Arquivo da categoria: ANS

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Mercado cresceu 1,6% até setembro

O mercado de seguros faturou pouco menos de R$ 85,2 bilhões nos três primeiros trimestres do ano. Segundo dados da Susep, essa soma representa um crescimento nominal de 1,6% em comparação ao mesmo período, em 2019. Embora percentualmente seja pequeno, esse avanço tem expressiva relevância para o setor, uma vez que engloba todo o período da pandemia do coronavírus, que abalou todos os segmentos econômicos.

Esses valores incluem o VGBL, mas não foram computados o seguro saúde, que está sob a alçada da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), os planos de previdência privada complementar aberta e a capitalização.

A Susep apurou ainda um pequeno recuo da taxa média de sinistralidade do mercado, que passou de 46% para 44% entre setembro de 2019 e o mesmo mês no atual exercício.

Além disso, entre os dois períodos comparados, houve uma pequena oscilação de 0,6% dos sinistros ocorridos, para aproximadamente R$ 36,2 bilhões.

Isso significa que, nos nove primeiros meses do ano, o mercado devolveu para a sociedade, na forma de indenizações, benefícios e resgates, algo em torno de R$ 134 milhões por dia, incluindo finais de semana e feriados, ou ainda R$ 5,5 milhões a cada hora.

Já as despesas comerciais, que incluem as comissões pagas aos corretores de seguros, cresceram 4,8% entre os dois períodos, somando R$ 22,3 bilhões no acumulado de janeiro a setembro deste ano.

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Com mais de 14 mil reclamações, planos saúde são proibidos de serem comercializados

A ANS informa que, pós serem registradas 14964 Reclamações, no período de 01/04/2020 a 30/06/2020, a ANS achou por bem suspender 11 planos de 02 operadoras. A proibição começa a valer a partir do dia 10/09.

Com a decisão, 25.722 beneficiários ficam protegidos com a medida, uma vez que esses planos só poderão voltar a ser comercializados para novos clientes se as operadoras apresentarem melhora no resultado no monitoramento.

As operadoras objetos da suspensão, Unimed Norte-Nordeste (registro ANS nº 324213) e Unimed de Manaus Cooperativa de Trabalho Médico (registro ANS nº 31196-1), participaram do Monitoramento da Garantia de Atendimento pois tiveram os efeitos da alienação de carteira decretada pela ANS (RO nº 2530, de 06/04/2020, e RO nº 2310, de 27/06/2018) suspensos por força de decisão judicial.

Confira a lista dos planos:

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Teste de Covid-19: Entenda quem tem direito a fazer o exame de sorologia pelo plano de saúde

Quem não tem sintomas ou já tem resultado positivo não tem direito a cobertura do exame

teste de sorologia para a Covid-19 foi incluído no rol de coberturas obrigatórias dos planos de saúde, nesta quinta-feira, pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

A norma estabelece diretrizes de utilização que restringe a cobertura do exame a pacientes sintomáticos da Covid-19, o que é criticado por especialistas.

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Confira quem pode fazer o exame

  • Pacientes com Síndrome Gripal (SG) ou Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) a partir do oitavo dia do início dos sintomas.
  • Crianças ou adolescentes com quadro suspeito de Síndrome Multissistêmica Inflamatória pós-infecção pelo SARS-Cov2.

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Critérios de exclusão

  • Quem tiver um exame de  RT-PCR prévio positivo para Sars-Cov-2;
  • Pacientes que já tenham realizado o teste sorológico, com resultado positivo;
  • Pacientes que tenham realizado o teste sorológico, com resultado negativo, há menos de um semana (exceto para crianças e adolescentes com quadro de Síndrome Multissistêmica Inflamatória;
  •  Testes rápidos;
  • Pacientes cuja prescrição tem finalidade de triagem retorno ao trabalho, pré-operatório, controle de cura ou contato próximo/domiciliar com caso confirmado e
  • Verificação de imunidade pós-vacinal.
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Justiça derruba liminar que obrigava planos de saúde a cobrir exame

Ação foi apresentada pela ANS. A cobertura continua valendo até que a agência suspenda resolução que mandava operadoras pagarem procedimento

RIO – O Tribunal Regional Federal da 5ª Região derrubou decisão liminar que obrigava as operadoras de saúde a cobrir o teste de sorologia para a detecção do novo coronavírus. O recurso foi impetrado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Os consumidores, no entanto, ainda podem fazer o teste de virologia pelos planos de saúde. Isto porque, a agência ainda não suspendeu a Resolução Normativa 458, publicada em 29 de junho, no Diário Oficial, que garante a cobertura do exame.

A expectativa, segundo fontes, é que a indicação para exclusão ou manutenção definitiva do exame poderia sair de uma nova reunião com a Câmara de Saúde Suplementar, com representantes do setor, de consumidores, Defensoria Pública, Ministério Público entre outros. Marcado para esta quarta-feira, no entanto, o encontro ainda não foi confirmado. O resultado desse debate seria levado a reunião da diretoria colegiada, também ainda sem data para acontecer, único fórum com poder para suspender a norma.

O teste sorológico, que identifica a presença de anticorpos (IgA, IgG ou IgM) no sangue dos pacientes que foram expostos ao vírus em algum momento.

A Associação de Defesa dos Usuários de Seguros, Planos e Sistemas de Saúde (Aduseps), titular da Ação Civil Pública que resultou na obrigatoriedade de cobertura, já informou que entrará com um recurso para comprovar a importância dos testes.

– A ANS mais uma vez mostra que atua em defesa dos planos de saúde e não dos consumidores. Se esse teste não é importante para o controle da pandemia, pergunto: por que a Anvisa autorizou sua realização, inclusive por farmácias? É um absurdo essa decisão e vamos brigar para revertê-la – afirma Renâ Patriota, presidente da Aduseps.

Apesar de ter recorrido para derrubar a liminar, a ANS ressalta que a inserção do exame no rol de procedimentos obrigatórios dos planos de saúde ainda está sendo debatida.

Ao recorrer da decisão, a agência justificou, no entanto, que todo novo procedimento incorporado no rol de coberturas obrigatórios deve passar por uma análise técnica, de eficácia e de impacto econômico, estudo este que ainda não tinha concluído.

A reguladora chama atenção para o fato que, desde o início da pandemia, “assegurou aos beneficiários de planos de saúde a cobertura obrigatória para o exame SARS-CoV-2 – pesquisa por RT – PCR e incluiu outros seis exames que auxiliam no diagnóstico e tratamento da Covid-19”.

Aumento de reclamações à ANS

Na avaliação de Vera Valente, diretora executiva da FenaSaúde, que reúne as maiores operadoras do setor, a decisão da Justiça ” é, sobretudo, favorável aos beneficiários da saúde suplementar”. Ela argumenta que os testes sorológicos são de baixa acurácia e podem levar a diagnósticos errôneos com relação ao tratamento para a covid-19.

– Há fortes evidências da baixa efetividade desses testes. De acordo com a Anvisa, dos 102 testes rápidos liberados até hoje, 44,1% apresentam não desempenho de acordo com o alegado pelo fornecedor. Além disso, segundo a publicação científica britânica The BMJ, em 34% dos casos os testes rápidos dão falso negativo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde também não os recomendam para diagnosticar a doença – ressalta Vera.

A Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) reforça o posicionamento da FenaSaúde reforça em relação à acuidade dos testes sorológicos. E destaca que o exame RT-PCR, para detecção de Covid-19, já faz parte da cobertura das operadoras de planos de saúde.

A Abramge afirma ainda que “a testagem sorológica em massa da população tem somente por finalidade informar ao gestor público o percentual da população exposta ao vírus, funcionando como inquérito imunológico, sem finalidade de orientações para medidas terapêuticas, nem de isolamento social”.

Já para o advogado Rafael Robba, especializado em direito à saúde do escritório Vilhena Silva Advogados, não faz sentido a ANS recorrer de uma decisão que beneficiava quase 47 milhões de consumidores, quando a própria agência admite estar estudando a inclusão do exame.

– A inclusão do teste no rol é uma medida importante, uma vez que é muito utilizado pelos médicos para diagnosticar e acompanhar a doença, principalmente para que a sociedade comece a retomar a vida econômica com segurança – ressalta o especialista.

Na visão de Ligia Bahia, especialista em saúde pública e professora da UFRJ, a ANS se notabilizou durante a pandemia pela omissão e posicionamentos contrários aos usuários de planos de saúde:

– A agência não estimulou a redução de mensalidades em um momento de queda no consumo de procedimentos médicos, foi contra a fila única de leitos e agora chega ao cúmulo de atuar contra a obrigatoriedade de um exame cujo preço é baixo. É certo que os exames sorológicos tem baixa acurácia, mas não se posicionou favorável a testagem massiva. Como órgão público demonstrou desinteresse pela saúde dos brasileiros e com essa última cartada assume claramente a defesa parcial das empresas deixando de cumprir sua missão de órgão regulador.

A advogada Ana Carolina Navarrete, coordenadora do Programa de Saúde do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), também considera absurda a postura da ANS

– A ANS está colocando empecilhos à cobertura de testes que auxiliam diagnósticos para a Covid no meio da pandemia. Insumos essenciais não apenas para o diagnóstico mais adequado, como para o monitoramento do avanço da pandemia no mercado. O acesso a testes são o segundo problema mais reclamado pelos consumidores, segundo dados da própria agência. E a ANS ao invés de tomar providências para reduzir esse problemas, está aumentando as dificuldades dos consumidores.

As reclamações relacionadas a testes para detecção da Covid-19 e tratamentos da doença mais do que dobraram na primeira semana de julho.

Segundo os dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) sobre queixas relacionadas à pandemia, foram 564 registros, entre os dias 29 de junho e 5 de julho, contra 226, de 22 a 28 de junho.

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ANS contra a fila única na saúde

Agência cita possíveis prejuízos aos beneficiários, “risco sistêmico” ao setor e a eventual ineficácia da medida
A Folha de S.Paulo relata que o Ministério da Saúde consultou a ANS sobre a possibilidade de vir a adotar no Brasil a fila única para o atendimento de doentes infectados pelo novo coronavírus. Em nota técnica preliminar, a agência se posicionou contra a incorporação dos leitos privados à rede pública.
Entre outros motivos, o documento cita possíveis prejuízos aos usuários dos planos de saúde, “risco sistêmico” ao setor e a eventual ineficácia da medida, já que a demanda por UTIs devido à epidemia pode superar a oferta.
O principal argumento é que, ao se sentirem lesados por eventualmente não disporem de leitos em plena epidemia, os usuários deixariam de pagar seus planos, comprometendo a saúde financeira das operadoras. Cerca de um quarto dos brasileiros tem planos de saúde.
Assinada pela diretoria de Desenvolvimento Setorial, a nota técnica da ANS ainda precisa de aprovação da diretoria colegiada da agência. Uma reunião marcada para esta segunda (25) para tratar do tema foi adiada.
Em uma eventual fila única unindo os setores público e privado, pacientes que precisarem de UTI entrariam em uma lista e seriam atendidos por ordem de chegada, não importando a procedência do leito disponível.
Enquanto os leitos de UTI do SUS já estão no fim em vários estados, a rede privada ainda tem vagas em muitas cidades.
A razão disso é que, além de atender cerca de 75% dos brasileiros, o SUS tem apenas 1,4 leito de UTI, em média, para cada 10 mil habitantes. No sistema privado, são 4,9 leitos por 10 mil segurados.
A disparidade é ainda maior em estados do Norte e do Nordeste, no Rio e no Distrito Federal.
Diante disso, vários hospitais privados vêm defendendo há semanas que o Ministério da Saúde, estados e municípios se antecipem à falta de leitos na rede pública para requisitar suas unidades ainda ociosas de forma organizada.
O temor é que diante do aumento dos casos de Covid-19 e da falta de leitos, haja requisições administrativas de última hora ou uma onda de judicialização que obrigue os hospitais e repassar suas UTIs sem planejamento.
Em alguns estados e municípios, como em São Paulo, o poder público já vem alugando leitos da rede privada por cerca de R$ 2.200/dia a unidade —com mais de dois terços do valor bancados pelo SUS.
O posicionamento preliminar da ANS contrário à fila única é mais um ingrediente nessa questão, que tende a ganhar força com o rápido avanço da doença e a escassez cada vez maior de leitos de UTI.
Segundo Leonardo Barberes, diretor da Associação de Hospitais do Estado do Rio de Janeiro (Aherj), que reúne 160 unidades privadas, o tema é bastante complexo se for levado em conta, por exemplo, que 48% da população da cidade do Rio de Janeiro (e 54% da de Niterói) têm planos de saúde.
Outros dados, da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), mostram que dos 430 mil leitos de internação do país, 62% estão em instituições privadas, sendo que 52% dessa infraestrutura já é disponibilizada ao setor público mediante remuneração.
Segundo dados do Ministério da Saúde, 59% das internações de alta complexidade do SUS em 2017 foram realizadas por instituições privadas.
Procurado, o Ministério da Saúde não respondeu aos questionamentos sobre quais são os planos em elaboração para a questão da fila única de leitos de UTI.

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UBS ainda vê poucos impactos em seguradoras com avanço da pandemia do COVID-19

Por Gabriel Codas

Em relatório divulgado nesta segunda-feira, o banco suíço UBS realizou uma avaliação de empresas de seguro listadas na bolsa e os impactos que devem sofrer com o avanço do coronavírus em suas unidades de negócios.

No caso da BB Seguridade (SA:BBSE3), no segmento de “vida”, existe um risco de aumento da taxa de perda com aumento da mortalidade devido ao COVID-19. Em termos de prêmios, a crescente demanda por produtos de vida pode ser observada, enquanto, no curto prazo, o produto de seguro de viagem deve diminuir.

A BB Seguridade, destaca o banco, tem seu novo portfólio de produtos (lançado em 2016) sem cobertura para pandemia, limitando o aumento da taxa de perda devido ao COVID-19. Ao mesmo tempo, indivíduos em risco de grupo (+60 anos) não são muito relevantes no portfólio, dado o alto custo do produto.

Na área de previdência, o UBS destaca que a menor renda disponível e desemprego não melhorando podem levar a menores contribuições. Ao mesmo tempo, o desempenho dos fundos de pensão afetado negativamente pela forte depreciação das ações pode levar a um aumento nos resgates.

No caso da Porto Seguro (SA:PSSA3), 64% de suas receitas têm origem no segmento automotivo. O UBS destaca que, com menos veículos circulando nas ruas devido ao confinamento, é provável que a taxa de sinistro automotiva diminua.

Segundo a seguradora, durante a greve dos caminhoneiros em maio de 2018, houve uma queda de 10% nas reivindicações (em termos nominais) em relação a abril de 2018. O banco avalia que na situação atual, o impacto pode ser ainda maior que a greve de 2018 por 10 dias, enquanto se espera que o impacto devido ao COVID-19 tenha uma duração mais longa. Por outro lado, pode haver um aumento nos custos de autopeças para reparo devido a efeitos cambiais e logísticos.

Com a desaceleração da economia, menor renda disponível e menor confiança do consumidor, as vendas de automóveis novos, um importante impulsionador do seguro de automóvel, também serão impactadas. Há uma maior propensão dos proprietários de carros novos e seminovos a comprarem seguro automóvel. O banco pode esperar um menor crescimento do prêmio de automóveis devido ao envelhecimento da frota e ao aumento da sensibilidade aos preços.

No segmento de saúde o aumento da frequência de uso pode levar a uma deterioração na taxa de sinistro de saúde (teste COVID-19 incluído na lista de procedimentos obrigatórios agora). A Porto Seguro ainda não observou grandes mudanças nas reivindicações, mas está monitorando de perto. Eles também estão promovendo a telemedicina para seus clientes, tentando evitar visitas ao hospital.

Já para a SulAmerica o aumento da frequência de uso pode levar à deterioração da sinistralidade de saúde. A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), em 13 de março, colocou o COVID-19 na lista de procedimentos obrigatórios a serem cobertos, incluindo o teste SARS-CoV-2, que tem um custo para a SulAmerica de aproximadamente R$ 175 por teste.

A empresa também está percebendo um aumento da linha direta chamadas, testes em geral e procedimentos de baixo custo. Para controlar o total de reclamações, a SulA está estimulando o uso de telemedicina, orientando e orientando os clientes em relação a exames e consultas, para evitar a contaminação cruzada em hospitais e sobrecarregar a saúde. Além disso, de acordo com dados da ANS, ~ 8% dos beneficiários da SulA estão acima de 60 anos. anos, considerado o grupo de risco.

No segmento premium, em outros países houve uma demanda crescente por planos de saúde privados foi observada, a SulA ainda não aconteceu, mas espera-se que aconteça quando a crise do coronavírus passar. Por outro lado, a macro desaceleração, com menor crescimento do PIB, com redução na formação de empregos, poderia afetar negativamente o crescimento da economia. número de beneficiários.

No segmento de vida, o UBS destaca que a SulAmérica possui cobertura de resseguro para pandemia, mas não está vendo um aumento nas reivindicações. Além disso, a companhia a ainda não viu uma demanda crescente por seguro de vida, enquanto o crescimento do prêmio do seguro de viagem será impactado negativamente com o COVID-19.

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Dia Mundial do Câncer: ANS reforça a importância da prevenção, diagnóstico precoce e tratamento

Neste 04 de fevereiro, Dia Mundial do Câncer, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) se une às demais autoridades de saúde e reforça a importância da prevenção, diagnóstico precoce e tratamento de neoplasias. No âmbito da saúde suplementar, a reguladora vem estimulando as operadoras de planos de saúde a repensarem a organização da atenção prestada aos seus beneficiários, passando de um modelo de atenção centrado na doença para o de cuidado integrado, a partir da atenção primária em saúde, com indicação rápida e oportuna para os demais níveis de atenção, fundamentais para o cuidado oncológico.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), em 2018 foram registrados 582.590 mil casos novos de câncer no Brasil. Os dados mundiais também são alarmantes, com previsão de 6 milhões de mortes prematuras em 2025. Atualmente, 7,6 milhões de pessoas no planeta morrem em decorrência da doença a cada ano.

Atenta ao cenário, a ANS incentiva as operadoras de planos de saúde a implementarem Programas de Promoção de Saúde e Prevenção de Doenças (Promoprev) voltados para a prevenção, rastreamento e tratamento do câncer. Os principais programas Promoprev estão relacionados aos cânceres de mama, colo de útero, próstata, cólon e reto (também denominado câncer de intestino).

Cabe lembrar que os beneficiários de planos de assistência médica têm garantia de atendimento para uma série de exames e procedimentos dedicados ao cuidado oncológico, listados no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS – que determina a cobertura obrigatória pelos planos de saúde (veja no infográfico abaixo).

De acordo com última edição do Mapa Assistencial da Saúde Suplementar, somente em 2018 os beneficiários de planos de saúde realizaram 4.999.935 mamografias, 962.730 consultas com oncologista, 1.317.938 sessões de quimioterapia, 1.037.841 sessões de radioterapia e 331.772 internações decorrentes de neoplasias. Clique aqui para acessar a publicação.

O câncer é uma doença multifatorial e a exposição a fatores de risco comportamentais, alimentares, ambientais e ocupacionais, bem como o histórico familiar e questões hormonais, apresentam forte associação com a doença. Segundo a literatura científica, estima-se que cerca de um terço dos casos de câncer poderia ser prevenido.

A incidência do câncer de intestino, por exemplo, está relacionada ao aumento do excesso de peso e da obesidade, à dieta pobre em fibras e ao consumo de álcool e tabaco. Nesse sentido, uma importante ação da ANS foi a publicação do Manual de Diretrizes para Enfrentamento da Obesidade na Saúde Suplementar, com o objetivo de reunir parâmetros e orientações que auxiliem no enfrentamento da obesidade. Confira aqui.

Projeto OncoRede

Outra importante iniciativa da ANS é o projeto OncoRede, que busca induzir a adoção de boas práticas para a melhoria da qualidade da prestação de serviços de saúde na atenção ao paciente oncológico. Baseando-se nos resultados deste projeto, a Agência está elaborando, com a colaboração de especialistas em oncologia, uma Certificação de Boas Práticas em Atenção Oncológica, nos moldes do Programa de Certificação de Boas Práticas em Atenção à Saúde.

Esta certificação visa à implantação de um novo modelo de cuidado, de atenção longitudinal e melhores resultados, composto por um conjunto de ações integradas capazes de reorganizar e aprimorar a prestação de serviços de atenção oncológica no país. A operadora que implementar as boas práticas que estarão descritas no Manual de Certificação receberá um selo de qualidade na área de oncologia.

Confira abaixo as coberturas previstas no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde relacionadas ao câncer.

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ANS aprova aquisição do Grupo São Lucas pela NotreDame Intermédica

O Valor Online registra que a NotreDame Intermédica informou, nesta sexta-feira (17), que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou a aquisição do Grupo São Lucas pela NotreDame Intermédica Saúde, subsidiária da companhia.

Em novembro do ano passado, a Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) já havia aprovado a operação.

Segundo comunicado, a empresa irá tomar as providências para concluir o processo de aquisição dentro dos próximos dias.

Em outubro, a NotreDame Intermédica firmou um acordo de intenção de compra do Grupo São Lucas pelo valor de R$ 312 milhões.

A São Lucas Saúde é uma operadora de planos de saúde com uma carteira de aproximadamente 87 mil beneficiários na região de Americana (SP) e que abrange a São Lucas Serviços Médicos, que oferece atendimento primário em três centros clínicos, e a Associação Clínica São Lucas, que opera um hospital com 80 leitos, dos quais 14 são de UTI.

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Alcance de planos de saúde deve ser debatido, diz diretor da ANS

 

Prestes a deixar a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), o diretor-presidente Leandro Fonseca da Silva, 45, afirma ser favorável à proposta das operadoras de saúde de mudanças nas regras do setor que permitam a entrada no mercado de produtos com diferentes formatos e menor preço, destaca a Folha de S.Paulo

‘A população quer plano de saúde, a oferta de planos ambulatoriais quase não existe, seria uma segmentação mais barata”, afirma ele, que encerra o mandato nesta sexta (20). Na agência desde 2010, ocupava a presidência interinamente desde 2017 e, no início deste ano, foi efetivado.

Mas não existe o risco de que planos com menor cobertura, sem a oferta de hospitais, por exemplo, empurrem esse usuário para o SUS quando houver necessidade de tratamento mais complexo, ou de que aumente a judicialização?

‘Tem que ficar claro para o contratante o que ele está comprando, qual o limite de cobertura. A sociedade precisa discutir o conceito da integralidade da assistência no público e no privado. É tudo para todo mundo? O setor privado tem que dar integralidade? Qual é o limite?”, questiona.

Planos ambulatoriais já estão previstos na lei atual, mas acabam não sendo ofertados por boa parte das operadoras —dos 47 milhões de usuários, só 1,5 milhão têm esse produto.

“A gente vê surgindo no mercado as clínicas populares, que acabam pegando esse nicho.” Porém, ele pondera que é preciso cuidado para não se “voltar ao capitalismo selvagem do mundo pré-regulação [antes da lei 9.656/98 que regulou os planos]”.

Para Silva, um aspecto relevante na sua gestão foram decisões judiciais que endossaram o trabalho técnico da ANS. Em uma recente, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou o recurso de uma segurada que pretendia que o plano cobrisse tratamento não incluído na lista da ANS.

Entre os argumentos, o tribunal diz que o rol da ANS propicia a previsibilidade econômica necessária à precificação de planos e que decisões judiciais que impõem coberturas sem amparo legal causam distorções no custeio das operadoras, o que encarece os planos e restringe ainda mais o acesso a eles.

A decisão preocupa as entidades de defesa do consumidor, por eventual risco de reversão de sentenças favoráveis ao consumidor.

“O Judiciário vem tomando várias decisões em deferência ao trabalho técnico da ANS, a várias medidas que adotamos’. No início deste ano, o STJ também decidiu que a operadora não é obrigada a fornecer plano de saúde individual se atua somente com coletivos. Antes, havia considerado válido reajuste de plano por mudança de faixa etária. Os três são temas que levam muitos usuários de planos à Justiça.

‘A gente avançou muito em termos de transparência e de processos de trabalho, e isso teve reflexo numa maior legitimidade pela sociedade e pelo Judiciário’, afirma.

Outro tema que Silva se orgulha de ter pautado foi uma maior aproximação da agência com as empresas contratantes de planos de saúde, no intuito de incentivá-las a adotar programas de promoção de saúde e prevenção de doenças e, assim, reduzir custos com planos de saúde. Hoje, dois terços dos planos no país são coletivos empresariais.

‘Ter trabalhadores ativos, reduzir o absenteísmo, é fundamental E o setor pode contribuir. Ter essas empresas engajadas em fazer uma gestão de saúde populacional em parceria com as operadoras pode ajudar muito na mudança do modelo assistencial”

Hoje, há pelo menos 70 grandes empresas, como Ambev, GE e Pirelli, que adotaram programas nessa linha. Uma delas, por exemplo, identificou que na base de funcionários havia muitas mulheres com endometriose, doença que provoca dor e infertilidade, e solicitou à operadora um programa específico para tratar o problema. A adesão das mulheres foi de 100%.

“Em todos os casos, as empresas passaram a gastar menos com planos de saúde. É possível entrar num ciclo virtuoso com cada vez mais empresas se engajando no processo de olhar o que a sua população está precisando e, em parceria com operadoras, criar programas.”

O êxito dessas experiências e o fato de que os gastos com planos de saúde respondem hoje por 20% a 25% da folha de pagamento têm feito com que as empresas se organizem em grupos para fazer a gestão da e dos funcionários. Contam com apoio da CNI (Confederação Nacional da Indústria) , do Sesi (Serviço Social da Indústria) e da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), por exemplo.

“É um gasto relevante. Nesses anos de crise, muitas empresas optaram por fazer ‘downgrade’ [redução] do plano, aumentar coparticipação, mas muitas observam que os resultados são de curto prazo, depois retornam à trajetória de crescimento [de gastos]. Não basta fazer pressão em cima do fornecedor do plano de saúde, é preciso se engajar na mudança do modelo assistencial.”

Por outro lado, um tema que pouco avançou na agenda da ANS foi a discussão sobre desperdícios no setor suplementar. Um estudo do IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar) mostrou que procedimentos desnecessários e fraudes corresponderam a

Quase R$ 28 bilhões dos gastos as operadoras de planos de saúde do país em 2017, ou 19% das despesas assistenciais.

“Falta uma reorganização dessa oferta de serviços, que hoje é muito fragmentada. Muitas vezes o beneficiário caminha sozinho na rede e fica perdido. Ele faz consulta num lugar, vai para outro especialista, ouve um terceiro, faz um exame num lugar, faz procedimento em outro. Existe uma série de ineficiências no setor de saúde que poderiam ser evitadas se houvesse uma centralidade de informações do paciente.”

Para ele, uma das saídas poderá estar na proposta do Ministério de Saúde de implantar o Conjunto Mínimo de Dados (CMD), que reunirá informações de estabelecimentos de saúde públicos e privados, entre elas sobre atendimentos ambulatoriais e hospitalares.

‘Falta organizar melhor a porta de entrada do usuário. Devíamos ter diversas portas de entrada [no SUS, é a atenção básica]. Muitas vezes, o paciente está com determinada necessidade, vai bater no hospital direto. No setor privado, algumas operadoras já entenderam isso e estão colocando os melhores profissionais médicos no PS. Depois engajam o paciente numa determinada linha de cuidado.”

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Saúde registra primeira alta anual de beneficiários desde 2014

Análise do IESS destaca que Centro-Oeste e Nordeste são os motores do setor rumo à recuperação
Planos médico-hospitalares encerram 2018 com 47,4 milhões de beneficiários, alta de 0,4% em relação ao ano anterior. No total, foram firmados 200,2 mil novos vínculos de janeiro a dezembro de acordo com a Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do IESS, destaca que mesmo após a revisão periódica que a ANS realiza, é provável que o setor tenha registrado uma alta real no número de vínculos entre 2017 e 2018. “Apesar do crescimento de 0,4% ser modesto, mesmo após a revisão que deve acontecer em alguns meses, é provável que o resultado se mantenha positivo. O que significa que o setor voltou a encerrar um ano com aumento de beneficiários, o que não acontecia desde 2014”, comemora.
O movimento foi impulsionado pelo resultado do setor no Centro-Oeste do País, onde foram registrados 111,8 mil novos vínculos ao longo de 2018. Com o avanço de 3,6%, a região passa a atender 3,2 milhões de beneficiários. Dos novos vínculos, 49,9 mil concentram-se no Distrito Federal, que encerrou dezembro com 917,8 mil pessoas assistidas por planos médico-hospitalares, 5,8% a mais do que no período anterior.
Outro destaque é o Nordeste. 82,8 mil novos vínculos foram firmados na região que conta com 6,6 milhões de beneficiários. Avanço de 1,3%.
Apesar de o Sudeste ter registrado 0,1% mais vínculos em dezembro de 2018 do que no mesmo mês de 2017, a revisão futura da ANS ainda pode indicar que não houve um aumento real no número de beneficiários, mas redução. Carneiro aponta que, ainda assim, o resultado é positivo na comparação com os anos anteriores. “É importante notar que São Paulo, o maior mercado de planos de saúde do País, fechou o ano com impulso de 0,3% no total de vínculos médico-hospitalares ou 58,3 mil novos vínculos”, argumenta. “O Estado representa mais de um terço (36,3%) do total do mercado nacional. Com esse tamanho, é natural que qualquer processo de retomada seja mais lento. Mas, uma vez ‘engatada’, a tendência é que a saúde suplementar volte a apresentar resultados positivos”, completa.
O executivo, entretanto, ressalva que o processo de recuperação de beneficiários está atrelado ao desenvolvimento econômico e a geração de empregos formais, especialmente nos setores de comércio e serviço dos grandes centros urbanos. “Esperamos ter indicadores econômicos positivos, mas se isso não acontecer o setor pode permanecer estagnado por mais um tempo”, alerta.

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