Olímpiadas: seguros não devem cobrir novo adiamento

Uma matéria publicada no site Uol, dia 25/05, trouxe o parecer de Dulce Thompson, consultora de seguros de riscos para grandes eventos, sobre a possibilidade de cobertura securitária para o caso do adiamento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio 2020.

De acordo com Dulce, que também é ex-jogadora da seleção brasileira de vôlei, os jogos serão realizados, mesmo em meio a pandemia do novo coronavírus, isso porque, segundo ela, “não se tem mais dinheiro para cobrir um novo adiamento”. “O Comitê Organizador certamente tinha seguro de cancelamento, adiamento ou interrupção. Já devem ter recebido o prejuízo do adiamento”, explicou.

Segundo estimativas de analistas internacionais, os Jogos de Tóquio têm seguro em torno de US$ 2 bilhões (cerca de R$ 10,5 bilhões), mais US$ 600 milhões (R$ 3,2 bilhões).  A ex- atleta explicou que, escolhida a sede para os jogos, o Comitê Olímpico Internacional –  COI estipula a data que deve ser contratado e cancelado o seguro. “O COI exige: ‘Ok, você vai fazer uma Olimpíada. Mas, se não houver, quem vai pagar seus fornecedores, como vai devolver o dinheiro que repassei?’, perguntam”.

Dulce ainda explica que os jogos possuem  diversos tipos de  seguros: “O COI tem o dele, o Comitê Organizador tem o dele, e assim por diante. Há um cascateamento de risco que segue pelos fornecedores de limpeza, com seguro para cada funcionário”.

O post Olímpiadas: seguros não devem cobrir novo adiamento apareceu primeiro em CQCS.