Como Comparar Planos de Saúde e as Clínicas de Consultas Populares?

O boom das clínicas ditas populares vem tirando o sono de alguma  operadoras de saúde suplementar que não contavam com concorrência externa justamente agora, quando se está começando a repor a perda de beneficiários (quase 3 milhões), por conta da grave crise que enfrentamos.
Em linhas gerais as diferenças de preço e atendimento são muitas:
– Preços
Um plano de saúde completo, com consultas e exames, além de internação hospitalar, pode custar R$ 170,00 por mês para uma pessoa de 30 anos (Plano MEI com no mínimo 2 pessoas). Vale a pena conferir os preços com e sem coparticipação e as diferenças de preço entre Planos Ambulatoriais, Hospitalares e Ambulatoriais+Hospitalares.
Na clínica popular, segundo os diretores das mais famosas, um hemograma sai por R$ 16,00 e uma ultrassonografia de abdômen total por R$ 160,00. Nas consultas mais procuradas: ginecologistas – R$ 115,00, psiquiatras – R$ 160,00, dermatologistas – R$ 120,00 e cardiologistas por R$ 140,00.
Com o plano de saúde, a carteirinha é o passaporte de acesso. Estando com a mensalidade em dia, basta fazer a marcação de exames e consultas que estará tudo pago (salvo a coparticipação, se contratada), além das internações (se não for plano apenas Ambulatorial). Nas clínicas populares, em cada consulta ou exame, o usuário tem que tirar dinheiro do bolso e as internações não são oferecidas.
– Atendimento
Nos planos de saúde há várias possibilidades: planos que podem ter atendimento penas Ambulatorial, apenas Hospitalar ou, os mais completos, Ambulatorial + Hospitalar. As urgências e emergências estão cobertas.
Nas clínicas populares não há atendimento para algumas especialidades médicas, urgência e emergência, internações (mesmo que programadas) por mais de 12 horas.
Conclusão
Bem orientados, dificilmente um cliente optaria por ter, apenas, atendimento em clínicas populares. Conheço casos em que as pessoas em dificuldades financeiras optam por ter planos de saúde com cobertura hospitalar e utilizam as clínicas populares e até o SUS para consultas e exames eletivos, mas o problema sempre são as urgências e emergências, cobertas apenas por planos de saúde.
Se você, corretor de seguros, não tinha argumentos para vender planos de saúde e vencer algumas das objeções dos possíveis clientes, espero ter ajudado.
Sergio Ricardo de M Souza
Executivo dos Mercado de Seguros com mais de 20 anos de experiência. Mestre em Sistemas de Gestão – UFF/MSG, MBA em Sistemas de Gestão – GQT – UFF. Engenheiro Mecânico – UGF. Membro da ANSP – Academia Nacional de Seguros e Previdência e ex-Diretor do CVG – Clube Vida em Grupo RJ. Fundador do Grupo Seguros – Linkedin. Associado da ABGP, PMI, PRMIA, IARCP. Colunista da Revista Venda Mais e do Portal CQCS. Coordenador de Pós-Graduação e Professor dos programas de Pós-Graduação do IBMEC, UFF, ENS, FGV, FUNCEFET, IPETEC UCP, UVA, CEPERJ, ECEMAR, ESTÁCIO DE SÁ, TREVISAN, IBP, CBV. É coordenador acadêmico do MBA Saúde Suplementar (http://www.ipetec.com.br/mba-em-saude-suplementar-ead/), do MBA Gestão de Negócios de Seguros (http://www.ipetec.com.br/mba-em-negocios-de-seguros-ead/) e do MBA Governança, Riscos Controles e Compliance na UCP. Sócio-Diretor da Gravitas AP – Consultoria e Treinamento, especializada em gerenciamento de riscos, seguros e resseguro (sergioricardo.gravitasap@gmail.com).

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