Lei 4.591 garante segurança dos condomínios

A obrigatoriedade do seguro vale para condomínios comerciais, residenciais e mistos. A contratação deve ser realizada em até 120 dias da concessão do Habite-se

A lei de número 4.591 é antiga, datando de 1964, porém ainda pouco conhecida pela população e dificilmente entra na pauta das reuniões de condomínio. Nela, estabelece-se que “é obrigatório o seguro de toda edificação contra o risco de incêndio ou destruição, total ou parcial”. A obrigatoriedade vale para condomínios comerciais, residenciais e mistos, sejam eles verticais ou horizontais, e a contratação deve ser realizada, no máximo, em até 120 dias da concessão do Habite-se.

Segundo João Melo, diretor do Sindicato das Seguradoras Norte e Nordeste (SindSeg N/NE), o Seguro Condomínio possui uma cobertura básica, que é obrigatória e inclui danos causados por incêndio, raio e explosão, mas é possível contratar coberturas adicionais, de acordo com as particularidades do contratante. “O mercado dispõe de produtos que atendem às diversas necessidades de síndicos e administradoras. É possível contratar, por exemplo, cobertura de danos causados por queda de aeronaves, alagamentos e inundações, impacto de veículos, quebra de vidros, desastres naturais, danos elétricos, ações criminosas como roubo e furto de bens do condomínio ou dos moradores, entre outras”, explica Melo.

Outra cobertura adicional que pode ser incluída no Seguro Condomínio é a da Responsabilidade Civil Empregador. Esta cobre danos pessoais (morte e invalidez permanente) sofridos por empregados quando em serviço. A cobertura é independente da indenização devida pelo Seguro Obrigatório de Acidentes do Trabalho. Por toda esta gama de coberturas adicionais que podem ser integradas ao produto, antes da escolha e contratação, é necessário que seja feito um levantamento das necessidades do empreendimento junto a um corretor de seguros.

“Esta etapa é de extrema importância, pois tem o objetivo de estruturar uma apólice que cubra os principais riscos aos quais o condomínio está exposto”, diz o diretor. A despesa é considerada parte da manutenção do espaço e, no geral, é inserida no valor da taxa condominial, com custo rateado entre os condôminos. “A responsabilidade, porém, de contratar e renovar o seguro é do síndico. Em caso de não contratação ou perda dos prazos de renovação, o condomínio pode ser multado pela infração e ainda fica sob risco de acidentes”, completa Melo.

Segundo dados da Confederação Nacional de Seguros (CNseg), o ramo de Seguro Condomínio arrecadou, nos cinco primeiros meses de 2020, mais de R$ 10 milhões com a venda do produto nos treze estados geridos pelo Sindicato, sendo eles: Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Maranhão, Pará, Amazonas, Acre, Roraima, Amapá e Rondônia.

RC Profissional

Além da responsabilidade de contratar e renovar o seguro obrigatório, o síndico também responde, inclusive judicialmente, por qualquer ação ou omissão que acarrete prejuízo ao condomínio ou a terceiros. Por isso, embora não esteja previsto na lei, muitos empreendimentos optam por contratar o Seguro de Responsabilidade Civil para o síndico. A proteção pode ser incluída na própria apólice do seguro obrigatório como um adicional.

Entre as principais coberturas que podem ser adicionadas estão os custos por erro ou omissão profissional, custos de defesa em caso de ação judicial, administrativa ou arbitral, danos morais, materiais e corporais, difamação, calúnia, injúria, extravio, roubo e furto de documentos entre outras. Há ainda o seguro voltado especificamente para os síndicos profissionais, ou seja, que cuidam de diversos condomínios. Os produtos são parecidos, mas o RC Síndico pode englobar todos as edificações que o profissional administra.

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Sistema da B3 é homologado pela Susep

A Susep anunciou, na última sexta-feira (7), em seu site que o sistema da registradora B3 para as operações do Sistema de Registro de operações (SRO) do mercado de seguros foi homologado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). Ao todo, junto com CERC e CSD, são três registradoras plenamente qualificadas para operar.

A expectativa da Susep é de que seguradoras e população possam se beneficiar do que irá acontecer com outros produtos e serviços a serem desenvolvidos a partir da implementação do SRO.

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Estudo mostra a realidade das insurtechs no Brasil e na América Latina

A Digital Insurance LatAm realiza um estudo aprofundado da realidade do ecossistema Insurtech na América Latina. Segundo o idealizador do estudo, o francês Hugues Bertin, que mora há 20 anos na América Latina e CEO da Digital Insurance LatAm, o mapeamento indica que, hoje, o “ecossistema brasileiro” representa 37% do total da região, com 100 insurtechs. “Achamos esse ecossistema muito estimulante, com muitas propostas de valor que não existem em outros mercados”, revela o executivo.

No entanto, ele ficou “surpreso” ao ver poucas seguradoras brasileiras fora do país, uma vez que cada vez mais seguradoras da América Latina migravam de um país para outro.

Além disso, em comparação com o ecossistema insurtech na América Latina, há muito mais insurtechs de serviço (56%) do que em outros países da região (33%). “O que chama a atenção é que as insurtechs brasileiras tentam resolver dores muito menores e bem definidas. É muito interessante, adoro ”, elogia.

Bertin revela que o ecossistema colombiano parece ser o de maior potencial na região, pois hoje representa apenas 8% do total e os colombianos “são grandes empresários e o setor de seguros colombiano é muito bom”. No entanto, ele destaca que o Brasil e o México são dois grandes ecossistemas que “têm muito potencial para se expandir fora de suas fronteiras e hoje fazem pouco”.

O executivo destaca ainda que o ecossistema argentino pode ter os melhores e mais criativos empreendedores, com “profissionais muito procurados”, e o chileno, embora pequeno, tem três insurtechs muito grandes e com muito potencial, sendo provavelmente um país que “nos surpreenderá nos próximos anos”.

Outro fato relevante é que 38% das empresas são insurtechs e estão “desafiando” a distribuição. “Obviamente, existem muitos corretores online (como em outros mercados). Eles tendem a ser intermediários tradicionais desenvolvendo soluções insurtech ”, diz ele.

Além disso, 56% das empresas são totalmente “colaborativas” porque vivem em colaboração com seguradoras ou intermediários. “Nesse terceiro pilar, é muito interessante ver uma proposta em torno da gamificação como a Dualk, na análise de ações judiciais como a Jurimetria, propostas disruptivas de valor no mundo agrícola como IDMaq ou agrotrust e há uma grande parte que fornece soluções para os corredores “, exemplifica.

Bertin explica que os objetivos desse mapeamento são disseminar as Insurtechs para que elas possam fazer negócios com grandes seguradoras e intermediárias e acelerar a inovação e a transformação do setor; demonstrar que o ecossistema insurtech da América Latina é significativo (aproximadamente 10%) e que há oportunidades para as Insurtechs fora da América Latina de alcançar a região ou para as Insurtechs locais obterem negócios e financiamento no exterior; e ter uma definição homogênea em todos os países, entender as particularidades de cada país e descobrir as oportunidades existentes.

Segundo ele, a ideia nasceu da constatação de que não existia um “radar” que realmente capturasse toda e precisa a realidade do ecossistema da Insurtech na América Latina.

Os radares estão disponíveis no site www.digitalinsurance.lat ou no LinkedIn (siga a Digital Insurance LatAm) e o ecossistema insurtech pode ser encontrado no canal da Digital Insurance LatAm no YouTube. “Aproveito para convidar todas as insurtechs a enviarem seus materiais para marketing@digitalinsurance.lat, e todos os executivos do setor para descobrirem gratuitamente este ecossistema de seguro empresarial. Estamos à disposição do setor para fazer um estudo ad-hoc e permitir ligações, já que temos todo o material detalhado ”, finaliza.

Radar BRA - 0820

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Tokio Marine atinge 2 milhões de veículos segurados no Brasil

A Tokio Marine passa a ter a terceira maior frota protegida do mercado, o equivalente a 2 milhões de veículos.

Em seis anos, a companhia passou de 1 milhão para 2 milhões de veículos segurados e continua imprimindo ritmo de crescimento à carteira de automóveis em 2020, mesmo com a pandemia.

“Esse número cresceu 10% em 2019 e vem mantendo o ritmo mesmo diante da recessão que o mundo experimenta este ano, com 7% de aumento até julho”, afirmou Marcelo Goldman, Diretor Executivo de Produtos Massificados da Tokio Marine.

Ele disse que a companhia identificou 100 mil novos veículos segurados durante a quarentena. ” Avaliamos que esse movimento é resultado de uma sólida estratégia de investimento na carteira”, afirmou o executivo.

Para Goldman, esse desempenho é fruto de investimento da seguradora em relacionamento com clientes e corretores, além de um mix de produtos bastante diversificado.

“Oferecemos o mesmo padrão de qualidade e atendimento a todos os Segurados, mas sempre com condições e coberturas personalizadas e adequadas às necessidades e ao bolso de cada um. É esse cuidado que também faz com que nossos Parceiros sempre possam converter em vendas as melhores oportunidades”, explica Goldman.

Entre as novidades que incrementam a carteira de automóvel em 2020 destacam-se a cobertura de Indenização Integral, exclusiva para a perda total de veículos; a Vistoria Digital, que permite o autoatendimento, via celular ou tablet, na contratação dos produtos Tokio Marine Auto, Auto Clássico, Auto Popular, Auto Roubo, Auto Roubo + Rastreador e Auto Frota; e ainda a entrada da Seguradora no ramo de motos, com a oferta de cobertura para diversos modelos das montadoras Honda, Yamaha, BMW, Triumph, Suzuki, Kawasaki, KTM, Dafra e Harley-Davidson.

Para Luiz Padial, Diretor de Automóvel da Tokio Marine, a estratégia acertada de lançamentos, que flexibiliza ainda mais as opções para o Cliente, tem sido determinante para o crescimento sustentável da carteira.

O executivo diz que são diversos estilos de vida, em que as pessoas priorizam diferentes opções de mobilidade e necessitam de diferentes tipos de proteção, seja em função de preço ou de outras razões.

“Queremos estar ao lado delas para garantir tranquilidade, qualquer que seja sua escolha, sempre oferecendo nossa expertise e excelência e, como podemos notar pelos números, nossa estratégia está dando certo”, conclui Padial.

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