Markel pretende dobrar receita com seguro rural

A meta é alcançar R$ 125 milhões de faturamento em 2019

O Estadão destaca que a demanda por seguros no campo brasileiro surpreendeu a norte-americana Markel. Em fevereiro de 2018, a companhia projetava uma receita de R$ 22 milhões até o fim do ano com vendas de apólices, mas deve atingir R$ 75 milhões. Para 2019, a meta é um salto para R$ 125 milhões no faturamento, o que situaria a empresa entre as cinco maiores seguradoras com produtos para o setor do País, diz Carlos Caputo, presidente das Operações da Markel na região.

O ranking é liderado pela Aliança do Brasil (do Banco do Brasil), Essor, Mapfre, Swiss Re, Nobre e Allianz, seguidas da Markel. A empresa estreou no segmento de seguros no Brasil no segundo semestre de 2017 e encontrou forte demanda de produtores de soja e milho, principalmente do Paraná. A metodologia de cálculo do preço da apólice adotada pela companhia, customizada por produtor, garantiu o bom resultado. São oferecidos seguros para as culturas de milho, sorgo, soja, cana-de-açúcar, algodão e trigo.

O otimismo com o desempenho neste ano se deve à previsão de mais recursos do governo federal para subsidiar parte do valor do seguro pago por produtores. Serão R$ 430,5 milhões, ante R$ 386 milhões em 2018. Estratégias para ganhar mercado também devem ajudar. “Pretendemos ampliar a gama de produtos e serviços oferecidos e aumentar a presença em regiões pouco exploradas, especialmente no Sudeste e Centro-Oeste”, diz Caputo.

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