Medida é resultado do Monitoramento da Garantia de Atendimento, que avalia as operadoras a partir de reclamações assistenciais
Arquivo mensais:junho 2020
ANS debate impactos da Covid-19 com pequenas e médias operadoras
Em cinco encontros virtuais promovidos com empresas de todo o país, reguladora e empresas debateram situação frente à pandemia
Corretor, saiba como converter o segurado de auto em cliente no ramo de vida
A edição ao vivo do Pare e Pense, com Gustavo Doria Filho, desta semana, falou sobre como o Corretor de Seguros pode converter o segurado de automóvel em cliente no ramo de vida.
O fundador do CQCS explicou que essa é uma atividade que exige muita disciplina, mas que pode garantir ao Corretor um futuro muito profícuo, com um aumento significativo de faturamento mensal. Além disso, deu um passo a passo aos espectadores de como iniciar esse “garimpo”.
Confira, na íntegra, as dicas:
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Corretor ganha maiores possibilidades de ofertas para seus clientes
Previdência foi o assunto da conversa que Rivaldo Leite, Vice-presidente Comercial e Marketing da Porto Seguro teve com Fernanda Pasquarelli, diretora de previdência no perfil @corretorEPraSempre no Instagram, nesta terça-feira, 02/06. Mais de mil Corretores participaram ao vivo da live e o espaço foi destinado a falar as mudanças que a companhia tem feito no produto de previdência.
Fernanda Pasquarelli contou que a Porto Seguro tem investido em ferramentas para ajudar o corretor de seguros. A companhia acabou de lançar sete novos fundos. “Nossa ideia é aumentar mais. Queremos ter uma boa curadoria de fundos em que colocamos nosso selo. É uma rotina que vamos começar a ter para os corretores terem um arsenal para recomendarem aos clientes”, afirmou.
Ela disse que o diferencial da Porto Seguro está no multifundo. “Nossa parte de risco é vendida diferente da acumulação. Tivemos uma mudança de sistema e conseguimos entrar com produtos novos na previdência”, relatou.
Ela lembrou que o mercado de previdência vem crescendo forte, atingindo crescimento de 40%. “O ano de 2020 está sendo um pouco mais difícil em função da crise econômica com as pessoas fazendo alguns resgates. A crise vai passar e o mercado vai voltar a crescer já que nunca se falou tanto em longo prazo e proteção”, ressaltou.
Fernanda ressaltou que os corretores podem aproveitar esse momento que as pessoas estão mais em casa e preocupas com proteção. “Estamos em um momento de conscientização da proteção e as pessoas estão preocupadas de verdade. É um bom momento para o seguro de vida e previdência privada”, disse.
A executiva destacou que foi feito um esforço para digitalizar e deixar a previdência mais leve para o corretor. Fernanda disse ainda que no mês de junho será disponibilizada uma comunicação digital para que os corretores possam mandar para os clientes.
Em seguro de vida, a executiva anunciou que a grande novidade é que a Porto Seguro volta a comercializar seguro de vida coletiva a partir de 2 vidas a partir de agosto.
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Corretor de Seguros deve ampliar seus horizontes
O fundador do CQCS, Gustavo Doria Filho, participou do primeiro dia da ‘Fetransporte Brasil Conference’. O executivo falou sobre assuntos pertinentes ao Corretor de Seguros durante esse período de isolamento social causado pela pandemia do novo coronavírus.
Gustavo explicou que é a hora do Corretor ampliar seus horizontes e começar a pensar em outros ramos, que não o de automóveis. “Não há outra saída a não ser olhar para outros ramos, o Corretor é a proteção em forma de gente. Se seu segurado tiver um seguro com você, você está em risco. Dois já é mais garantido, com quatro você não perde os segurado nunca. Assim você fica mais capacitado, passa a saber mais sobre seguros”.
O fundador do CQCS também pontuou sobre a necessidade do profissional de seguros mudar sua estratégia de vendas. “Quando o Corretor acaba de cotar e fechar um negócio, ele logo vai cotar de novo. Quando, na verdade, ele deve parar, observar seu cliente e entender a quais riscos ele está exposto para vislumbrar outros negócios”.
Além de assuntos sobre o dia-a-dia do Corretor, também foram pontuados assuntos referentes à regulação da categoria, como o recadastramento e comissão do Corretor. Doria explicou que falava ali como Corretor de Seguros e explicou: “O Corretor precisa de uma regulação, ele é o garantidor dos bens das pessoas, então ele precisa ser capacitado. É a hora de reinventar seu negócio e o Corretor ter que parar na pandemia para se recadastrar. É complicado. Torço que haja alguma mudança até o final do mês de julho, eu deixaria para depois (o recadastramento), iria focar em cuidar do meu negócio”, opinou.
Finalizando o bate-papo, Gustavo avaliou a postura de alguns Corretores de tentar “tomar” o segurado de um colega. “Alguns segurados estão comprando seguro em bancos e você ligando para o segurado de seu colega? Garanta sua renovação. Isso não é utopia, é profissionalismo e respeito a categoria”, pontuou.
“O corretor existe porque ele agrega valor. Você é bom, você é fundamental. Somos de 4 a 6% do PIB, mas nós garantimos ele inteiro. Temos uma responsabilidade muito grande. Somos os agentes da proteção e do cuidado”, finalizou.
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Tecnologia para buscar pessoas desaparecidas tem apoio da HDI
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Curso mostrará como o Corretor deve tratar o processo comercial
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Deputado Ivan Valente propõe processo na Comissão de Ética para apurar fala de chefe da Susep
Para o parlamentar, a declaração da Superintendente da Susep é incompatível com a moralidade pública e fere o Código de Conduta da Alta Administração
O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) propôs um processo na Comissão de Ética da Presidência da República para apurar possível desvio de conduta da superintendente de Seguros Privados (Susep), Solange Vieira. Na quinta-feira, 28, o Estadão/Broadcast mostrou que Solange, segundo relatos, afirmou que a concentração da doença principalmente em idosos poderia ser positiva para melhorar o desempenho econômico do Brasil ao reduzir o rombo nas contas da Previdência. A fala teria ocorrido durante reunião no Ministério da Saúde, em 17 março. Ela nega.
Para o deputado Ivan Valente, a declaração da Superintendente da Susep é incompatível com a moralidade pública e fere o Código de Conduta da Alta Administração.
“Definitivamente a falta de solidariedade, a insensibilidade e indiferença com a vida de milhares de brasileiros aos quais deveria servir não são condizentes com o decoro e a integridade exigidos para o exercício de qualquer cargo público. Trata-se de conduta que compromete gravemente o respeito e a confiança do público em geral, exatamente o contrário dos objetivos almejados pelo Código de Conduta da Alta Administração.
O parlamentar também considera que a postura de Solange é compatível com a do presidente Jair Bolsonaro, que se posiciona contra medidas amplas de isolamento social. Ele argumenta que, embora Bolsonaro não possa ser forçado a adotar medidas necessárias para o enfrentamento à pandemia, é preciso “impedir que sua insensibilidade e indiferença com o sofrimento da população brasileira seja naturalizado e reproduzido por aqueles que ocupam os mais altos cargos da República”.
“O relato trazido pela matéria corrobora a postura oficial do Chefe do Poder Executivo em relação à pandemia. Questionado, diversas vezes sobre as mortes resultantes da disseminação do coronavírus no país, o Presidente reagiu com chacotas e falas absolutamente incompatíveis com a dor suportada por milhares de famílias brasileiras e com o exercício do cargo que ocupa”, disse Valente.
Como mostrou o Estadão/Broadcast, a fala de Solange foi dita em reunião fechada da qual participou o epidemiologista Julio Croda, então chefe do departamento de imunização e doenças transmissíveis do ministério, e outros integrantes da pasta. Ele confirmou ao Estadão o teor da fala.
A informação foi endossada também por outros dois integrantes do Ministério da Saúde, sob condição de anonimato, que participaram do encontro, e por outra fonte que afirmou ter tido conhecimento da fala através de colegas.
Segundo Croda, Solange afirmou: “É bom que as mortes se concentrem entre os idosos. Isso vai melhorar nosso desempenho econômico, pois reduzirá nosso déficit previdenciário”. A fala foi inicialmente divulgada em reportagem da agência Reuters.
Resposta da Susep
Em nota, a assessoria de imprensa da Susep, que é subordinada ao Ministério da Economia, disse que as declarações de Julio Croda atribuídas a Solange Vieira são “improcedentes”. Segundo o texto, Solange foi ao Ministério da Saúde para “contribuir com os modelos de projeção decorrente da pandemia de covid-19 utilizados por aquela pasta”.
Ainda de acordo com a nota da Susep, “na ocasião, foram observados os cenários apresentados e seus impactos, com foco sempre na preservação de vidas”. “A economista declara seu repúdio a toda e qualquer ilação que impute a alguma análise proferida juízo de valor em sentido contrário ao direito à vida e à saúde para todos, de qualquer idade, a qualquer tempo. Medidas legais cabíveis sobre o assunto estão sendo analisadas.”
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Gigante de tecnologia passa a oferecer seguros no Brasil
O jornal “O Globo” publicou reportagem no dia 28/05 noticiando que a Samsung coloca no mercado seu programa de seguros para celulares. A fabricante vai disponibilizar ao consumidor brasileiro um serviço proprietário de proteção para smartphones contra roubo, danos acidentais e tela quebrada.
O potencial de crescimento no setor é grande, avalia Luis Reis, presidente da Comissão de Seguros de Garantia Estendida e Afinidades da FenSeg. No ano passado, cerca de 15% dos 45 milhões de celulares vendidos no Brasil foram cobertos por seguro contra roubo, furto e danos acidentais.
“A demanda por seguro de celular vem aumentando e deve crescer ainda mais forte após a pandemia. Isso porque as pessoas vêm percebendo que o smartphone é um item cada vez mais essencial com o crescimento das videoconferências e até da telemedicina. Mesmo com a incerteza macroeconômica, o desejo das pessoas em proteger o celular vai continuar”, avaliou Reis.
Bruno Costa, gerente sênior de conteúdos e serviços para a área de dispositivos móveis da Samsung Brasil, disse ao jornal que a fabricante vai oferecer quatro tipos de seguros para o celular, como o de garantia estendida, roubo e/ou furto qualificado, quebra acidental nos aparelhos e uma versão chamada Combo, que inclui roubo e/ou furto qualificado e quebra acidental.
Mas contratar um seguro para celular exige atenção. Segundo a FenSeg, o prêmio individual (custo da apólice) varia de 15% a 25% do valor do smartphone. A matéria explica ao leitor que esse tipo de seguro possui uma franquia obrigatória, da ordem de 20% do valor do aparelho. A estimativa é que a arrecadação anual em prêmios seja de R$ 1,5 bilhão. Segundo Reis, da FenSeg, a pandemia acelerou a venda online de seguros. “Antes a internet era apenas uma tendência, mas hoje se tornou um canal importante.
O mais importante antes de fazer um seguro é entender qual tipo de cobertura está sendo contratada”.
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Com pandemia, motoristas partem para seguro auto sob medida
Seguros personalizados, sob medida, como o Pay Per Use, contratados pela internet, ganham consumidores que desejam pagar apenas o que gastam, evitando desperdício no orçamento familiar
A startup de tecnologia Thinkseg registra aumento de 250% nas vendas do seguro auto Pay Per Use (PPU) em maio, comparado à média mensal do último trimestre de 2019, quando ainda não havia notícias sobre a pandemia. Durante o período de disseminação do vírus e do isolamento social, produtos personalizados, sob medida, contratados pela internet, estão atraindo consumidores que querem pagar preço justo ao que gastam, sem qualquer desperdício no orçamento familiar.
“Percebemos que a maior demanda está vindo de pessoas no momento da renovação do seguro auto tradicional. Elas pesquisam alternativas para caber no bolso. Aí, se identificam com o Pay Per Use. O preço é o grande atrativo do produto diante da proteção ampla oferecida ao motorista. O PPU cobre acidentes, furto e roubo, de acordo com os valores previstos na tabela Fipe”, explica o CEO do Grupo Thinkseg, Andre Gregori.
Com a crise causada pelo novo coronavírus, a assinatura mensal básica teve o preço reduzido. A partir de R$ 25,00 para carro básico, o motorista assina uma taxa fixa por mês, acrescida de centavos por cada quilômetro rodado. Para muitos, esse tipo de produto compensa nas ocasiões em que o carro fica a maior parte do tempo na garagem, só usado para situações esporádicas: mercado, farmácia, passeios curtos nos finais de semana.
No Brasil, a contratação do seguro por períodos, chamados intermitentes, como o Pay Per Use, de assinatura mensal, foi oficializada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) em agosto passado, com a publicação da Circular 592, de 2019.
Já difundido nos Estados Unidos e na Europa, agora, o seguro Pay Per Use é visto como “bola da vez”, inclusive no Brasil. O produto tem sido abordado em “lives” de entidades do setor e também nas pesquisas de consultorias mundiais.
A Pesquisa World Insurance Report 2020, divulgada dia 19 passado, feita pela consultoria internacional Capgemini em 22 países, incluindo Brasil, entre janeiro e fevereiro, já em meio à disseminação do Coronavírus no mundo, mostra que produtos “usage-based” (quando o motorista paga o seguro automóvel por cada km rodado – Pay Per Use), passou de 31%, em 2019, para 51%, em 2020. Já o seguro auto “on demand” (seguro pago por hora de uso) passou de 29% para 31% no mesmo intervalo de tempo, entre 2019 e 2020, aponta a pesquisa.
De acordo com a World Insurance Report 2020, mais de 50%, de um total de 8 mil clientes de seguros, desejam um seguro com base no uso, que oferece personalização e valor ao dinheiro. A pesquisa foi realizada pela Capgemini junto com a Efma – organização global sem fins lucrativos, criada em 1971 por bancos e seguradoras – e ouviu ainda 150 executivos seniores de seguros das principais companhias do setor em 29 mercados que representam as regiões das Américas (América do Norte e América Latina), EMEA (Europa, Oriente Médio e África) e Ásia Pacífico (incluindo o Japão).
Também durante o webinar “Produtos de Seguro pós-Covid-19: adaptação ou revolução?”, realizado pela CNseg em 13 de maio, o representante da Federação das Seguradoras de Seguros Gerais (FenSeg), afirmou que o seguro intermitente pode atrair um nicho da população que deseja vir para esse mercado. “Cada seguradora vai fazer sua própria avaliação para lançar ou não seguros intermitentes de forma que não prejudique as carteiras existentes”, disse Antônio Trindade.
Dados do setor mostram que o seguro automóvel tradicional – presente entre 30% e 35% da frota segurada no Brasil -, em 2019, ficou estagnado em prêmios (valor pago pelo segurado). Cresceu apenas 0,5% em relação ao volume do ano anterior, de acordo com dados da FenSeg.
De olho na inovação, no início de 2019, a seguradora internacional Generali anunciou a parceria com a insurtech Thinkseg que é pioneira no desenvolvimento do seguro Pay Per Use no Brasil. Em 6 de maio, a Generali também comunicou ao mercado a interrupção da oferta de seguro automóvel tradicional, passando a ter foco apenas no seguro auto Pay Per Use.
O seguro PPU é completo e aceita veículos com valor mínimo de R$ 20 mil e máximo de R$ 300 mil, presentes na tabela Fipe, de acordo com a política de aceitação da plataforma. Os modelos de autos podem ser nacionais e importados, com ou sem blindagem, em todo o território nacional.
Além de cobertura para roubos e furtos, seguindo os preços da Tabela Fipe, o seguro auto Pay Per Use também oferece cobre acidentes de qualquer tamanho. O PPU tem ainda parcerias com cerca de 4 mil oficinas e uma rede para atendimento de serviços de socorro mecânico, guincho, reboque e reparos gerais (vidro, farol, lanterna, retrovisor e para-choque). E o cliente faz tudo pelo aplicativo.
Sobre a Thinkseg – Startup de seguros (insurtech), criada em 2016, para oferecer produtos personalizados, com aplicação de tecnologia e inteligência artificial. Fechou parceria com a seguradora italiana Generali, de atuação mundial, no início de 2019. A startup Thinkseg integra o Thinkseg Group, pertencente ao investidor Andre Gregori.
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