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Proteção contra riscos cibernéticos é destaque

Hellen Deungaro Fernandes, gerente de Linhas Financeiras da Zurich, participou do evento sobre Riscos Cibernéticos que aconteceu em São Paulo para falar sobre “Seguro cibernético para PMEs no Brasil: produtos, coberturas e serviços”. Ataques cibernéticos têm acontecido e a consequência é o aumento de fraudes e roubos de dados. Essas ocorrências estão entre os cinco principais riscos por probabilidade, conforme aponta o Global Risks Report 2019, estudo promovido pelo Fórum Econômico Mundial, com apoio da seguradora Zurich.

A Zurich apresentou recentemente no mercado brasileiro a versão do seguro Proteção Digital focada em PMEs, com cobertura  que abrange responsabilidade civil por atos de violação; violação de privacidade; despesas de substituição de ativo digital; lucros cessantes; ameaça cibernética; e multas e sanções administrativas.

“Com os novos métodos de ataques cibernéticos surgindo a todo momento, a segurança contra estas ameaças vem sendo cada vez mais essencial para qualquer tipo de companhia, inclusive as de pequeno e médio porte”, comentou Hellen.

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Brasil ainda não acordou para os riscos cibernéticos

Faz alguns anos que seguradoras estão analisando e avaliando o potencial dos riscos cibernéticos. Eles, com os riscos de origem climática, são a bola da vez. Os grandes sinistros sairão daí.

Tradicionalmente, as seguradoras indenizavam grandes sinistros de incêndio, lucros cessantes e transportes. Depois, a partir da década de 1970, os riscos de responsabilidade civil assumiram o protagonismo, ganhando destaque pelo tamanho e frequência das indenizações.

Exemplo disto é o desastre de Chernobil. Se a planta estivesse segurada, o vazamento radioativo seria o maior sinistro da história até aquele momento. Os danos a terceiros e ao meio ambiente ultrapassaram fácil a casa dos cem bilhões de dólares.

Ao longo dos últimos anos, esta realidade vem se modificando rapidamente. Novos riscos, inimagináveis duas décadas atrás, estão tomando proporções muito maiores do que as estimativas iniciais.

Os mais visíveis são os danos de origem natural, com ênfase nos desastres climáticos. Furacões, tufões, tempestades tropicais, granizo, neve, secas, queimadas e incêndios florestais estão se alastrando por todos os continentes, sendo que, no último quesito, Estados Unidos e Portugal tiveram lugar de destaque no ano passado. Os incêndios que assolaram a Califórnia e boa parte da região central portuguesa, além de devastar grandes áreas, levaram morte e destruição para os moradores das regiões atingidas.

O Brasil não está fora da rota das devastações. Apenas não nos damos conta do tamanho do desastre e continuamos a insistir que o país não é afetado pelos grandes eventos de origem natural. As tempestades que regularmente atingem as mais diversas regiões desmentem claramente isso. Para ficarmos apenas em 2019, o Rio de Janeiro foi palco de uma série de tragédias decorrentes das chuvas torrenciais que varreram o estado. E São Paulo só não ficou mais tempo nas primeiras páginas dos jornais porque as chuvas no Rio de Janeiro foram mais intensas do que as que caíram aqui.

De outro lado, em algumas regiões, a seca cobrou seu preço, comprometendo a colheita de mais de um produtor. E agora chegamos no período das queimadas, com toda as chances de a vegetação seca ser devorada por incêndios capazes de adquirir grandes proporções.

Mas enquanto o mundo, além de se proteger contra eventos naturais, se preocupa também com outros tipos de danos que já ocorrem regularmente, principalmente por causa do uso massivo da tecnologia da informação, o Brasil segue deitado em berço esplêndido, indiferente aos danos consequentes dos ataques cibernéticos.

Estudos recentes apontam que, por causa dos ataques cibernéticos, o mundo suportará perdas acima do trilhão de dólares nos próximos anos. É número para ninguém colocar defeito e pode ultrapassar a ordem de grandeza dos desastres naturais.

Os países ricos estão desenvolvendo ações nas mais diversas áreas para minimizar o impacto destes ataques sobre a economia e a vida das pessoas e das empresas.

Bastam os recentes vazamentos dos dados de milhões de clientes de algumas poucas empresas, acontecidos nos últimos seis meses, para dar uma pequena ideia do tamanho do risco. Como ficou claro, informações confidenciais podem ser acessadas por hackers com competência e capacidade para transformá-las em chantagem, dinheiro e poder.

As seguradoras estão desenvolvendo programas de garantias de risco capazes de limitar essas perdas e, ao mesmo tempo, pela ordem de grandeza, preservar a solvência e capacidade de ação. Já existem apólices para fazer frente a vários tipos de perdas possíveis, mas para que sejam contratadas é necessário que o cidadão tenha noção do risco que o ameaça.

É aí que o Brasil mais uma vez está atrás de outros países.

A maioria dos brasileiros não tem ideia do que sejam os ataques cibernéticos. E isso inclui bom número de empresários. As estatísticas nacionais mostram que os ataques são mais comuns do que se pensa e que já causam prejuízos de monte. Mas o que adianta isso se o interessado não se interessa em saber?


 

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Cresce a procura por seguro de riscos cibernéticos

Segundo o relatório de 2018 da Norton Security Report, 46% dos brasileiros entrevistados sofreram algum tipo de dano ligado ataques hackers no ano anterior

As leis de proteção de dados, já em vigor nos Estados Unidos, Europa e também no Brasil, que passará a vigorar em 2020, estão deixando os empresários em alerta, e cada vez mais cientes da importância do seguro de riscos cibernéticos. Segundo a AIG Seguros, a procura pelo produto que cobre vazamentos de dados e ataques hackers mais que dobrou desde o segundo semestre de 2018, quando a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foi sancionada no Brasil.

“Empresas brasileiras com transações de dados e negócios nos Estados Unidos e Europa já estavam mais cientes das necessidades de proteção a possíveis multas, devido às legislações locais, principalmente após a Regulação Geral de Proteção de Dados (GDPR) entrar em vigor na União Européia, em maio de 2018. Já com a aprovação da versão brasileira, mais empresas também passaram a buscar informações junto aos corretores sobre como o seguro pode proteger seus negócios”, explica Tiago Lino, especialista em riscos cibernéticos da AIG.

Aos corretores, esse crescente interesse de empresários sobre o seguro de riscos cibernéticos representa a oportunidade de diversificação e ampliação dos negócios. “Temos recebido contato de corretores de diferentes regiões do País, em busca de soluções para clientes de vários segmentos e tamanhos, o que mostra que o seguro está mais conhecido e o mercado mais ciente de suas coberturas”, conta Lino.

Segundo o especialista, com a lei, as empresas devem ser mais transparentes sobre o uso e proteção de dados de seus clientes. Mesmo sendo vítimas de um ataque de terceiros e ter os dados vazados, ela poderá ser responsabilizada e condenada a pagar multas milionárias. “Das startups à grandes empresas já consolidadas, passando por pequenos comércios que armazenam informações dos consumidores, todas devem contar com medidas protecionais, sob pena de multas, a partir da entrada em vigência da Lei de Proteção de Dados, em 2020”, completa.

“Empresas de diferentes segmentos estão expostas aos mais diversos riscos cibernéticos. Porém, as que possuem grande base de dados e cujo sigilo é crucial, como varejistas, e-commerce, companhias aéreas, redes de hospitais e laboratórios, ou prestadores de serviços diversos, entre eles contadores, auditores e advogados, estão mais suscetíveis a ataques maliciosos”, afirma o especialista.

Crimes cibernéticos já passaram da ficcção e hoje são mais reais do que nunca. Segundo o relatório de 2018 da Norton Security Report, 46% dos brasileiros entrevistados (entre 16 mil pessoas no mundo) sofreram algum tipo de dano ligado ataques hackers no ano anterior. E 71% deles acreditam que podem ser vítimas de algum crime nas redes ao longo deste ano.

“A crescente procura e demanda pelo seguro nos mostra que os empresários já passam a incluir, entre os riscos mais comuns em seus negócios, como roubos, incêndios e acidentes, a preocupação com relação a ataques externos em suas redes digitais. E ao contar com um seguro específico, eles têm acesso a uma rede de especialistas em resposta a incidentes cibernéticos que poderão auxiliá-lo de forma ágil e direta, em caso de vulnerabilidade”, completa Lino.

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