O momento de vender seguro residencial é agora, diz vice-presidente do Sincor-SP

Brasileiros estão percebendo o risco e que o produto cabe no bolso, apontam especialistas no Programa Panorama do Seguro

Hoje, até a alta nos sinistros pode ser vista como um “copo meio cheio” no seguro residencial. Isso porque está estimulando a percepção dorisco e da importância de proteger a casa no momento em que o maior desafio do mercado é popularizar o produto.

A avaliação é de Jarbas Medeiros, presidente da Comissão Técnica do Seguro Patrimonial Massificado da FenSeg e diretor da Porto Seguro, que participou, junto com Simone Martins, 2ª vice-presidente do Sincor-SP, e o economista Francisco Galiza, do programa Panorama do Seguro, do Sindseg SP.

“O momento de vender o seguro residencial é agora”, concorda Simone, acrescentando que, além do risco, o brasileiro também está percebendo que o produto é acessível. “Temos várias modalidades e formatos para fazer a contratação caber no bolso do consumidor”. Simone destaca ainda que a assistência 24h é, hoje, um argumento de venda quase irresistível.

Os especialistas ainda debateram como as recentes alterações na regulação feitas pela Susep podem influenciar no desenvolvimento de produtos. “Foi um passo importantíssimo”, diz Jarbas, e completa que é importante que as seguradoras também simplifiquem os seus “clausulados”. “Ainda somos muito técnicos quando escrevemos as condições gerais”, admite.

De acordo com os participantes, apenas 15% das residências brasileiras são seguradas, o que representa cerca de 10 milhões de casas em um potencial estimado de 65 milhões. Para acelerar a expansão, Simone sugere ao corretor, de início, ofertar mais, começando pela própria carteira, um ambiente em que já tem a confiança do cliente e, em geral, ainda oferece muitas oportunidades. Ao mesmo tempo, investir em “treinamento e entender melhor o produto da seguradora” para apresentar os benefícios ao consumidor.

O seguro residencial cresceu 6,1% em 2020 – enquanto o setor avançou 3,4% -, com receita de R$ 3,3 bilhões, segundo a FenSeg. Em dezembro, alta em relação ao mesmo mês de 2019 foi de mais de 20%, e a tendência continuou no primeiro mês de 2021, com prêmios de R$ 296 milhões contra R$ 278 milhões em janeiro de 2020. “Sem dúvida, é um dos ramos de seguros mais promissores dos próximos anos”, finaliza Francisco Galiza.    

Veja o programa na íntegra aqui: https://www.sindsegsp.org.br/site/sindsegsp-tv-video.aspx?id=129

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