Arquivo da categoria: Pandemia

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Seguro de vida: cresce o número de vendas na pandemia

Na Corretora de Seguros Bancorbrás, o aumento das vendas da proteção foi de 13,21% no período de janeiro a dezembro de 2020

Em um ano atípico, uma proteção chamou mais atenção dos brasileiros: o seguro de vida. A proximidade com uma doença que já afetou milhares de pessoas, como o Covid-19, fez com que as pessoas investissem no seguro para proteger e garantir o futuro da família. Na Corretora de Seguros Bancorbrás, que oferece para os clientes o seguro individual com cobertura para doenças graves, o aumento das vendas foi de 13,21% no período de janeiro a dezembro de 2020.

Com essa modalidade, caso o cliente seja diagnosticado com alguma doença mais séria pode ser indenizado e usar a apólice no tratamento ou de acordo com as suas necessidades. Algumas coberturas oferecem também a possibilidade de pagamento para a realização de procedimentos médicos, como cirurgias e transplantes de órgãos. “Sabemos que no momento do diagnóstico de uma doença grave ocorre o impacto psicológico e financeiro da família. É neste momento que o seguro se torna um grande aliado”, comenta o diretor Executivo da Corretora de Seguros Bancorbrás, Luiz Carlos Gama Pinto.

A Corretora oferece para os interessados duas opções: Doenças Graves e Doenças Graves Mais. A primeira cobre casos de acidente vascular encefálico (derrame), câncer, cirurgia de revascularização miocárdica com implantes de pontes vasculares nas artérias coronarianas (bypass), insuficiência renal terminal, infarto agudo do miocárdio e transplante de órgãos. Já a segunda opção cobre também cirurgia da aorta, cirurgia das valvas cardíacas, esclerose múltipla e doença de Alzheimer.

“A cobertura para doenças graves não é item básico nos seguros. Ele é uma proteção adicional. Diante do diagnóstico de qualquer doença grave prevista na apólice, a seguradora paga a indenização. Para ter direito ao pagamento, a doença deve ser diagnosticada após o prazo de carência”, explica Luiz.

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Pandemia impulsiona inovação nas empresas

Isolamento social acendeu alerta: inovar é preciso. Mastercard, Leroy Merlin e Mapfre têm a mesma aceleradora de inovação corporativa
 
 A crise econômica originada com a pandemia do novo coronavírus impulsionou uma revolução involuntária nas empresas. Em período de reclusão social e instabilidade, grandes organizações perceberam a necessidade de alterar seus modelos de negócios para atravessar a crise e atender às novas demandas do mercado. É o que explica Valentim Biazotti, fundador da aceleradora de inovação corporativa Worth a Million, que atende multinacionais como Mastercard, Leroy Merlin e Mapfre. 
 
“Quando surgiu a crise, algumas empresas consideraram reduzir ou suspender projetos de inovação, o que reflete o pensamento de que inovar é algo opcional ou facultativo, quando na verdade é essencial para se manter no mercado. Após o susto inicial, os projetos foram retomados e expandidos, considerando a necessidade de se adaptar à nova realidade, já que uma das áreas com maior capacidade para responder em um momento de crise é a de inovação”, pontua.
 
Expressões como inovação e transformação digital ganharam espaço no mercado, mas de forma banalizada, algo que atrapalha o desenvolvimento de muitas empresas, segundo o especialista. “A verdade é que processos de inovação somente existem se houver a transformação de pessoas. Se essas não estão abertas a trabalhar de forma diferente, não é mudando o processo que se fará que aquilo funcione. O processo é, simplesmente, a forma de organização do fator humano”, destaca Valentim.
 
Para Valentim, trabalhar a cultura de inovação é remodelar o modo de pensar de uma organização, por isso envolve toda a cadeia administrativa. “Cultura de inovação é tudo relacionado a preparar pessoas e processos para que a inovação floresça naquele ambiente. Então, estamos falando de capacitação técnica, discussões, alinhamentos com áreas de Recursos Humanos e lideranças, workshops temáticos, endomarketing e planos de comunicação interna, entre outras ações, que variam conforme a empresa”.
 
Desenvolvimento socioambiental
 
De acordo com o fundador da Worth a Million, pensar em inovação é encontrar problemas e soluções que não envolvam apenas as condições internas de uma empresa, mas todo o seu entorno. “Precisamos romper a visão de que inovação é apenas um núcleo de ideias bonitas, um diferencial atrativo. A inovação deve se manter no DNA de toda empresa. Nesse sentido, ela orienta o desenvolvimento de negócios e também o desenvolvimento socioambiental. É preciso pensar nas condições de trabalho dos colaboradores, nas dinâmicas de desenvolvimento de projetos e em como a empresa impacta o meio ambiente e a comunidade à sua volta”.
 
Valentim também destaca que o processo de inovação não é rápido, já que envolve a mudança de pensamento de toda uma companhia. “A Worth a Million atua por muitos anos com grandes empresas como Mastercard (quatro anos), Leroy Merlin (três anos) e C6 Bank (dois anos), por exemplo. E a cada três ou quatro meses apresentamos os avanços, para que todos compreendam as mudanças e o impacto da inovação”.

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Brasilprev retoma “normalidade” 3 meses antes do esperado

Objetivo agora é a “democratização da previdência”

Estadão  informa que a BrasilPrev já se recuperou da crise causada pela pandemia do novo coronavírus e desde julho está de volta à “normalidade”. Por “normalidade”, entenda-se: o resultado previsto antes da crise para ser atingido naquele mês foi alcançado.

Com fortes retiradas entre março e abril, a diretoria e o comitê de crise da empresa passaram a reunir-se diariamente – e colocaram uma operação de guerra em ação. Foram treinados nada menos do que 24 mil gerentes de relacionamento do Banco do Brasil, feitos cafés da manhã virtuais com 3 mil clientes e disparados 24 milhões de e-mails explicando a eles o que estava acontecendo, com o passar do tempo durante a pandemia. Os comunicados foram do “vai passar” ao “foco no longo prazo”, chegando ao “oportunidades à vista”.

Segundo Márcio Hamilton, presidente-executivo da BrasilPrev, em março foi o momento de colocar a bola no chão e ver para quem seria passada. Com alguns clientes em pânico, cabia aos gestores da empresa, que tinha R$ 292 bilhões em ativos sob gestão no fim de 2019, olhar o longo prazo – e agir.

Apesar de os ganhos dos meses passados não voltarem mais, a crise trouxe alguns aprendizados que ficarão, diz Hamilton. Além da linha direta com clientes e gerentes, com cafés e workshops que continuam acontecendo, aumentou a velocidade da transformação digital da BrasilPrev. Além de mais funcionalidades no app, o chatbot do WhatsApp gerou boas respostas, por exemplo.

Também houve corte de custos e contingências – como a redução dos espaços físicos e deslocamentos em viagens – que permanecerão daqui para frente e deixarão a empresa mais leve. O objetivo agora é investir no que Hamilton chama de “democratização da previdência”, com o BrasilPrev Fácil, que permite investimentos a partir de R$ 100. Só em 2020, foram conquistados 120 mil novos clientes e vendidos 130 mil planos da modalidade.

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A pandemia vai trazer evolução histórica para a saúde global

Por José Márcio Cerqueira Gomes, diretor executivo da Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde – ABIIS

A medicina vive uma revolução involuntária, provocada pelo coronavírus, que pode render muitos bons frutos para a humanidade. Não estou aqui ignorando ou minimizando as consequências trágicas da pandemia, mas é preciso também enxergar os pontos positivos e o legado tecnológico desse momento. O uso de materiais mais modernos, o processamento de dados, a internet das coisas, o rastreamento do vírus, as unidades hospitalares e fabris completamente automatizadas, são alguns exemplos. Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que a Inteligência Artificial e o Big Data foram parte essencial para o controle da Covid-19 na China.

A Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde há anos defende que a Saúde 4.0 traz impactos positivos enormes para a população. Isso porque, as soluções tecnológicas, se bem implementadas, resultam em tratamentos mais eficazes, em menor tempo de internação, em tratamentos menos invasivos e, consequentemente, menos custos para todo a cadeia. Contribuem automatizando tarefas e rotinas e permitindo o monitoramento, exames e tratamentos à distância, baixando o custo do cuidado e ampliando a sua abrangência geográfica. Se essas tecnologias fossem usadas plenamente, poderiam dar acesso à saúde a 1/3 da população, que está espalhada em áreas que estão fora dos centros urbanos. Sem falar na possibilidade de manutenção de equipamentos à distância, rastreabilidade de medicamentos, por exemplo, que já estão se tornando realidades no Brasil.

O avanço é imediato em situações de crise. Hoje vemos, na prática, algumas dessas evoluções. O primeiro ponto a destacar é que o esforço concentrado para combater a Covid-19, e tratar quem contrai a doença, dão mais velocidade ao processo de pesquisa e de desenvolvimento. Em casos como este, a pesquisa médica é impulsionada pela necessidade. Sem contar nos recursos econômicos investidos pelos governos. A tecnologia de diagnóstico no Brasil e no mundo já apresenta um avanço muito grande.

A quantidade de dados gerados e processados de forma global é outra preciosidade para o futuro da medicina. Se essa pandemia fosse há 10 ou 15 anos, teríamos muitos dados, mas não a capacidade que temos hoje de compilar, analisar e construir algoritmos para nortear a comunidade científica na descoberta de medicamentos e vacina para a cura da doença.

Na parte de estrutura, antevemos uma evolução enorme, desde os EPIs, com a descoberta de novos materiais, até a parte mais sofisticada, que envolve a modernização, o desenvolvimento e até mesmo o barateamento de equipamentos.

A Telemedicina, que foi tabu por muito tempo, já está beneficiando milhares de brasileiros. Agora é possível fazer uma análise crítica concreta do processo como um todo, sobre os pontos positivos e os que precisam ser aprimorados.

E  no cenário econômico, tanto o governo, quanto a academia e a indústria têm os ingredientes necessários para passar a depender menos de determinados países que concentram a produção de diversos itens. Oportunidades estão surgindo. Este momento de crise vai mexer de um modo geral com a indústria da saúde. É impensável que todos os países produzam tudo, até por uma questão de vocação, mas este sistema colaborativo terá que ser repensado. E a revolução gerada pela Covid-19 é de altíssimo nível.

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Justiça derruba liminar que obrigava planos de saúde a cobrir exame

Ação foi apresentada pela ANS. A cobertura continua valendo até que a agência suspenda resolução que mandava operadoras pagarem procedimento

RIO – O Tribunal Regional Federal da 5ª Região derrubou decisão liminar que obrigava as operadoras de saúde a cobrir o teste de sorologia para a detecção do novo coronavírus. O recurso foi impetrado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Os consumidores, no entanto, ainda podem fazer o teste de virologia pelos planos de saúde. Isto porque, a agência ainda não suspendeu a Resolução Normativa 458, publicada em 29 de junho, no Diário Oficial, que garante a cobertura do exame.

A expectativa, segundo fontes, é que a indicação para exclusão ou manutenção definitiva do exame poderia sair de uma nova reunião com a Câmara de Saúde Suplementar, com representantes do setor, de consumidores, Defensoria Pública, Ministério Público entre outros. Marcado para esta quarta-feira, no entanto, o encontro ainda não foi confirmado. O resultado desse debate seria levado a reunião da diretoria colegiada, também ainda sem data para acontecer, único fórum com poder para suspender a norma.

O teste sorológico, que identifica a presença de anticorpos (IgA, IgG ou IgM) no sangue dos pacientes que foram expostos ao vírus em algum momento.

A Associação de Defesa dos Usuários de Seguros, Planos e Sistemas de Saúde (Aduseps), titular da Ação Civil Pública que resultou na obrigatoriedade de cobertura, já informou que entrará com um recurso para comprovar a importância dos testes.

– A ANS mais uma vez mostra que atua em defesa dos planos de saúde e não dos consumidores. Se esse teste não é importante para o controle da pandemia, pergunto: por que a Anvisa autorizou sua realização, inclusive por farmácias? É um absurdo essa decisão e vamos brigar para revertê-la – afirma Renâ Patriota, presidente da Aduseps.

Apesar de ter recorrido para derrubar a liminar, a ANS ressalta que a inserção do exame no rol de procedimentos obrigatórios dos planos de saúde ainda está sendo debatida.

Ao recorrer da decisão, a agência justificou, no entanto, que todo novo procedimento incorporado no rol de coberturas obrigatórios deve passar por uma análise técnica, de eficácia e de impacto econômico, estudo este que ainda não tinha concluído.

A reguladora chama atenção para o fato que, desde o início da pandemia, “assegurou aos beneficiários de planos de saúde a cobertura obrigatória para o exame SARS-CoV-2 – pesquisa por RT – PCR e incluiu outros seis exames que auxiliam no diagnóstico e tratamento da Covid-19”.

Aumento de reclamações à ANS

Na avaliação de Vera Valente, diretora executiva da FenaSaúde, que reúne as maiores operadoras do setor, a decisão da Justiça ” é, sobretudo, favorável aos beneficiários da saúde suplementar”. Ela argumenta que os testes sorológicos são de baixa acurácia e podem levar a diagnósticos errôneos com relação ao tratamento para a covid-19.

– Há fortes evidências da baixa efetividade desses testes. De acordo com a Anvisa, dos 102 testes rápidos liberados até hoje, 44,1% apresentam não desempenho de acordo com o alegado pelo fornecedor. Além disso, segundo a publicação científica britânica The BMJ, em 34% dos casos os testes rápidos dão falso negativo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde também não os recomendam para diagnosticar a doença – ressalta Vera.

A Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) reforça o posicionamento da FenaSaúde reforça em relação à acuidade dos testes sorológicos. E destaca que o exame RT-PCR, para detecção de Covid-19, já faz parte da cobertura das operadoras de planos de saúde.

A Abramge afirma ainda que “a testagem sorológica em massa da população tem somente por finalidade informar ao gestor público o percentual da população exposta ao vírus, funcionando como inquérito imunológico, sem finalidade de orientações para medidas terapêuticas, nem de isolamento social”.

Já para o advogado Rafael Robba, especializado em direito à saúde do escritório Vilhena Silva Advogados, não faz sentido a ANS recorrer de uma decisão que beneficiava quase 47 milhões de consumidores, quando a própria agência admite estar estudando a inclusão do exame.

– A inclusão do teste no rol é uma medida importante, uma vez que é muito utilizado pelos médicos para diagnosticar e acompanhar a doença, principalmente para que a sociedade comece a retomar a vida econômica com segurança – ressalta o especialista.

Na visão de Ligia Bahia, especialista em saúde pública e professora da UFRJ, a ANS se notabilizou durante a pandemia pela omissão e posicionamentos contrários aos usuários de planos de saúde:

– A agência não estimulou a redução de mensalidades em um momento de queda no consumo de procedimentos médicos, foi contra a fila única de leitos e agora chega ao cúmulo de atuar contra a obrigatoriedade de um exame cujo preço é baixo. É certo que os exames sorológicos tem baixa acurácia, mas não se posicionou favorável a testagem massiva. Como órgão público demonstrou desinteresse pela saúde dos brasileiros e com essa última cartada assume claramente a defesa parcial das empresas deixando de cumprir sua missão de órgão regulador.

A advogada Ana Carolina Navarrete, coordenadora do Programa de Saúde do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), também considera absurda a postura da ANS

– A ANS está colocando empecilhos à cobertura de testes que auxiliam diagnósticos para a Covid no meio da pandemia. Insumos essenciais não apenas para o diagnóstico mais adequado, como para o monitoramento do avanço da pandemia no mercado. O acesso a testes são o segundo problema mais reclamado pelos consumidores, segundo dados da própria agência. E a ANS ao invés de tomar providências para reduzir esse problemas, está aumentando as dificuldades dos consumidores.

As reclamações relacionadas a testes para detecção da Covid-19 e tratamentos da doença mais do que dobraram na primeira semana de julho.

Segundo os dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) sobre queixas relacionadas à pandemia, foram 564 registros, entre os dias 29 de junho e 5 de julho, contra 226, de 22 a 28 de junho.

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Gestão de Riscos ganhará destaque após a pandemia

Do ponto de vista dos negócios do mercado de seguros, a Risk Manager da ESSOR Seguros, Elvira Lanzillotta, acredita que uma das áreas que a pandemia vai afetar nas empresas é a gestão de riscos, uma vez que a probabilidade de que eventos dessa natureza se repitam aumenta significativamente.

“É importante enxergarmos que a pandemia, apesar de seus impactos negativos, nos traz grandes lições. Cabe a nós aproveitarmos esse momento para reflexão e aprendizado, para que possamos sair mais fortalecidos e preparados para o futuro”, ela reflete.

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Falando sobre as possibilidades de novos produtos, Elvira afirma que a prioridade de otimizar a experiência do cliente, facilitando a aquisição dos produtos por meio de plataformas digitais simples e ágeis, se torna ainda mais latente na companhia.

“Toda crise motiva a busca de novas soluções e impulsiona a inovação, que é o DNA da ESSOR. Estamos atentos às necessidades do mercado e em busca de oportunidades, seja por meio de produtos diferenciados, novas parcerias ou novas formas de ofertar os produtos. Estamos sempre prontos a ouvir e avaliar novas ideias”, garante.

A executiva conta que, por pertencer à SCOR, sólido grupo ressegurador presente em 160 países, a seguradora tem acesso à experiência e ao conhecimento de diversos especialistas no mundo todo para os estudos de novos negócios, sempre aliados a uma gestão de riscos efetiva.

No entendo, faz questão de ressaltar que, para que essa importante bagagem seja efetiva e tenha se mantido assim – e até se fortalecido – durante esse período de adversidade, a resiliência da equipe foi um dos principais fatores de sucesso. “Aprendemos que quando existe união e engajamento de todos, qualquer barreira pode ser rompida”, comemora.

Além disso, a Essor se aproximou ainda mais de seus clientes e corretores, com envolvimento de suas parcerias, para melhor entender e atender às necessidades nesse momento de crise. Isso permitiu coletar informações importantes para a adoção de estratégias para manutenção de seus clientes. “Disponibilizamos também em nosso Portal do Corretor um novo canal de comunicação, a ferramenta de chat, que dá ao corretor a agilidade necessária para atender de forma mais eficiente seus clientes”, exemplifica Elvira.

Com base nessa experiência tão positiva, a ESSOR pretende adotar a política de home office mesmo após a pandemia, de forma a oferecer qualidade de vida aos seus funcionários e, ao mesmo tempo, otimizar os recursos de infraestrutura da seguradora. “Os critérios para a política de home office ainda estão sendo estudados”, pontua a Risk Manager.

Outro legado deixado serão as tecnologias utilizadas para viabilizar esse modelo de trabalho. “Já existem melhorias em andamento para otimização do uso do ambiente remoto e a tendência natural é que, à medida em que as tecnologias evoluam, novas ferramentas sejam implementadas. A constante ação da TI é essencial também para a efetiva gestão dos riscos ligados à segurança da informação, que se tornam ainda maiores nesse novo contexto”, conclui.

Sobre a ESSOR |  

A ESSOR iniciou suas operações no Brasil no final de 2012, com o propósito de atender a demanda no mercado de seguros por produtos diferenciados e inovadores, capazes de impulsionar o setor. A companhia foi criada para ser uma empresa de atuação nacional e investimentos focados no mercado brasileiro. Integra o Grupo SCOR, de origem francesa, uma das maiores resseguradoras do mundo, de atuação global.

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Cinco prioridades estratégicas para o setor de seguros pós-pandemia

A PwC identificou alguns pontos considerados prioritários e que podem ajudar o mercado segurador a emergir da crise mais forte
A covid-19 mudou o mundo em questão de semanas. Conforme os meses passam, o foco das seguradoras se volta para o período pós-quarentena. Quando os governos iniciarem a flexibilização das restrições, o mercado segurador terá que preparar as companhias para a retomada das operações neste cenário de “novo normal”. Isso engloba determinar os impactos provocados pela pandemia nos médio e longo prazos e repensar as estratégias.
A resposta para estas questões exigirá análises e dependerá da própria natureza das seguradoras. A PwC identificou alguns pontos considerados prioritários e que podem ajudar o setor de seguros a emergir da crise mais forte do que antes, independentemente da linha de negócios oferecida aos clientes.
A pandemia aumentou a urgência destas ações como forma de manter a competitividade e a relevância no mercado. “O coronavírs antecipou o futuro. Os planos que estavam previstos para daqui a cinco anos terão de ser realizados agora. Todo o mercado teve que se adaptar e não foi diferente com as seguradoras”, diz Carlos Matta, sócio da PwC Brasil.
Segundo o executivo, algumas das medidas que deverão ser tomadas são:
Realinhar a estrutura de custos e focar na produtividade
Desde a crise global de 2008, a maioria das seguradoras buscou reduzir custos, embora nem sempre com resultados positivos. Com a crise da covid-19, o foco deve ser a eficiência e a produtividade. Para isso, é necessário pensar a médio e longo prazo, certificando que eventuais economias de curto prazo, como reduzir gastos ou interromper investimentos, não prejudiquem a capacidade de se operar e grande escala no futuro.
Impulsionar a transformação digital de forma a criar uma seguradora altamente digital
Embora a maior parte das seguradoras já tenha iniciado um processo de transformação digital, as operações na indústria vêm sendo ainda guiadas por um excesso de processos e pessoas, fluxo de trabalhos manuais, tecnologia fragmentada e dificuldades em aproveitar ao máximo as informações disponíveis (BIG Data). A criação e implantação de uma agenda digital tornará as empresas mais ágeis e adaptadas aos novos tempos, como foco relevante na experiência dos clientes de forma superior, com vendas ativadas digitalmente, envolvimento online real time com o consumidor e mais agilidade e satisfação dos segurados na resolução de sinistros.
Criar novos fluxos de receita
Após a pandemia, é provável que o cenário seja de competição por uma parcela maior em um mercado eventualmente reduzido e altamente competitivo, bem como carteiras menores de consumidores e empresas. Com isso, encontrar novas oportunidades de gerar receita torna-se crucial para crescimento. Um caminho é pensar em produtos e serviços que reflitam as necessidades que vêm se desenhando hoje. Alguns exemplos: seguro baseado em uso, maior proteção contra perda laboral, riscos financeiros, além de segurança cibernética para exercer o trabalho remoto inevitável e que será aplicado daqui para frente de forma relevante.
Preparar sua força de trabalho para o novo mundo
A quarentena forçada pelo coronavírus obrigou as empresas a reavaliarem seus processos e formas de trabalhar. Em quaisquer dos cenários do “novo normal”, é necessário garantir que os profissionais tenham as habilidades adequadas e vontade de abraçar as mudanças do mundo digital. O isolamento demonstrou que as empresas que já contavam com um processo de transformação digital em desenvolvimento saíram em vantagem em meio à crise. Assim, é necessário pensar não apenas num possível aprimoramento, mas sim em um processo complexo e holístico de upskilling digital, promovendo o desenvolvimento de habilidades e competências voltadas para o trabalho e o investimento em um ambiente de aprendizagem constante. Esta iniciativa exige comprometimento significativo por parte de todas as áreas envolvidas, a começar pelas lideranças das companhias.
Reforçar a eficiência do capital e da marca
Após as tensões imediatas de capital e liquidez provocadas pela crise, será importante manter o foco na gestão do impacto do gerenciamento de capital de longo prazo (com taxas de juro mais baixas), custo de hedge mais elevados, maior volatilidade e inadimplência do mercado e eventual aumento das taxas de impostos.
“Com a perspectiva de uma recessão global, a possível recuperação da economia se torna mais difícil e as perspectivas de crescimento são menores. Com a pandemia, é essencial atuar de forma rápida, correta e humanitária, demonstrando agilidade, empatia e habilidade em resolver as questões se colocando no lugar do outro, a fim de atrair novos clientes e fidelizar os antigos. Nesse novo mundo, um serviço lento, burocrático e impessoal não terá lugar”, conclui Matta.

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Coronavírus: como ficam os contratos de seguro?

Os contratos de seguro, de um modo geral, contam com cláusulas que excepcionam a cobertura em casos em que a perda está relacionada a situações que configurem caso fortuito ou força maior, como é o caso da pandemia do COVID-19.
Devemos, no entanto, registrar que os contratos de seguro são, em sua quase integralidade, classificados como contratos de adesão e configuradores de uma relação de consumo, ou seja, são contratos regidos pelo Código de Defesa do Consumidor nos quais o contratante, hipossuficiente, não tem a possibilidade de negociar seus termos. Sendo assim, não é difícil imaginar que o Poder Judiciário venha a declarar a invalidade das cláusulas que restringem as coberturas em caso de pandemia.
Em relação aos seguros saúde, a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) emitiu a Resolução n. 453, de 13 de março de 2020, que determina que os exames para diagnóstico da gripe por coronavírus sejam disponibilizados aos beneficiários, pois já contemplados na cobertura existente, não cabendo à seguradora alegar exclusão. Com isso, esse setor certamente será altamente atingido pela pandemia, tanto que já se admite que as seguradoras façam uso do sistema de resseguros.
Outros tipos de seguro, como é o caso de seguro de lucros cessantes, seguro viagem e, ainda, seguros para eventos, terão alta incidência de ocorrência de sinistro, sendo que em todos eles o elemento força maios poderá ser alegado pela seguradora como excludente de cobertura, cabendo, em última análise, ao Poder Judiciário a verificação da validade ou não de tal cláusula.
O fato é que esse tema é uma novidade em nosso país que, pela primeira vez, passa por uma situação de enfrentamento de pandemia, razão pela qual ainda teremos um período de grande discussão até sua pacificação por nossos tribunais.
Autor: Marcelo M. Bertoldi é advogado e atua nas áreas do Direito Societário, Fusões, Aquisições, Direito Contratual e Contencioso, Arbitragem e Governança Corporativa. É sócio do escritório Marins Bertoldi Advogados.

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Projeto torna nulas cláusulas de seguro que excluam cobertura de dano por pandemia

Texto também inclui direito do consumidor na política de seguros privados

O Projeto de Lei 2344/20 torna nulas eventuais cláusulas de seguros pessoais – de vida, de acidentes pessoais, de viagem etc. – que excluam a cobertura de danos causados por epidemias e pandemias. O texto acrescenta a regra ao Código Civil (Lei 10.406/02).
A proposta, do deputado Mário Heringer (PDT-MG), tramita na Câmara dos Deputados. Ele aponta que, no atual contexto da pandemia de Covid-19, muitos consumidores de seguros pessoais se deram conta de que seus contratos excluíam cobertura por pandemia.
“Se um segurado viesse a falecer em virtude do coronavírus, a seguradora estaria dispensada de indenizar sua família. Por essa razão, muitas famílias chegaram a pressionar os médicos para que a Covid-19 não constasse como causa mortis nos atestados de óbito, sendo atestada a morte por insuficiência respiratória aguda ou pneumonia, por exemplo”, exemplifica o parlamentar.
Defesa do consumidor
O projeto altera ainda o Decreto-Lei 73/66, para incluir a defesa do consumidor na política de seguros privados e no Sistema Nacional de Seguros Privados. Heringer argumenta que a contratação de seguro privado configura uma relação de consumo, nos termos do Código de Defesa do Consumidor, que é posterior ao decreto-lei alterado.
Assim, conforme o projeto, a defesa do consumidor passa a figurar entre os objetivos da política de seguros privados brasileira; o Sistema Nacional de Seguros Privados passa a contar com a representação do Conselho Nacional de Defesa do Consumidor em sua composição; e passa a haver uma Comissão Consultiva de Direito do Consumidor junto ao sistema, ao lado de outras áreas já representadas, como saúde, trabalho e transporte.

“Essa participação é necessária, posto o caráter hipossuficiente que o consumidor de seguros tem em relação aos fornecedores. Os contratos apresentados ao consumidor possuem cláusulas-padrão sobre as quais o segurado não tem qualquer poder de alteração”, argumenta Mário Heringer.

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Seguradoras aumentam flexibilização de pagamentos durante pandemia

Preocupado com a crise causada pela quarentena, o mercado segurador está procurando auxiliar seus clientes para que eles possam passar por esse momento protegidos
Devido à crise causada pela pandemia do novo coronavírus, grande parte das empresas brasileiras estão fechadas ou não funcionando com 100% da sua operação, o que pode acabar impactando negativamente a vida financeira dessas companhias. Com isto, muitas organizações tem que rever seus gastos e cortar despesas.

Preocupado com a crise causada pela quarentena, o mercado segurador procura auxiliar seus clientes para que eles possam passar por esse momento protegidos. Algumas seguradoras oferecem maior flexibilização nas apólices, dando descontos nos seus produtos e até mesmo prorrogando os prazos para o pagamento do seguro.

Uma dessas empresas é a Porto Seguro. Nas renovações do seguro auto, a companhia irá garantir o preço de 2019, considerando os contratos com data de vigência a partir do dia 24 de abril, com validade por 60 dias, e também possibilitará o parcelamento em 10x sem juros para cartões de crédito de demais bandeiras, pelo prazo de 30 dias contados a partir de 4 de abril.

Considerando as restrições para realização de eventos e buscando contribuir com as recomendações das autoridades, a seguradora suspendeu a comercialização dos produtos Eventos (RE) e AP Eventos (Vida) por prazo indeterminado. As apólices vigentes permanecem inalteradas e continuarão disponíveis para consulta no Corretor Online. Além disso, a empresa abriu uma linha de empréstimos para corretores cadastrados (capital de giro) de até R$ 30 mil, com carência de até 90 dias para o pagamento da 1ª parcela e taxa de 1,49% se o financiamento for de até 12 meses e de 1,99% se o financiamento for de 13 a 24 meses.

Segundo Rivaldo Leite, vice-presidente Comercial e de Marketing da organização, “oferecer condições especiais é mais do que evitar que o cliente cancele o seu seguro. Nesse momento em que o país passa por diversos impactos, não só relacionados à saúde pública, mas também a segmentos da economia, o mercado segurador segue contribuindo ativamente. Entendemos que é necessário ainda mais o compromisso com o segurado e o corretor, que está atento as demandas e maneiras de contribuir para minimizar qualquer situação fora do previsto”.

Outra empresa que também seguiu essa tendência é a Tokio Marine. A seguradora determinou que para as renovações de produtos Auto, Residencial e Condomínio será mantido o preço da apólice anterior, ou o valor da cotação atual caso ele seja menor. A companhia continua disponibilizando a possibilidade de parcelamento em 12 vezes sem juros no cartão de crédito para a carteira de Automóvel e Residencial.

No segmento de produtos Pessoa Jurídica, a organização oferece o parcelamento em até seis vezes sem juros para todos os produtos da carteira de Seguros Patrimoniais e de Responsabilidade Civil, além do D&O. A opção de parcelamento em dez vezes sem juros no cartão de crédito permanece para o Seguro Empresarial com valor em risco de até R$ 500 mil. Já para os Seguros de Responsabilidade Civil Geral e Patrimoniais serão aceitas renovações automáticas de apólices, desde que mantenham os termos e condições vigentes, tenham sinistralidade de até 50% e não tenham resseguro facultativo.

“Nosso objetivo principal nesse momento é cumprir a função social que temos como seguradora: proteger pessoas e empresas, proporcionando tranquilidade aos segurados exatamente quando eles mais precisam. Por isso, além desses benefícios relacionados especificamente aos valores do seguro, fazemos questão de manter todas as coberturas e atendimentos previstos nas apólices” ressalta Valmir Rodrigues, diretor Executivo Comercial da companhia.
Sobre o futuro, Leite afirma que ainda é muito cedo para fazer qualquer projeção. “Estamos atentos às mudanças e trabalhamos para suprir as necessidades dos nossos clientes e corretores, confiantes que esse será um desafio passageiro. Estamos otimistas especialmente com o segundo semestre, no qual o setor deve ampliar a atuação em diversos segmentos de não seguro. Vamos lançar novas coberturas, produtos na área de serviços e sustentáveis, para atender diversas demandas de clientes e também do mercado”.

 

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