Márcio Coriolano e Alexandre Camillo falam sobre perspectivas do mercado de seguros

O Sindseg-SP promoveu um encontro virtual entre Márcio Coriolano, presidente da CNseg, Alexandre Camillo, presidente do Sincor-SP e Rivaldo Leite, presidente do Sindseg-SP  sobre perspectivas do mercado de seguros em 2021.

Coriolano destacou o crescimento do setor em 2020. “Apesar das dificuldades, o setor de seguros cresceu 1,3%, vínhamos de um crescimento de 12,5% foi uma queda brutal, mas a crise epidemiológica trouxe uma crise de mobilidade, produção, consumo que resultou também na queda do PIB”, ressaltou. Ele lembrou que o setor de seguros, em termos reais, teve uma queda de 1,6%, melhor do que outros setores da economia.

Ele falou da sinergia entre corretores e seguradoras. “Todas as lideranças foram ativas e proativas no sentido de centrar no que nos aproximava”, disse. 

Alexandre Camillo destacou que o seguro residencial tomou uma importância gigante para o cidadão. “A casa se traduziu no ambiente de proteção, nos sentimos protegidos nos nossos lares e, antes da pandemia, a casa era onde menos ficávamos”, salientou.

Ele disse acreditar que o setor de seguros toma relevância que esperada há muitos anos. “Evidente que não desejamos que a sociedade, que nossas empresas passassem por isso. Um momento como esse traz a necessidade de proteção”, destacou.

Coriolano lembrou ainda que o mercado viveu em 2020 o estresse de eficiência e eficácia, e também teve a regulação. “Houve ainda a avalanche de projetos de lei no legislativo. Não vou qualificar se eram bons ou não”, afirmou. 

Para ele, a vacinação vai cumprir o papel de reduzir a pressão sobre a infraestrutura médico-hospitalar. “Somos resultado do que a sociedade precisa, quer e tem condições de pagar. É preciso preservar a política econômica”, disse. Para ele, a inflação bem ancorada. O executivo acredita no aumento da taxa de juros. “Só não podemos voltar a uma situação que vivemos anos atrás”.

Ele ressaltou também que é preciso o auxílio emergencial assim como auxiliar setores de negócios mediante políticas e empréstimos. “É isso que está no congresso para gerar confiança dos consumidores”, analisou.

Coriolano destacou a atuação da Susep. “No início da pandemia vivíamos o auge das primeiras medidas inovadoras da Susep. Atribuo mais a falta de conhecimento e apetite exagerado que a equipe tinha e cometeu algumas idiossincrasias, mas ao mesmo tempo, houve sim alguns avanços regulatórios que vão se refletir e possibilitar o melhor desempenho do setor”, analisou.

O presidente da CNseg acredita que o sandbox pode ajudar a criar novas tecnologias e inaugurar nichos que podem ser explorados pelo corretor de seguros.

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