Corretores de seguros recebem dicas para fazer declaração do Imposto de Renda

A receita federal já começou a receber as declarações do imposto de renda. Como todo ano, muitas dúvidas pairam no ar e, para ajudar os corretores, a MAG Seguros destacou os principais passos que o corretor deve estar atento para fazer sua declaração.

A Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte é aquela que informa ao Fisco todos os valores transacionados que resultaram em contribuições ou IR retido na fonte, rendimentos pagos ou creditados para seus beneficiários.

Reginaldo Coutinho, gerente de Tributos da MAG Seguros, lembra que os dados informados na DIRF são minuciosamente cruzados com as informações contidas nas declarações do Imposto de Renda e de ajuste anual das pessoas físicas. “O objetivo dessa relação é detectar inconsistências entre os dados informados nos referidos arquivos com as informações transmitidas pela empresa a partir da declaração. Por isso, é uma etapa que precisa ter atenção redobrada”, explica.

Confira as dicas da MAG Seguros:

1- Reunir informe de pagamentos de todas as fontes pagadoras.

2- Preencher a Declaração de ajuste anual com os nomes e CNPJ´s de quem contratou os seus serviços em 2020.

3- Analisar sempre o que vale mais a pena, se é a declaração simplificada ou a completa.

4- Consultar se o próprio ou algum dependente recebeu auxílio emergencial. Em caso positivo, poderá ser passível de devolução.

5- Não se esquecer de informar os rendimentos dos dependentes. É importante frisar que não existe obrigatoriedade de informá-los e, se eles tiveram rendimentos substanciais, na maioria das vezes esse esforço não valerá a pena, pois a dedução concedida será menor que sua renda.

6- Caso tenha recebido premiação, lembre-se de preenchê-la na ficha Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva.

7- Caso a opção mais vantajosa seja a declaração completa, é preciso separar todas as despesas dedutíveis, como médicas, contribuição para planos de caráter previdenciário, planos de saúde e odontológico, gastos com ensino (educação infantil, fundamental, médio, superior, profissional, incluindo ensino técnico e o tecnológico).

8- Sempre guardar a cópia da declaração dos últimos cinco anos, pois é o período que a Receita Federal tem para questionar algo. Além disso, é possível importar os dados principais da declaração de 2020 para ganhar agilidade e evitar possíveis erros de digitação.

9- Caso o corretor tenha outras rendas, como imóvel alugado sendo pessoa física, ele vai lançar os valores recebidos no campo “Rendimentos Tributáveis Recebidos de PF”. Já se o inquilino for pessoa jurídica, será lançado no campo “Rendimentos Tributáveis Recebidos de PJ”. O corretor pagando aluguel de bem imóvel, não deverá esquecer de lançar no campo “Pagamentos Efetuados” dentro da declaração.

10 – Se o corretor for responsável pelo pagamento de plano de saúde para ele e/ou para seus dependentes legais, deverá solicitar o extrato junto à operadora do plano ou seguradora de saúde.

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Um dos maiores vendedores de seguro de vida do mundo faz treinamento online organizado pelo CQCS Eventos no Brasil

O CQCS Eventos, em conjunto com Caio Henrique, membro do MDRT,  está realizando a operação no Brasil do primeiro e maior treinamento virtual da América Latina de vida com o especialista Beto Boutet, reconhecido por estar há duas décadas dominando a indústria na área de vendas. O evento acontecerá dia 25 de março, às 11h da manhã e contará com tradução simultânea do espanhol para o português.

O encontro também conta com o apoio de embaixadores, que são: Claudia Simplicio, Sócia da Ragaz Assessoria e Hotseg Corretora; Bruna Garcia, Fundadora da Megalluz; Rodrigo Rosa, Fundador da Station Cor; Josusmar Sousa, CEO da Mister Liber Corretora de Seguros; Rogério Araújo, Diretor e Especialista em Pessoas na TGL Consultoria; Thiago Sena, CEO da TS Corretora de Seguros; Ana Diamante, CEO da Diamante Corretora.

Boutet é Membro do Million Dollar Round Table há mais de 15 anos, colocando-o como um dos melhores do mundo, e agora apontado como o único Embaixador do MDRT do Panamá. Além disso, é graduado pela Tony Robbins Mastery University e Grant Cardone University Sales Training, e mestre na arte da negociação.

O treinamento “Não é vender, é influenciar” foi criado para ser uma lista de verificação, um passo a passo, das coisas que uma equipe pode fazer para obter mais motivação no dia-a-dia. Nele, os participantes serão apresentados à ciência da persuasão em diferentes tipos de pressão e com forças motivacionais.

Durante o evento, Beto falará sobre os 9 passos de sua estratégia de venda, utilizando tecnologia de interação, o que lhe permitirá interagir com todos os participantes. “Estamos esperando de 4 a 5 mil pessoas no evento. Vamos com tudo! Não é sobre vender, é sobre influenciar pessoas”, afirmou Boutet. 

De acordo com o fundador do CQCS Eventos, Gustavo Doria Filho, Boutet é um craque na distribuição do seguro de vida, que está na lista das prioridades da sociedade. “O CQCS Eventos fica muito honrado de estar cobrindo esse evento. Esse ano vocês vão ver muitos eventos internacionais organizados por nós”, disse.

Para se inscrever, acesse: https://cqcseventos.com.br/betoboutet/

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Susep revoga 274 normas com objetivo de deixar o seguro mais simples e acessível

Agindo em conformidade com o Decreto nº 10.139/2019, que instituiu o chamado revisaço, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) já revogou 274 atos normativos. O objetivo da autarquia é dar mais transparência e deixar o seguro mais acessível, simples e flexível.

Até fevereiro de 2021, foram revogadas 92 resoluções, 5 instruções normativas, 15 deliberações e 162 circulares. Os números representam redução de cerca de 37% do estoque regulatório, que era de aproximadamente 730 atos normativos em janeiro de 2020.

De acordo com a Susep, tal empenho, iniciado em 2020, terá continuidade nos próximos meses. A iniciativa está alinhada com os objetivos estratégicos definidos pela Susep para tornar o ambiente favorável ao desenvolvimento de um mercado competitivo, inovador e com maior cobertura, que atraia novos players e amplie a penetração dos produtos e serviços no país.

Além do amplo processo de simplificação regulatória, o Sandbox Regulatório está contribuindo decisivamente para os objetivos estratégicos citados. A iniciativa selecionou 11 projetos que propõem novas tecnologias ou processos inovadores que poderão atuar, por até três anos, com condições especiais, limitadas e exclusivas no setor de seguros.

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Seguros como setor estratégico para a América Latina e Espanha em debate na Conferência 100% Seguro

Marcio Coriolano, Rodrigo Bedoya e Pilar de Frutos participaram de painel do evento

Rio de Janeiro, 19 de marco de 2021 – Impactos da pandemia, inovações tecnológicas e o futuro do setor segurador em três diferentes países (Brasil, Bolívia e Espanha) foram os temas do painel que reuniu, nesta sexta-feira (19/03), o Presidente da Confederação Nacional das Seguradoras e da Comissão Regional Sul da Federação Interamericana de Empresas de Seguros (FIDES), Marcio Coriolano, o Presidente da FIDES, Rodrigo Bedoya, e a Presidente da Unión Española de Entidades Aseguradoras y Reaseguradoras (Unespa), Pilar González de Frutos. O vídeo está disponível na integra no canal da Conferência.

Espanha, Brasil e Bolívia ocupam postos distintos no campo da inovação, mas a tendência é de forte aceleração dos recursos tecnológicos para a transformação digital do setor, concordam os três dirigentes. Marcio Coriolano ressaltou a celeridade do setor ao realizar a mudança para o ambiente digital assim que foi declarada a pandemia pela Organização Mundial da Saúde, em março de 2020. “Em uma semana ou menos todos os nossos colaboradores estavam trabalhando no regime de home office, sem perda da eficiência operacional. A digitalização já era uma tecnologia embarcada no setor segurador brasileiro”, afirmou Coriolano.

A Espanha, integrante da União Europeia (UE),  promove avanços significativos nos marcos regulatórios em favor da digitalização, “algo que vai ocupar os executivos de seguros na sua consecução pelos próximos anos”, assinalou Pilar de Frutos.  A Presidente da Unespa citou dois exemplos que asseguram o crescimento exponencial da digitalização do setor segurador espanhol. Um deles é a recente lei de sandbox regulatório para promover avanços das insurtechs no seu País, aprovada pelo órgão de supervisão do mercado espanhol. O outro são as diretrizes da Europa Digital – programa do Conselho Europeu para ampliar a digitalização de todos os setores econômicos com leis específicas para ampliar o crescimento e a resiliência econômica da UE, sobretudo diante de eventos atípicos como pandemias ou mudanças climáticas. 

Na Bolívia, segundo o Presidente da Fides, o setor trocou de patamar em termos de imagem institucional, passando a incluir-se entre as atividades mais modernas e de vanguarda após sua guinada digital ocorrida durante a crise sanitária, o que foi fundamental para manter as operações de atendimento aos segurados e corretores por meio virtual. Ao mesmo tempo, explicou Bedoya, os avanços tecnológicos adotados pelas seguradoras são transformadores sobre seu modus operandi e um caminho sem volta para racionalizar custos administrativos. Para Rodrigo Bedoya, será o fim do ciclo de seguidas viagens corporativas, participação em congressos e trabalho presenciais, dados os custos elevados. “A indústria de seguros da Bolívia não voltará a ser a mesma da fase pré-pandemia”, assegura o Presidente da Fides.

Para Marcio Coriolano, tal como na Espanha, o sandbox também já é uma realidade, porém ele vê as insurtechs não como concorrentes, mas como serviço complementares. Não fosse a tecnologia de transações remotas, segundo ele, a severidade da pandemia seria ainda maior no setor. Embora o setor tenha fechado o ano com alta nominal de 1,3%, com receita de R$ 274 bilhões, o crescimento real foi negativo em 1,6%, e os ramos e modalidades de seguros apresentaram desempenho heterogêneo entre si. Algo que tem relação direta com o tamanho do tombo do PIB do Brasil em 2020 (-4,1%), que retrocedeu aos níveis de 2017, porque o setor de serviços, que responde por 70% do produto interno, foi o mais atingido pelas regras de restrições à mobilidade urbana e ao funcionamento dos estabelecimentos. “O agronegócio foi o segmento que impediu uma queda mais pronunciada do PIB”, informou Marcio Coriolano.

Enquanto o Brasil e a Espanha já contam com leis que tratam do sandbox regulatório- ambiente experimental para avaliação de projetos inovadores de seguros, focados em tecnologia e redução de custos aos consumidores-, a Bolívia convive com um descompasso entre o marco regulatório e as ações voluntárias de inovação das seguradoras. “A Bolívia está muito atrasada em termos de normativo atualizado de digitalização do setor. Isso impede o avanço do setor no campo da inovação porque há o limite regulatório. Embora a migração digital tenha sido vital para o mercado boliviano na pandemia, não há salvaguardas legais para a continuidade das operações virtuais”, conta Rodrigo Bedoya, citando, como exemplo, a proibição de venda de seguros por meios remotos.

Os três dirigentes avaliaram os efeitos das big techs no setor, com a Presidente da Unespa destacando a necessidade de haver regras iguais para todos os players, a guinada digital e sua repercussão nos canais de distribuição, com um possível “perde e ganha” dos corretores para os produtos massificados e maiores espaços nos seguros de maior complexidade, como os de grandes riscos. No Brasil, Marcio Coriolano informou que os corretores deverão incorporar novas tecnologias à rotina de trabalho, investir na qualificação contínua para oferecer soluções adequadas a clientes empobrecidos pela pandemia e olhar de vez para o segmento de baixa renda da população como caminhos para manter o protagonismo na distribuição.   

Para todos, o setor de seguros demonstrou mais uma vez sua importância para tornar as economias mais resilientes, seu caráter estratégico, tornando-se o endereço preferencial de proteção contra inúmeras incertezas, que vão de riscos de novas pandemias à severidade e frequência das mudanças climáticas.

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