade, ainda mais agora diante da nova ordem que surge a reboque da pandemia”, garantiu Armando Vergílio. Solange Beatriz lembrou que a Susep estuda novo marco normativo centrado em flexibilidade e vantagens regulatórias. “O Sandbox e as regras de proporcionalidade são contribuições indiretas para o microsseguro. Da mesma forma, insurtechs poderão agregar valor com soluções que reduzam custos”. Marcello Bittencourt apontou que os corretores de seguros poderão contratar como prepostos milhares de jovens das Classes C, D e E para a venda em comunidades e igrejas dessa importante modalidade de proteção financeira que é o microsseguro.”

Falaram sobre “O Microsseguro no mundo”, Camyla Fonseca, técnica de Capacitação em Seguros Inclusivos da Organização Internacional do Trabalho (OIT); Pedro Pinheiro, superintendente de Relações de Consumo e Sustentabilidade da CNSeg; Katharine Pulvermacher, diretora Executiva da Microinsurance Network; e Eugênio Velasques, presidente da Comissão de Seguros Inclusivos da CNseg.

“A regulação de produtos de microsseguros no Brasil” foi apresentada por Bento Zanzini, diretor da Psychonomics Consultoria Empresarial; Drª Angélica Carlini, advogada de seguros; e Fabio Izoton, presidente do CCS-RJ.

Já no painel “O papel das Microsseguradoras no Brasil” estiveram Márcio Carvalho, diretor da Capemisa Capitalização; David Novloski, diretor Comercial da Sudaseg; Rogério Bruch, representante da Oxxy Seguros; Newton Queiroz, CEO da Argo Seguros; Aldo Faleiro, diretor da Equatorial Seguradora; e Ronaldo Marques, diretor Executivo Comercial RJ/ES da Icatu Capitalização.

Patricio Neto, Head Of User Experience Design da Caixa Seguradora, trouxe os desafios dos Microsseguros num cenário de macro mudanças.

Foram apresentados cases de sucesso no desenvolvimento dos microsseguros: “77Seg – On Demand”, por Maurício Faggion (diretor da 77Seg); “PASI e o seu papel social”, por André Araújo (gerente de Relações Institucionais do PASI); “Com essa bike você vai longe”, por Amilcar Vianna (fundador da Wosi), “Sucesso de vendas com Microsseguros”, por Ricardo Campos (diretor da WRX); e o case da Segna, por Silvio Guedes (diretor Comercial da Segna).

Para descontrair, duas breves apresentações motivacionais feitas por Daniel Lascani, jornalista, autor do portal Carreira & Sucesso, em “Doses de inspiração”.

Para Anderson Ojope, foi atingido o objetivo de despertar o interesse e ampliar o conhecimento sobre os microsseguros junto aos corretores de seguros e demais profissionais do mercado. “O microsseguro é importante para todas famílias que não têm o princípio do seguro como educação financeira, não somente as de baixa renda. A ideia é mostrar para os corretores de seguros que o microsseguro pode ser uma ferramenta de educação”.

Todos os vídeos poderão ser acessados no canal da ANM no YouTube:  https://www.youtube.com/channel/UCIRie83fgSokOD2_rRRe6oA

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Brasileiros estão contratando menos microsseguros

Os brasileiros estão contratando menos microsseguros. É o que indicam dados mais recentes da Susep, segundo os quais a receita apurada com a comercialização de microsseguros de pessoas e de danos parou de crescer este ano.

De janeiro a maio, por exemplo, esse segmento gerou um volume de prêmios da ordem de R$ 159,1 milhões, o que representou uma queda de 6,9% em comparação aos cinco primeiros meses do ano passado.

Outro dado relevante é que a taxa média de sinistralidade se manteve praticamente estável, com ligeira oscilação de 0,08% para 0,09% entre os dois períodos comparados.

Ainda assim, os sinistros ocorridos aumentaram bastante, ultrapassando a marca de R$ 14 milhões nos cinco primeiros meses do atual exercício, avanço de 23,9% em comparação ao volume acumulado de janeiro a maio de 2018.

Já as despesas comerciais, que englobam as comissões de corretagem e as campanhas comerciais, somaram R$ 73 milhões até maio. Essa cifra é 15,5% menor que a registrada nos cinco primeiros meses do ano passado.

 

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Receita nos microsseguros tem queda de 3,8%

Dados da Susep indicam que a tendência de crescimento acelerado da receita apurada com a comercialização de microsseguros de pessoas e de danos foi interrompida no primeiro bimestre.

Segundo a autarquia, o volume de prêmios acumulado em janeiro e fevereiro, da ordem de R$ 63,7 milhões, foi 3,8% menor que o computado no mesmo período, no ano passado.

Outro dado relevante é que a taxa média de sinistralidade se manteve em irrisórios 0,08% entre os dois períodos comparados.

Ainda assim, os sinistros ocorridos aumentaram de R$ 4,5 milhões para R$ 5,4 milhões, variação de 15,6%.

Já as despesas comerciais, que englobam as comissões de corretagem e as campanhas comerciais, somaram R$ 29,48 milhões no primeiro bimestre deste ano. Essa cifra é 21,2% maior que a registrada nos dois primeiros meses de 2018.

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