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Open Insurance vai começar ainda em 2021

A Susep anunciou que a primeira fase de implementação do Open Insurance será concluída até dezembro deste ano. Esta etapa irá abranger somente algumas linhas de negócios, incluindo seguros compreensivos residenciais, de automóveis, de pessoas, planos de previdência complementar aberta e capitalização.

Para a implantação dessa fase, a Susep irá publicar quatro manuais, que discorrerão, de forma detalhada, sobre os requisitos técnicos e procedimentos operacionais que as seguradoras deverão observar no ambiente do Open Insurance.

A autarquia receberá, através de consulta pública, até o dia 17 de junho, as sugestões para a elaboração da versão final dos manuais.

O principal deles é o manual de Escopo de Dados, que detalha os requisitos técnicos para a implementação dos elementos necessários à operacionalização do Open Insurance, complementando a regulamentação vigente sobre o tema.

Esse manual será revisto e atualizado periodicamente a fim de preservar a compatibilidade com a regulamentação, bem como para incorporar os aprimoramentos decorrentes da evolução do Open Insurance e da tecnologia. 

Já o manual que aborda a Experiência do Cliente do Open Insurance será lançado futuramente, pois faz parte da implementação da segunda fase do projeto, prevista para maio de 2022. 

Todos os documentos foram elaborados com base nos manuais apresentados pelo Banco Central para o Open Banking. Basicamente, as diferenças podem ser observadas no manual de escopo de dados e serviços que retratam as características de negócio do setor de seguros, previdência complementar aberta e capitalização.

Segundo a Susep, o open insurance, cuja regulamentação também está em processo de consulta pública desde o dia 22 de abril, é um ambiente que permite o acesso mais fácil para o consumidor aos produtos e serviços de seguros, através do compartilhamento de dados com outras seguradoras ou terceiros, de forma segura, ágil, precisa e conveniente. “O projeto permitirá a criação de produtos mais customizados e mais adequados às necessidades dos consumidores e uma funcionalidade mais amigável, o que gerará oportunidades de desenvolvimento para o setor de seguros como um todo”, assegura o autarquia em comunicado publicado no seu site.

Ainda de acordo com a Susep, nesse contexto com o detalhamento dos requisitos técnicos e dos procedimentos operacionais a serem observados pelas sociedades participantes do Open Insurance, os manuais serão “ferramentas fundamentais no avanço do processo de implementação do ecossistema”.

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Open Insurance: GR1D acelera e desburocratiza processo de integração

Historicamente, Instituições Financeiras criam e gerencial internamente todos os seus serviços e sistemas, o que lhes garante negócio total controle sobre cada aspecto das suas operações, mas impõe altíssimo custo e longos prazos para chegar ao mercado. . No ambiente de  Open Insurance, o controle total é mantido, mas as soluções – em formato de APIs (Interface de Programação de Aplicações ou Application Programming Interface) – são implementadas com baixo custo e muito rapidamente. Com isto, a empresa passa a ter foco maior nas ofertas, desenho de produtos e serviços e estratégia em geral. . Além disso, pode disponibilizar suas próprias APIs para que outras empresas possam consumir seus produtos ou serviços.

“Open Insurance é uma revolução. Neste modelo de negócios, a propriedade dos dados de um cliente passa a ser dele e não mais da empresa que os detém. Assim, todo o histórico de comportamento (todos os dados de longo prazo das transações feitas pelo cliente, que permitem definir perfil de consumo), um conjunto de operações (todos os seguros que um cliente já teve), uma parte específica do conjunto de operações que o cliente faz (o histórico de contribuições para Planos de Previdência, por exemplo), uma simples informação (qual o saldo de uma determinada conta do cliente, por exemplo) ou os seus dados cadastrais – que hoje pertencem à operadora (porque ninguém consegue ter acesso, nem mesmo o cliente), passam a ser de propriedade do cliente. E ele poderá conceder acesso a quem ele quiser”, explica o CEO da GR1D Insurance, Renato Terzi.

De acordo com o executivo, no modelo Open, os acessos são disponibilizados sempre no mesmo padrão – em APIs – o que permite o compartilhamento de produtos, funcionalidades e serviços. “Novos provedores de serviços – por exemplo um aplicativo independente que dê acesso a todas as seguradoras do mercado – poderão consumir os serviços dos players do mercado e os dados do cliente e oferecer, por exemplo, comparativos e consultoria sobre as melhores escolhas a cada momento e necessidade”, pontua Terzi.

Ele lembra ainda que não é necessário ser um operador – Seguradora, Banco, etc. – para poder oferecer serviços. Até operações complexas como cancelamento e aumento de cobertura, poderão ser oferecidos por terceiros que tenham a autorização do cliente e consumam as APIs dos operadores. Isto fará com que o mercado fique mais acessível e passe a valorizar mais a qualidade dos produtos, das experiências de clientes e da adequação de ofertas.

“A GR1D é o Open Insurance de verdade, disponibilizando as APIs de todos os operadores do mercado e de empresas que oferecem processos e tecnologia para a indústria, para quem queira desenvolver soluções para os clientes. Viabilizamos e fomentamos o desenvolvimento das soluções mais inovadoras do mercado, usando todo o potencial do modelo Open”, destaca o CEO da Insurtech.

Terzi acredita que os Corretores de Seguros serão os principais beneficiados pelo modelo, passando a ter acesso a todos os serviços, produtos e funcionalidades tanto das seguradoras como de insurtechs e SoftwareHouses, e ainda podendo, facilmente e com baixo custo, desenvolver soluções tecnológicas para seus clientes. “Com a Gr1d, até mesmo os menores Corretores conseguirão ter suas soluções digitais próprias”, enfatiza o executivo, que conclui: “A Gr1d encurta o caminho para implementações de soluções sem que haja necessidade de desenvolvimentos mais complexos de códigos, ou seja, a possibilidade de construir um APP ou uma aplicação para computador apenas juntando peças – as APIs – para implantar as funcionalidades. Aceleramos, desburocratizamos e simplificamos o processo de integração, por isso geramos mais eficiência e reduzimos o time to market. Isso facilita e ainda reduz drasticamente o custo, permitindo a transformação digital de verdade para todos.”

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