Mercado de seguros teve crescimento nominal de 4,4% em 2019

O mercado de seguros faturou pouco mais de R$ 112,3 bilhões no ano passado. Segundo dados da Susep, essa soma representa um crescimento nominal (sem descontar a inflação acumulada no período) de 4,4% em comparação a 2018.

Esses valores incluem o VGBL, mas não foram computados o seguro saúde, que está sob a alçada da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), os planos de previdência privada complementar aberta e a capitalização.

Ainda de acordo com a Susep, a taxa média de sinistralidade do mercado se manteve em 45%.

Contudo, houve um incremento da ordem de 5,5% dos sinistros ocorridos, para R$ 47,7 bilhões.

Isso significa que, de janeiro a dezembro de 2019, o mercado de seguros devolveu para a sociedade, na forma de indenizações, algo em torno de R$ 130,7 milhões por dia, incluindo finais de semana e feriados, ou ainda R$ 5,4 milhões a cada hora.

Já as despesas comerciais, que incluem as comissões pagas aos corretores de seguros, cresceram 9,7% entre os dois períodos, somando R$ 29 bilhões ao longo do ano passado.

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CCS-SP reúne associados para discutir MP 905 e autorregulação

No encontro, foram discutidos o empenho das lideranças para manter em vigor a lei que regulamenta a profissão e os benefícios da autorregulação.

O primeiro almoço do ano realizado pelo Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo (CCS-SP), no dia de 4 de fevereiro, no Terraço Itália, foi exclusivo para associados. Desta feita, os assuntos em pauta foram a Medida Provisória 905/19 e autorregulação da atividade de corretagem de seguros.

Convidado pelo CCS-SP, Paulo Meinberg, diretor do Ibracor, primeira autorreguladora autorizada pela Susep, comentou a trajetória da entidade que já completou 7 anos de existência. Ele explicou que o Ibracor surgiu como alternativa ao Conselho Federal dos Corretores, um antigo anseio da categoria, seguindo o modelo de autorregulação estabelecido pela Lei Complementar 137/2010.

Atualmente, o Ibracor já conta com mais de 13 mil associados, dos quais 5 mil em São Paulo. De acordo com Meinberg, o Instituto é responsável, hoje, pelo registro de novos corretores, somando até o momento 249 novos registros. Caso a MP 905/19 seja reprovada no Congresso Nacional, ele observou que os corretores voltarão para a supervisão da Susep. “Temos essa consciência, mas estamos atuando para que o mercado não fique desatendido”, disse.

O mentor Evaldir Barboza de Paula aproveitou a ocasião para explicar porque não acredita na aprovação da MP 905. Segundo ele, vencido o prazo de vigência de 120 dias, a MP perderá a sua eficácia. “É difícil porque além do recesso ainda existem alguns recursos no STF e depois haverá o Carnaval. O prazo expirará em 12 de abril”, disse.

Autorregulação é uma conquista

O presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo, avaliou como positiva para a categoria a autorregulação. “Agora temos a possibilidade de uma autorregulação mais eficiente e eficaz”, disse. Ele lembrou que antes da edição da MP 905 as autorreguladoras não eram valorizadas pelo mercado. Entretanto, as lideranças do setor souberam reconhecer essa importância a ponto de firmarem consenso em torno de uma única autorreguladora, o Ibracor.

O compromisso foi expresso em um termo de ajustamento de conduta (TAC), assinado em 2015 pelos sindicatos de São Paulo e Rio de Janeiro, pela Susep, Fenacor, CNseg e Abecor. Após a MP 905, Camillo resgatou o TAC e o levou à Susep. Em seguida, a CNseg voltou a divulgar o TAC para lembrar aos seguradores o compromisso firmado. “O propósito foi coibir o que poderia ser uma catástrofe”, disse ele, referindo-se à possibilidade de alguma companhia ignorar a existência do canal corretor de seguros.

Entre a reprovação da MP 905, que faria os corretores voltarem à situação anterior, permanecendo sob a fiscalização da Susep, e a alteração do texto para evitar a revogação da Lei 4.595/64, Camillo prefere a segunda opção. Para ele, “o melhor dos mundos” seria a alteração do texto da MP, porque além de criar a oportunidade de modernizar a lei, também daria à categoria a chance de se autorregular. “Poderíamos tomar conta de nós mesmos”, disse.

3 Alexandre Camillo

Em relação a adesão gratuita ao Ibracor até 2021, cujo prazo se encerrou no final do ano passado, Camillo informou que os Sincors de todo o país estão estudando a possibilidade de subsidiarem seus associados. “Os associados que manifestarem o desejo e autorizarem terão o valor de adesão ao Ibracor subsidiado pelas entidades”, disse.

A ausência dos corretores paulistas nos cargos de liderança da categoria em nível nacional, uma das questões levantadas pelos associados e respondida por Camillo, foi também comentada pelo mentor Evaldir. “É hora de buscarmos o nosso espaço. Mas, tudo tem o seu momento, que precisa ser construído com tranquilidade e de forma articulada”, disse.

Em seguida, ele comentou alguns projetos pendentes e comunicou que em agosto terminará o prazo para apresentação de chapas para eleição de diretoria no CCS-SP, que será realizada em setembro, com a posse em outubro. “A renovação é importante”, concluiu.

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70 anos de história do sindicato registrados em livro

Em abril deste ano, o Sindicato comemora um importante marco: a celebração dos seus 70 anos. Para marcar a data, foi lançado o livro “SindSeg MG/GO/MT/DF 70 anos de história”, ocorrido na noite de ontem (6/02), no auditório da entidade, com a presença do mercado segurador e convidados. Todos foram presenteados com a obra.

Para o presidente do Sindicato, Augusto Frederico Costa Rosa de Matos, idealizador do projeto, a publicação é um convite para o passeio pela história. “Em cada capítulo, é possível conhecer a origem, os desafios e a evolução do mercado de seguros, desde os primórdios, passando pelas grandes navegações, pelas Américas, pelo desenvolvimento no Brasil até chegar a Minas Gerais”.

Ele também destacou o sentimento de orgulho por fazer parte da entidade e de como o percurso trilhado até então motivará o trabalho a ser realizado nos próximos anos. “Em 2020, completamos um ciclo. É um capítulo que se encerra e que abre um horizonte de possibilidades. O ideal que moveu tantos personagens até aqui continuará inspirando os novos passos, já que a visão e a missão do sindicato continuarão a orientar o planejamento e o trabalho, como uma bússola que sinaliza o caminho”, comentou.

Ao final do evento, os participantes prestigiaram o descerramento do retrato que marca a conclusão da gestão de Augusto Matos no hall dos presidentes da entidade. O executivo assumiu a presidência em 2011 e permanecerá no cargo até 14 de fevereiro.

Processo de criação

Na ocasião, a publicitária Iêda Ferreira, redatora da obra, apresentou aos convidados um pouco do processo de criação. Para escrever os capítulos que apresentam a história dos seguros no Brasil e no mundo, foram consultados vários livros e sites de instituições ligadas ao segmento. Já para resgatar a história do Sindicato, foram buscadas informações de diversas fontes. “Atas de reuniões, publicações, pesquisas no site do Sindicato e entrevistas com a equipe de comunicação foram alguns dos recursos utilizados”, recorda.

A participação do ex-presidente do Sindicato, Alberto Oswaldo Continentino, à frente da entidade entre os anos de 1975 a 2008, foi agregadora. “Nos reunimos três vezes. Além das informações, ele possui um grande acervo fotográfico. Tanto é que muitas das fotos utilizadas na publicação foram fornecidas por ele”, informa.

O trabalho, desenvolvido ao longo de quase um ano, será um importante legado deixado para o mercado de seguros.

Para baixar o conteúdo completo do livro, acesse aqui.

Confira aqui a cobertura fotográfica do evento.

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Presidente da Bradesco Seguros participa de encontro com Corretores em MG

O presidente da Bradesco Seguros, Vinicius Albernaz, participou hoje, (07/02), sexta-feira, de um encontro com Corretores e Lideranças do Mercado de Seguros em Belo Horizonte. Ney Dias, diretor Geral da Bradesco Auto/RE  e Leonardo Freitas, diretor Executivo da Bradesco Seguros também compareceram ao evento.

Na oportunidade, os Corretores debateram junto com os executivos os desafios, oportunidades e mudanças do mercado de seguros. Também foi pontuado a respeito das soluções que oferecem uma melhor experiência aos corretores. Na ocasião o presidente da Bradesco Seguros, destacou a importância do Corretor como um consultor. ”Destaco a relevância  dos Corretores de Seguros exercendo um papel importante de consultor, oferecendo a melhor solução de proteção para a sociedade. A melhor solução de proteção para seus clientes”. pontuou Albernaz. 

Também estiveram presentes a presidente do Sincor-MG, Maria Filomena Branquinho, o Presidente do CSP-MG, João Paulo Mello, representantes de assessorias de seguros e Corretores de Seguros de Belo Horizonte e região.

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Seguro DPVAT pagou mais de 353 mil indenizações por acidentes de trânsito no Brasil em 2019

Do total de pagamentos do ano passado, 67% foram para pessoas que ficaram com algum tipo de sequela permanente: foram mais de 235 mil indenizações pagas nesta cobertura.

Em 2019, o número de indenizações pagas por acidentes de trânsito no Brasil cresceu 8% em relação ao ano anterior, chegando a marca de 353.232 pagamentos. As informações fazem parte do Relatório Anual 2019 da Seguradora Líder, administradora do Seguro DPVAT. Quando observados os números por tipo de cobertura, foram 40.721 indenizações por Morte, 235.456 por Invalidez Permanente e 77.055 por reembolso de Despesas de Assistência Médica e Suplementares (DAMS).

Do total de pagamentos em 2019, a cobertura de invalidez permanente continua responsável pela maioria das indenizações, representando 67% dos casos e com crescimento de 3% no número de pagamentos em relação ao ano anterior. Na cobertura de Morte, o número de indenizações pagas cresceu 6% na comparação com o mesmo período. A cobertura de DAMS foi a que apresentou o maior crescimento, com 25% mais reembolsos.

O documento também traz um recorte específico para os acidentes envolvendo motocicletas. Apesar de representar apenas 29,3% da frota nacional, esta categoria de veículos concentrou 77% dos pagamentos, ou seja, mais de 273 mil indenizações. Mais de 80% das indenizações por morte em acidentes com motocicletas foram para vítimas do sexo masculino. Os motociclistas foram as principais vítimas nas indenizações pagas por Morte e Invalidez Permanente por acidentes nesse tipo de veículo em 2019 (62%).

Em um levantamento inédito, a Seguradora Líder apresenta a idade média dos veículos circulantes do país. O cálculo é feito a partir da base de veículos com potencial para pagamento do Seguro DPVAT, que estão sujeitos ao licenciamento anual.

Perfil das vítimas

A maior incidência (75%) de indenizações pagas foi para vítimas do sexo masculino. Os motoristas representam 57% das indenizações pagas (22.276) para acidentes fatais. Os pedestres ficaram em 2º lugar nas indenizações por acidentes fatais no período (29%), assim como nos acidentes com Invalidez Permanente (35%).

A faixa etária mais atingida foi de 18 a 34 anos, idade economicamente ativa, representando 46% do total das indenizações pagas (163 mil). A maior incidência de acidentes indenizados ocorreu no período do Anoitecer, entre 17h e 19h59, representando 23% das indenizações, seguido pela Tarde, que representou 20% das indenizações no período.

Destaques por Região

Nordeste: teve a maior concentração (32%) das indenizações pagas em 2019 e registrou a segunda maior incidência do país de acidentes com vítimas fatais (32%) e as motocicletas representam 65% destes registros. Quando olhado apenas o recorte de motocicletas, a Região Nordeste concentrou 37% das indenizações por Morte e Invalidez Permanente envolvendo esse tipo de veículo em 2019.

Sul: foi a única região em que todos os estados apresentaram reduções nos números totais de indenizações pagas no comparativo dos últimos dois anos (2018 e 2019). Considerando todas as coberturas, o Rio Grande do Sul teve queda de 5,57%; o Paraná de 5,39% e Santa Catarina de 1,23%. A Região Sul concentrou 15% das indenizações por morte em 2019, sendo 49% dos acidentes fatais envolvendo automóveis.

Sudeste: concentrou a maior incidência no país dos acidentes com vítimas fatais (34%), especialmente com predomínio de motocicletas (42%). Sua frota representa 48% do total nacional de veículos do país.
Centro-Oeste: registrou o segundo maior crescimento regional do país (8,43%) em indenizações pagas no comparativo dos últimos dois anos. Nesta mesma avaliação de período, teve o maior índice de indenizações pagas por morte (8,02%) no país e se posicionou em segundo lugar nas indenizações pagas por invalidez (4,48%).

Norte: registrou o segundo maior crescimento no país (37,41%) em indenizações pagas por reembolso de despesas médicas no comparativo entre os últimos dois anos. Ainda concentrou o segundo maior índice nacional (64%) de indenizações pagas por mortes originadas em acidentes proporcionados por motocicleta em 2019.

Sobre a Seguradora Líder

Em operação desde janeiro de 2008, a Seguradora Líder-DPVAT é uma seguradora privada responsável pela administração do Seguro DPVAT no Brasil. A seguradora se tornou uma das principais fontes para dados relacionados a acidentes de trânsito. No site www.seguradoralider.com.br estão disponíveis para o cidadão diversas informações sobre o Seguro DPVAT e estatísticas.

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Adequação à LGPD evita prejuízos futuros

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) regulamenta o tratamento de informações pessoais e garante direitos relacionados à liberdade, privacidade e intimidade, além de assegurar mais transparência e controle sobre o motivo e o propósito da coleta de dados.

Ciente da importância da adequação e do entendimento da lei que entrará em vigor a partir de agosto deste ano, a ENS criou o curso técnico “A Lei Geral de Proteção de Dados”, que está com inscrições abertas em Blumenau (SC) e Curitiba (PR).

O programa foi desenvolvido para proporcionar um maior conhecimento em relação ao tratamento de dados fornecidos pelos clientes de acordo com a nova legislação, e apresenta disciplinas como: Cenários Internacionais; Mapeamento de Dados; Gerenciamento de Riscos de Terceiros; e Responsabilidades, Sanções e Penalidades.

Marcadas para começar em 17 de março, em Curitiba, e em 14 de abril, em Blumenau, as aulas serão conduzidas pelas especialistas em Direito do Seguro, Deborah Sperotto e Niris Cristina Fredo da Cunha.

Mais informações podem ser encontradas no site ens.edu.br, onde também é possível efetuar matrículas.

 

Vasta oferta em São Paulo

Interessados em obter acesso imediato ao mercado de trabalho ou que buscam requalificação profissionais têm nos cursos técnicos uma ótima oportunidade de aprimorar e ampliar a formação por meio de conhecimentos teóricos e práticos, em diferentes áreas.

A partir do mês de abril, a ENS oferece 16 opções de cursos técnicos no estado de São Paulo, dentre eles: Conceitos Básicos de Seguro; Matemática Financeira e a Utilização da Calculadora HP 12C; Fundamentos Básicos da Gestão de Riscos; Regulação e Liquidação de Sinistro de Automóveis; Como Administrar uma Corretora de Seguros; Estratégias de Marketing e Comercialização de Seguros; entre outros.

A duração varia entre 9 e 42 horas/aula, mais informações e inscrições estão disponíveis no site ens.edu.br.

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Mudanças no Mercado Segurador é pauta do Panorama do Seguro

A 50ª edição do programa Panorama do Seguro recebe Paulo Marraccini, ex-presidente do Sindseg SP. Na primeira parte da entrevista, temos uma análise sobre as mudanças do Mercado Segurador e fatos interessantes de sua trajetória profissional.

Sobre as mudanças no setor, Marraccini ressalta algo que ainda não mudou: o desconhecimento do seguro por grande parte da população. “O Brasil progrediu nos últimos anos, mas acredito que ainda tenha muito a se fazer e investir em educação, para mim, é a prioridade número um”, explica.

Além disso, ele falou sobre as mudanças tecnológicas. “Na minha primeira gestão aqui no Sindicato, no final da década de 90, nós fizemos um imenso trabalho para ver se conseguíamos fazer um protocolo comum de troca de informações entre os corretores e as seguradoras e hoje em dia podemos ver que a tecnologia contribuiu para simplificar o processo. Nesse sentido, o mercado melhorou uma barbaridade”, conclui Paulo Marraccini.

Confira a primeira parte da entrevista: https://www.sindsegsp.org.br/site/sindsegsp-tv-video.aspx?id=80

Apresentado pelo jornalista Paulo Alexandre e pelo consultor de economia Francisco Galiza, o programa Panorama do Seguro conta com convidados especiais e dicas de leitura.

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