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Seguro deve cobrir vícios de construção

A quitação do contrato de mútuo para aquisição de imóvel não extingue a obrigação da seguradora de indenizar os compradores por vícios de construção ocultos que impliquem ameaça de desabamento.

Com esse entendimento, a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) deu provimento ao recurso de uma proprietária de imóvel para que, superada a preliminar de ausência de interesse processual, o juízo de primeira instância prossiga no julgamento da demanda.

A recorrente havia comprado o imóvel com financiamento da Caixa Econômica Federal e seguro obrigatório. Alegando ter constatado risco de desabamento, ela acionou o seguro, mas a cobertura foi negada e o caso foi parar na Justiça. Em primeira e segunda instância, o pedido da proprietária foi negado ante a quitação do contrato.

Segundo a ministra relatora do recurso no STJ, Nancy Andrighi, à luz dos parâmetros da boa-fé objetiva e da proteção contratual do consumidor, os vícios estruturais de construção estão acobertados pelo seguro habitacional.
Ela explicou que os efeitos do seguro devem se prolongar no tempo, ainda que os defeitos só se revelem após o fim do contrato.

Nancy Andrighi destacou as características desse tipo de seguro – uma obrigação para que o consumidor consiga o financiamento: “O seguro habitacional tem conformação diferenciada, uma vez que integra a política nacional de habitação, destinada a facilitar a aquisição da casa própria, especialmente pelas classes de menor renda da população”.

De acordo com a relatora, é um contrato obrigatório “que visa à proteção da família, em caso de morte ou invalidez do segurado, e à salvaguarda do imóvel que garante o respectivo financiamento, resguardando, assim, os recursos públicos direcionados à manutenção do sistema”.

Interesse público

No entendimento da ministra, a ótica do interesse público reforça a importância da garantia do seguro, na medida em que a integridade estrutural do imóvel é condição essencial para que o bem se mostre apto a acautelar o financiamento e, consequentemente, assegure a continuidade da política habitacional.

“Assim como a entrega da obra não extingue a obrigação do construtor pela solidez e segurança da edificação, a conclusão do contrato de seguro não afasta a responsabilidade da seguradora quanto ao risco coberto que nasceu durante a sua vigência, o qual, nos termos do artigo 779 do Código Civil de 2002, compreende todos os prejuízos resultantes ou consequentes dos vícios de construção”, afirmou.

Nancy Andrighi destacou que, se não fosse esse o entendimento, o segurado que antecipasse a quitação do financiamento teria menor proteção em comparação com aquele que fizesse os pagamentos apenas nos prazos acordados.

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Seguro de vida ajuda nas despesas de mulheres com câncer de mama

Proteção inclui segunda opinião médica e ajuda financeira para despesas com o tratamento, cuidadoras e alimentação adequada

O Brasil deve registrar em 2019 quase 600 mil novos casos novos de câncer de mama, repetindo a previsão de 2018, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Há um risco estimado de 56,33 casos a cada 100 mil mulheres. No Paraná, a estimativa é de que em 2018, 3.730 novos casos apareceram, sendo 820 diagnósticos somente em Curitiba.

Embora o Sistema Único de Saúde (SUS) arque com todo o tratamento oncológico, outros detalhes afetam o bolso das pacientes e familiares, como medicamentos e alimentação. A maior parte das pessoas não está preparada financeiramente para cobrir essas despesas. Mas cresce o interesse por estratégias preventivas que permitem reduzir o impacto financeiro para as famílias.

Nos últimos três anos, as contratações do produto Vida Mais Mulher, da Porto Seguro, vem crescendo a uma média de 27% em número de clientes. Em outubro, por causa da Campanha Outubro Rosa, as contratações chegam a aumentar 40% em relação ao mês anterior. É quase o dobro do crescimento no mês de março, por causa do Dia Internacional da Mulher, quando o número de clientes aumenta 20%.

A paciente recebe apoio desde as primeiras suspeitas, quando já é possível contar com o encaminhamento dos exames para uma segunda opinião médica. Caso a doença seja constatada pelo médico, a segurada recebe, em dinheiro, 50% do valor da cobertura básica, permanecendo sem alteração do valor contratado. Com esse recurso, ela pode pagar uma cuidadora, comprar produtos para alimentação adequada, remédios ou o que preferir e precisar.

“O câncer é uma doença difícil de enfrentar. Exige muita determinação da paciente e apoio de familiares e amigos. Geralmente elas não querem incomodar. Por isso, estar tranquila financeiramente e bem assistida é meio caminho andado para uma boa resposta ao tratamento”, explica Luciana Maria Gomes, gerente geral da Porto Seguro em Curitiba.

Ainda segundo Luciana, a maior parte das pessoas não tem nenhuma poupança para lidar com possíveis doenças graves, com exceção daqueles que criam um fundo de prevenção em casos de emergência. “Receber tratamento para câncer é uma tarefa árdua o suficiente, sem a parte do prejuízo financeiro. Por isso é importante ter estratégias para minimizar o impacto econômico”, acredita.

O seguro Vida Mais Mulher inclui também o Vida 24H, que fornece orientação médica por telefone e aplicativo, gratuitamente. Além da assistência residencial emergencial e descontos em uma ampla rede de parceiros, como academias, spas, clínicas de estética, teatro, entre outros. A segurada também concorre a sorteios mensais no valor de R$ 12 mil pela Loteria Federal.

Além da ajuda de custo no tratamento contra o câncer de mama, fazem parte do Seguro Vida Mais Mulher as coberturas básicas, como morte, que garante 100% do capital segurado aos beneficiários, indenização por invalidez total ou parcial por acidente e também assistência funeral individual ou familiar.

Sobre a Porto Seguro

A Porto Seguro é uma empresa brasileira com mais de 70 anos de mercado e está entre as maiores seguradoras do País, ocupando a primeira posição nos ramos de Seguro Auto e Residência. Atualmente, são quase 20 milhões de clientes, 13 mil funcionários, 16 mil prestadores e 35 mil corretores parceiros. A companhia tem ainda 103 sucursais e escritórios regionais em todo o Brasil. O Grupo Porto Seguro é formado por 27 empresas – entre elas Azul Seguros e Itaú Seguros de Auto e Residência – que atuam nos mais diversos ramos como seguros, produtos financeiros, serviços de emergência e conveniência, proteção e monitoramento, plano de saúde para Pets, entre outros. Em 2017, o lucro líquido da companhia foi de R$ 1,1 bilhão.

 

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Flexibilidade e baixo investimento: franquia de seguros é estilo de vida

Brasil é o 4º país com maior número de empreendedores em franchising; setor de seguros é destaque pelo baixo custo de investimento e rápido retorno financeiro

O mercado de franquias está otimista para 2019. A Associação Brasileira de Franchising (ABF) acredita que o faturamento deve crescer na casa dos dois dígitos, gerando mais empregos e multiplicando as unidades de negócio.  Até o terceiro trimestre do ano passado, quando a ABF fez o seu o último levantamento, a expectativa era de que o setor de franchising crescesse 7% em 2018. Descolado do momento econômico do País, o modelo de franquias se coloca como uma das grandes oportunidades para aquecer o mercado securitário, que se destaca por oferecer negócios com preços bem acessíveis.


Marcelo Leite

A Barela, especializada em consultoria e venda de seguros e planos de saúde para pequenas e médias empresas, investiu no modelo de franquias para ampliar sua capilaridade no mercado nacional. A corretora, que existe desde 1995 e em 2014 foi adquirida pela It´sSeg Company, quer chegar a 500 franquias em 5 anos. O negócio foi pensado para quem pensa em empreender e ter mais flexibilidade, como, por exemplo, para executivos e gerentes de bancos e seguradoras que buscam nova fase de carreira.

“A venda de seguros e pacotes de benefícios para empresas de menor porte ainda não é feita de forma consultiva no Brasil. É um mercado fragmentado e operado por pequenos corretores, muitos deles não especializados”, declara Marcelo Leite, diretor da Barela. “O mercado brasileiro é um dos que mais investe em franchising em todo mundo. Já temos uma tendência para esse tipo de negócio”.

No Brasil, há uma lei específica que regulamenta o franchising, a de nº 8.955 vigente desde 1994. No panorama global, de acordo com o ranking do World Franchise Council, o Brasil mantém a 4ª colocação do mundo em número de redes e a 6ª posição em relação ao total de unidades.


Henrique Mol

“O formato de franchising permite o crescimento do negócio (vendas) sem perder a essência da qualidade no atendimento ao cliente final, visto ser ele feito pelo dono do negócio”, esclarece Henrique Mol, diretor executivo da Quisto Corretora de Seguros. Para ele, outro ponto importante é a divisão de tarefas entre franqueadora e franqueado, “dividindo responsabilidades, conseguimos melhores resultados. Com o formato de franquia existem regras bem claras, contrato e, inclusive, uma lei que regulamenta o setor”, reforça.

Leite afirma que o franchising proporciona uma padronização ao mercado, uma espécie de “educação operacional” para o segmento. “As companhias começaram a enxergar que o nível de entrega através desses processos melhoram de acordo com essa padronização. pois o franqueado teve o despedimento do dinheiro, o know how com especialistas, e ainda tem na cabeça de que ele é o dono do negócio”, analisa o executivo.

Outra companhia que projeta um crescimento acima do mercado é a Quisto, que espera alcançar mais de 300 unidades até o fim desse ano. Apenas de agosto a novembro de 2018, a empresa conquistou 30 franqueados, que estavam divididos nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Com foco em capitais e atenção às zonas periféricas, franqueadora teve um faturamento de R$ 2 milhões no período.

A empresa oferece dois modelos de negócios: Home office com investimento inicial de R$ 11.990 (incluso taxa de franquia + capital de giro). O faturamento bruto médio mensal nesse modelo pode chegar a R$ 50 mil, com prazo de retorno entre 6 a 18 meses. Já no modelo loja física o investimento é de R$ 25.590,00 (incluso taxa de franquia + taxa de instalação + capital de giro), o lucro líquido médio mensal é de R$9 mil e faturamento bruto que poderá chegar a R$70 mil. O prazo de retorno desse modelo é entre 12 a 18 meses.


Francisco de Assis

“A cultura já está bem desenvolvida no setor, com atuação já de várias marcas. Isto é importante também para melhoria de concorrência, onde cada empresa irá buscar a melhoria diária para se sobressair”, salienta Mol. “Antes de investir, o franqueado deve levar em consideração a estrutura da franqueadora, que irá refletir no suporte que ele terá”.

Francisco de Assis, franqueado da Touareg Seguros, conta que escolheu seu negócio pensando nas suas características e da franqueadora. “O perfil a ser escolhido é o principal ponto de partida. A capacidade e a seriedade da empresa deve ser levado em consideração, assim como o número de parceiros que ela já possui e o tempo que ela tem de mercado”. Ele ainda fala que considera o tempo de resposta da franqueadora e a credibilidade como fatores preponderantes para que o negócio funcione.

Estilo de vida

Dois terços dos brasileiros querem abrir a própria empresa para ter mais liberdade e autonomia. É o que mostra uma pesquisa realizada pela MindMiners, encomendada pelo PayPal, que fez um raio X do empreendedorismo no Brasil. Os números fomentam as oportunidades. E os executivos enxergam o mercado de seguros como a porta de entrada.

“Nossa geração que dar uma condição melhor para a família, passar menos stress, trabalhar em casa, poder levar o filho na escola e ter o seu próprio negócio. Uma franquia de seguros (de serviço) permite que alguém tenha essas oportunidades, o que não acontece se a pessoa for montar um restaurante, por exemplo, onde ela precisaria despender de muito tempo para administrá-lo”, explica Leite.

Já o franqueado da Touareg Seguros, que está em início de negócio, fala que o segmento de franchising ainda precisa melhorar em alguns pontos em sua base. “Estou trabalhando com foco na área corporativa. Fiz um investimento inicial na ordem de R$ 20 mil. Sei que esse modelo é novo na área de seguros, em breve chegaremos na estrutura ideal”.

O diretor da Barela conta que uma mulher que os procurou estava grávida, quando perguntada sobre o porquê investir em uma franquia de seguros naquele momento, ela disse que aquele modelo de negócio a possibilitaria estar ao lado do filho nos seus primeiros anos de vida. “Temos uma vantagem que é a flexibilização. Esse tipo de história nos chama a atenção”, ressalta.

A Barela trabalha exclusivamente com o modelo home office e oferece treinamentos para todos os seus parceiros. “O custo da taxa de franquia gira em torno de R$ 10 mil. Nosso retorno médio está pautado de 6 a 12 meses”, diz completa Leite.

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Sicoob encerra ano com produção de seguros de R$ 750 milhões

Número representa alta de 14% em relação a 2017, R$ 100 milhões a mais que o ano anterior 

A produção de seguros do Sicoob em 2018 foi de R$ 750 milhões, uma alta de 14% em relação a 2017. Isso representa R$ 100 milhões a mais que o ano anterior.

Puxado pela operação própria de seguros de vida, por meio do Sicoob Seguradora, e pela distribuição no modelo de parceria nos ramos elementares, o Sistema atingiu números recordes em arrecadação e emissão de prêmio no ano de 2018.

No ano passado, o Sicoob Seguradora alcançou a marca de R$330 milhões em arrecadação e mais de 130 mil vidas protegidas, um crescimento de 55% com relação a 2017. Vale ressaltar que, no segmento de Seguro de Vida – Risco, o mercado esperava crescer 8,5%.

Já a operação de Ramos Elementares fechou o ano de 2018 com produção superior a R$ 420 milhões, o que representa um crescimento de 27% comparado ao ano de 2017. O número também supera as projeções do mercado que esperava crescer 8% em 2018.

Os resultados geraram mais de R$ 180 milhões de receita líquida para as cooperativas do Sicoob, um crescimento de 50% se comparado ao mesmo período em 2017. Para 2019, a expectativa de produção está acima de R$ 900 milhões.

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Respeito à faixa de pedestres é o tema de janeiro do Programa Laço Amarelo

Respeito à faixa de pedestres é o tema de janeiro do Programa Laço Amarelo

Programa que tem a CNseg como parceira visa chamar a atenção para o alto índice de mortes e feridos no trânsito

O Programa Laço Amarelo é um movimento coordenado entre o Poder Público e a sociedade civil com o objetivo de chamar a atenção para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo. O Programa, que tem a CNseg como apoiadora, vem realizando uma campanha de conscientização nas redes sociais.

Para evitar acidentes de trânsito, é fundamental respeitar os limites de velocidade, usar o cinto de segurança (inclusive no banco de trás), além de respeitar a faixa de pedestres, que é o foco do da campanha neste mês de janeiro de 2019, com destaque para o vídeo abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=S88XEKdzDH0

Para mais informações, acesse www.maioamarelo.com

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Cursos de extensão com inscrições abertas para Corretores

O ano começou e com ele é hora de colocar em prática o compromisso de buscar o desenvolvimento profissional e novos conhecimentos. A Escola Nacional de Seguros tem as ferramentas que podem ajudar a cumprir essa meta. Já estão com inscrições abertas 13 cursos de extensão, previstos para começar nos dois primeiros meses de 2019.
 A oferta se concentra no eixo Rio-São Paulo. Na capital fluminense, são três opções: Administração de Sinistros – Regulação e Indenização; Fundamentos e Estrutura do Mercado de Resseguro; e Gestão Financeira.


 Já em São Paulo (SP) estão disponíveis 10 cursos: Administração de Sinistros – Regulação e Indenização; Direito Ressecuritário – Fundamentos e Formação do Contrato de Resseguro, Cláusulas e Princípios; Fundamentos e Estrutura do Mercado de Saúde Suplementar; Gestão Financeira; Gestão de Resseguro; Gestão de Riscos Cibernéticos; Gestão de Riscos na Cadeia de Suprimentos; Gestão de Riscos Legais e Conformidade Normativa; Seguros do Agronegócio; e Meios de Solução de Conflitos – Direito Processual Securitário, Mediação e Conciliação em Seguros e Arbitragem em Seguros e Resseguro.
 A carga varia de 16 a 36 horas/aula e o investimento entre R$ 691,00 a R$ 1.713,00. As extensões são oriundas dos cursos de MBA oferecidos pela Escola, o que possibilita networking e rica troca de experiências entre os alunos.
 Mais informações estão disponíveis no site ens.edu.br, que também é o canal para efetuar matrículas.

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Fraca cooperação internacional prejudicará a vontade coletiva de enfrentar riscos globais

O aumento das tensões geopolíticas e geoeconômicas é o risco mais urgente em 2019, segundo o Relatório Global de Riscos 2019, do World Economic Forum em parceria com a Zurich Insurance Group e Marsh & McLennan Companies, publicado hoje

A capacidade do mundo de promover ações coletivas em face de grandes crises atingiu níveis críticos pelo agravamento das relações internacionais que impedem ações para enfrentar sérios desafios. Enquanto isso, uma perspectiva econômica sombria, em parte causada por tensões geopolíticas, parece destinada a reduzir ainda mais o potencial de cooperação internacional em 2019. Estas são as conclusões do Relatório Global de Riscos 2019 do World Economic Forum, publicado hoje.

O Relatório Global de Riscos, que incorpora os resultados da Pesquisa Global de Percepção de Riscos feita com aproximadamente 1.000 especialistas e tomadores de decisões, aponta para uma deterioração das condições econômicas e geopolíticas. As disputas comerciais se agravaram rapidamente em 2018 e o relatório alerta que o crescimento em 2019 será contido por contínuas tensões geoeconômicas, com 88% dos entrevistados esperando mais deterioração das regras e acordos comerciais multilaterais.

Se os ventos econômicos contrários representarem uma ameaça à cooperação internacional, os esforços serão ainda mais prejudicados em 2019 pelo aumento das tensões geopolíticas entre as grandes potências, segundo o relatório. Oitenta e cinco por cento dos entrevistados da pesquisa desse ano disseram que esperam que 2019 envolva riscos maiores de “confrontos políticos entre grandes potências”. O relatório discute os riscos associados com o que descrevemos como uma ordem mundial “multiconceitual”: em que as instabilidades geopolíticas refletem não apenas mudanças nos equilíbrios de poder, mas também nas diferenças dos valores fundamentais.

“Com o comércio global e o crescimento econômico em risco em 2019, existe uma necessidade mais urgente do que nunca de renovar a arquitetura da cooperação internacional. Nós simplesmente não temos a capacidade de lidar com o tipo de desaceleração à qual a dinâmica atual pode nos levar. O que precisamos agora é de uma ação coordenada e combinada para sustentar o crescimento e enfrentar as graves ameaças que o nosso mundo enfrenta hoje”, disse Børge Brende, presidente do Fórum Econômico Mundial.

Na perspectiva de 10 anos da pesquisa, os riscos cibernéticos sustentaram um salto proeminente ao registrado em 2018, mas os riscos ambientais continuam a dominar as preocupações dos entrevistados no curto prazo. Todos os cinco riscos ambientais que o relatório apresenta estão novamente na categoria de alto impacto e alta probabilidade: perda da biodiversidade; eventos climáticos extremos; falha na mitigação e adaptação às mudanças climáticas; desastres provocados pelo homem; e desastres naturais.

Alison Martin, diretora de risco do grupo da Zurich Insurance Group, disse: “2018 foi, infelizmente, um ano de incêndios florestais históricos, contínuas inundações e aumento das emissões de gases de efeito estufa. Não é surpresa que, em 2019, os riscos ambientais dominem mais uma vez a lista das principais preocupações. O mesmo acontece com a crescente probabilidade de falhas na política ambiental ou a falta de implementação oportuna das políticas. Para responder eficazmente às mudanças climáticas, é necessário um aumento significativo da infraestrutura para se adaptar a esse novo ambiente e passar para uma economia de baixo carbono. Até 2040, está previsto que a lacuna de investimento na infraestrutura global atinja US$ 18 trilhões contra uma necessidade projetada de US$ 97 trilhões. Neste contexto, continuamos a exigir uma maior colaboração entre todas as partes interessadas e também recomendamos fortemente que as empresas desenvolvam uma estratégia de adaptação para resiliência climática e ajam sob ela agora.”

Os riscos ambientais também apresentam problemas para a infraestrutura urbana e seu desenvolvimento. Com o aumento do nível do mar, muitas cidades enfrentam soluções extremamente caras para problemas que vão desde a extração de água subterrânea limpa até barreiras contra tempestades. A escassez de investimentos em infraestruturas críticas, como o transporte, pode levar a avarias em todo o sistema, bem como exacerbar os riscos associados – sociais, ambientais e relacionados à saúde.

John Drzik, presidente de Riscos Globais e Digitais da Marsh, disse: “O subfinanciamento persistente da infraestrutura crítica em todo o mundo está dificultando o progresso econômico, deixando as empresas e as comunidades mais vulneráveis aos ataques cibernéticos e às catástrofes naturais e o não aproveitando o máximo das inovações tecnológicas. A alocação de recursos em investimentos de infraestrutura, em parte por meio de novos incentivos de parcerias público-privadas, é vital para a construção e o fortalecimento de fundações físicas e redes digitais que permitirão às sociedades crescerem e prosperarem.”

Individualmente, o declínio do bem-estar psicológico e emocional é tanto uma causa quanto uma consequência dentro do panorama global de riscos, afetando, por exemplo, a coesão social e a cooperação política. O Relatório Global de Riscos 2019 se concentra explicitamente neste lado humano dos riscos globais, olhando em particular para o papel desempenhado pelas complexas transformações globais em curso: sociais, tecnológicas e relacionadas com o trabalho. Um tema comum é que o estresse psicológico relacionado a um sentimento de falta de controle diante da incerteza.

O relatório deste ano revive a série Choques Futuros, que reconhece que a crescente complexidade e interconectividade dos sistemas globais pode levar a ciclos de feedback, efeitos limiares e interrupções em cascata. Esses cenários do tipo “e se” servem de base para a reflexão, à medida que os líderes mundiais avaliam potenciais choques que podem perturbar rápida e radicalmente o mundo. Os colapsos súbitos e dramáticos deste ano incluem o uso da manipulação do clima para alimentar tensões geopolíticas, computação quântica e afetiva, e detritos espaciais.

O Relatório Global de Riscos 2019 foi desenvolvido com o apoio inestimável do Conselho Consultivo de Risco Global do Fórum Econômico Mundial, durante todo o ano passado. Ele também se beneficia da colaboração contínua com seus Parceiros Estratégicos Marsh & McLennan Companies e Zurich Insurance Group e seus consultores acadêmicos na Oxford Martin School (Universidade de Oxford), na Universidade Nacional de Singapura e no Centro de Processos de Decisão e Gerenciamento de Risco Wharton (Universidade da Pensilvânia).

 

5 principais riscos por probabilidade

  1. Eventos climáticos extremos (por ex., inundações, tempestades, etc.)
  2. Falha na mitigação e adaptação às mudanças climáticas
  3. Grandes desastres naturais (por ex., terremoto, tsunami, erupção vulcânica, tempestades geomagnéticas)
  4. Incidente maciço de fraude/roubo de dados
  5. Ataques cibernéticos em grande escala

 

5 principais riscos por impacto

  1. Armas de destruição em massa
  2. Falha na mitigação e adaptação às mudanças climáticas
  3. Eventos climáticos extremos (por ex., inundações, tempestades, etc.)
  4. Crises hídricas
  5. Grandes desastres naturais (por ex., terremoto, tsunami, erupção vulcânica, tempestades geomagnéticas)

 

5 principais interconexões de risco

  1. Eventos climáticos extremos + falha na mitigação e adaptação às mudanças climáticas
  2. Ataques cibernéticos em larga escala + quebra de infraestrutura e redes de informação críticas
  3. Desemprego ou subemprego estrutural elevado + consequências adversas dos avanços tecnológicos
  4. Desemprego ou subemprego estrutural elevado + instabilidade social profunda
  5. Incidente maciço de fraude/roubo de dados + ataques cibernéticos em larga escala
  6. Falha de governança regional ou global + conflito interestadual com consequências regionais

 

5 principais tendências

  1. Mudança climática
  2. Crescente dependência cibernética
  3. Aumento da polarização das sociedades
  4. Aumento da desigualdade de renda e riqueza
  5. Aumento do sentimento nacional

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Por que alguns países exigem que seus turistas tenham seguro?

April Brasil Seguro Viagem explica as motivações da prática adotada por diversos destinos ao redor do globo

Alguns países ao redor do mundo exigem seguro viagem para turistas. É o caso de 30 nações europeias que fazem parte do Tratado de Schengen, que determina que os viajantes precisam de uma cobertura mínima de € 30 mil para entrar em seus territórios. Equador, Venezuela e Cuba também adotaram a prática nos últimos anos, cada um com diferentes exigências.

“Muitas pessoas desconhecem essas exigências e nem imaginam por que elas existem”, comenta Luiz Gustavo da Costa, CEO da April Brasil Seguro Viagem. “Estas políticas não são aleatórias. Os governos adotam medidas como essas para evitar rombos na saúde e dívidas para a administração pública, principalmente se o destino possui um bom sistema público de saúde”, explica o executivo.

Desta forma, a seguradora cuidará de qualquer emergência médica do turista, e o país não precisará arcar com tais custos. “É uma maneira de proteger os cofres de um país, assim como, para o turista, é uma forma de proteger seu próprio bolso”, completa.

O executivo ressalta que destinos que não pedem seguro também merecem atenção. Os Estados Unidos, por exemplo, não fazem qualquer tipo de exigência em relação a isso, apenas porque o sistema de saúde do país é totalmente privado, o que significa que o governo não paga as despesas médicas de ninguém, nem mesmo dos cidadãos americanos.

“O sistema de saúde deles está entre os mais caros do mundo, e uma emergência médica por lá pode mergulhar uma família brasileira em dívidas”, aponta o CEO. “Uma simples consulta de hospital custa mais de US$ 2 mil, e uma cirurgia de apendicite pode chegar aos US$ 40 mil. Por isso, nossa recomendação é sempre a mesma: independente do país, viaje protegido”, finaliza.

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Incêndios e tufões elevam conta de sinistros da Swiss Re para US$1,3 bi no 4º tri

Em toda a indústria, a companhia estima as perdas seguradas de US$ 81 bilhões em 2018, abaixo do recorde de 144 bilhões de 2017

O DCI registra que a resseguradora Swiss Re espera um impacto de 1,3 bilhão de dólares relacionado a reparações de danos de desastres naturais e catástrofes causadas por pessoas no quarto trimestre, período marcado por incêndios na Califórnia, tufões na Ásia e destruição de um satélite.

A companhia suíça informou que espera em seu resultado de todo o ano de 2018 um total de 2,9 bilhões de dólares em pedidos de reparação de dados.

Em toda a indústria, a companhia estima as perdas seguradas de 81 bilhões de dólares em 2018, abaixo do recorde de 144 bilhões de dólares de 2017. A estimativa de 2018, se confirmada, marcará o quarto maior valor já registrado pelo setor, afirmou a Swiss Re.

Os incêndios na Califórnia, que mataram 85 pessoas e destruíram 20 mil construções, vão gerar para a Swiss Re uma conta de reparação de prejuízos de cerca de 375 milhões de dólares. Já os tufões Jebi e Trami na Ásia elevam o total de gastos em 320 milhões de dólares.

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Veja tudo que você precisa saber para regularizar seu veículo no Rio em 2019: IPVA, DPVAT e licenciamento sem vistoria

Motorista precisa visitar três páginas diferentes da internet para imprimir guias referentes a cada documento; saiba, também, como realizar a autovistoria

Para regularizar seu veículo este ano no Rio, o motorista precisará visitar três endereços diferentes na internet para emitir as guias de pagamento do IPVA (GRD), seguro obrigatório DPVAT e, também de taxas do Detran-RJ (GRT). Isto porque, agora, as taxas de licenciamento anual e de emissão do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) serão cobradas em separado.

Com essa quantidade de informação, e uma disposição pouco intuitiva nesses portais, muitos acabam encontrando dificuldades na hora de conseguir cada documento. Um outro ponto que tem sido discutido pelos proprietários de veículos é o fato de que, com o fim da vistoria presencial, quem era isento da taxa por ter um carro com menos de cinco anos de fabricação, agora passa a ter que pagar pelo licenciamento anual. Confira abaixo o que você precisa saber:

A guia de recolhimento do IPVA 2019 (GRD) está disponível para impressão no site do Bradesco e da Secretaria estadual de Fazenda . A guia, entretanto, virá apenas com a cobrança do imposto. Isso porque as taxas de licenciamento anual e de emissão do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) serão cobradas pelo Detran em separado. Essa cobrança também poderá ser obtida pelo site do Bradesco. Carros, motos e caminhões pagam diferentes valores. Veja como imprimir.

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