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Caixa ignora maior aversão às estatais e segue com IPO de holding de seguros

Banco público iniciou conversas com potenciais investidores para fazer oferta na Bolsa em abril; ingerência recente na Petrobrás e no Banco do Brasil azedou humor do mercado

Caixa Econômica Federal ignorou a maior aversão do mercado às estatais e segue firme no processo de abertura de capital de sua holding de seguros. No entanto, o processo tem esbarrado em cautela de parte dos investidores em relação às empresas públicas, deflagrada após a troca dos presidentes do Banco do Brasil (BB) e da Petrobrás. A Caixa Seguridade acaba de dar o pontapé para as primeiras reuniões entre os potenciais investidores, a empresa e os bancos envolvidos na operação. Nesses encontros, que precedem o lançamento oficial da oferta, é que se mede o apetite pelas ações da empresa – e a qual preço. 

Segundo um gestor, que falou na condição de anonimato, não faz sentido, neste momento, analisar a entrada na oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da Caixa Seguridade porque a interferência do governo em Petrobrás, por exemplo, fez crescer o pessimismo sobre essas empresas, provocando, a reboque, desvalorização das ações das estatais negociadas na Bolsa. Um dos investidores disse que Caixa Seguridade seria comparável com a BB Seguridade, já listada e que cai cerca de 16% neste ano, algo que pressiona o preço de estreia da concorrente.

No entanto, a mensagem entre aqueles que estão trabalhando na oferta é que a BB Seguridade não funciona como uma boa base de comparação e que, para a oferta, a busca é de um preço mais alto do que sua concorrente. Isso porque, segundo uma fonte, a BB Seguridade não cresceu nos últimos anos, ao passo que a Caixa Seguridade entregou crescimento, lucro recorde e fechou as parcerias esperadas, mesmo em meio à pandemia. Fora isso, pelo fato de estar em um mercado muito competitivo, está distante de riscos de interferência política.

Uma fonte, próxima à transação, disse que as reuniões com o mercado estão ocorrendo em ritmo acelerado e que apenas na terça-feira, 23, foram oito realizadas. Está previsto no cronograma que o preço da ação no IPO será fechado entre os dias 26 e 27 de abril. 

No ano passado, quando fez sua primeira tentativa de se listar, a oferta era estimada em R$ 15 bilhões, o que levaria a Caixa Seguridade a estrear com um valor de mercado entre R$ 50 bilhões e R$ 60 bilhões. No entanto, neste momento, se cogita que a oferta fique em torno de R$ 6 bilhões, disse uma fonte. Uma das razões é que, ao invés de vender 30% do capital, a venda seja de 15% da empresa no IPO. 

Depois disso, para se adequar ao regulamento do Novo Mercado, segmento de listagem da B3, onde há mais exigências de governança corporativa, a ideia é realizar uma oferta subsequente (follow-on), para que a empresa, a partir daí, tenha a ações em circulação no mercado conforme as regras. A B3 dá um prazo de até dois anos para isso.

Foco na pessoa física 

Um dos trunfos da Caixa para viabilizar a oferta é sua intenção de vender 50% das ações do IPO para pessoas físicas, algo que seria inédito no mercado brasileiro, apurou o Estadão. A ideia seria se aproveitar de sua base de clientes e sua capilaridade de distribuição das ações. 

No entanto, mesmo que a Caixa tenha convicção de que a demanda será grande entre as pessoas físicas, dada a proximidade do banco público à população, não é esse grupo que participa da formação de preço em um IPO. Assim, com pressão de preço por parte dos investidores institucionais, o valor do IPO, para incluir o risco-retorno identificado por eles, pode ficar abaixo do preço colocado como mínimo para a realização da venda de uma fatia da estatal, que deve ocorrer sob os olhares atentos do Tribunal de Contas da União (TCU).

A aposta no suporte das pessoas físicas no IPO se sustenta também no grande crescimento desses investidores na Bolsa brasileira, superando os 3 milhões de CPFs, mais do que dobrando em um ano, o que ocorreu na esteira de juros baixos. 

No entanto, uma questão técnica não permite que uma oferta seja viabilizada apenas com a demanda vinda desse público. Para um IPO sair do papel, ele precisa de ter a demanda integral vindo dos investidores institucionais, que são basicamente os fundos de investimento. Isso significa que, no caso de uma oferta de R$ 10 bilhões, os pedidos de reservas dos fundos, incluindo os estrangeiros, devem ao menos chegar a esse valor. É essa conta que viabiliza uma oferta inicial. 

Do lado das pessoas físicas, não existe um limite máximo para que esse público compre ações em uma oferta, mas existe uma barreira simbólica em torno dos 20%. Mais do que isso, investidores institucionais passam a cobrar um desconto no preço, por causa da preocupação de que com mais investidores do varejo em um IPO a volatilidade seja maior.

Procurada, a Caixa não comentou.

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Transformação digital moderniza atendimento e processos de seguradora

O cenário do mercado de seguros tem passado por transformações a cada dia com o objetivo de aprimorar a experiência dos clientes. Desde a personalização de produtos a simplicidade no atendimento, as seguradoras buscam maneiras mais ágeis no processo de contratação, uma vez que o segmento no Brasil representa 2% de participação nos prêmios globais e é o 14º mercado segurador do mundo, com condições de atingir a oitava colocação em 2020.

Por isso, a Caixa Seguradora buscou na transformação digital uma maneira de reduzir de oito para apenas um dia útil o prazo para emissão de novos contratos de seguros de vida. A redução foi resultado da implementação da assinatura eletrônica na formalização de contratos de seguros, viabilizada pela DocuSign, empresa líder em assinaturas eletrônicas. Com a mudança, a empresa evitou perdas de R$ 30 milhões por ano.

A mudança deixa a experiência de consumidores e parceiros mais ágil. Com a solução de assinatura eletrônica, oferta do DocuSign Agreement Cloud – que tem como objetivo modernizemos todos os seus sistemas de acordos de empresas de todos os portes e segmentos -, adotada em todas as agências Caixa, a análise das propostas e o processo de contratação ficaram mais simples, rápidos e seguros. Antes, as equipes das agências tinham que recolher as assinaturas dos clientes e enviar os documentos assinados por malote. Nesse processo, a ativação do produto levava aproximadamente oito dias e extravios eram comuns, o que motivou a necessidade de revisão do processo pela Caixa Seguradora.

A empresa, então, estabeleceu os pilares para implementação da solução: foco no cliente, sustentabilidade, menos burocracia, mais transparência, agilidade, respaldo legal no processo de análise de propostas e a dispensa do uso de malotes.

Desde abril de 2017, quando o cliente adquire um seguro de vida em alguma agência da Caixa, a assinatura da proposta de seguro é realizada via autenticação por e-mail ou por SMS, numa tecnologia desenvolvida pela DocuSign, permitindo inclusive o acompanhamento do processo como um todo pela instituição. “Além de agilizar o processo de ativação do seguro, a assinatura eletrônica acabou com o problema que tínhamos com extravio e perda de documentos, que representavam perdas milionárias para a seguradora”, explica o gerente de seguros de vida da Caixa Seguradora, Castelano Santos.

“Foi a partir da dificuldade de finalizar um contrato que a DocuSign criou uma plataforma que permite realizar todo o processo de forma digital e assim conseguimos trazer agilidade e mais transparência para os negócios da Caixa Seguradora”, explica Gustavo Brant, Vice-Presidente de vendas da DocuSign na América Latina. Por automatizar e conectar todo o processo de acordo, o DocuSign Agreement Cloud permite que os negócios se tornem mais rápidos, com menos riscos e custos, além de oferecer uma melhor experiência para clientes, parceiros e funcionários.

Após os benefícios obtidos pela instituição no relacionamento com clientes, as áreas administrativas da Caixa Seguradora passaram a adotar a solução da DocuSign para contratação de fornecedores e parceiros. Essa decisão levou mais agilidade para a instituição, que reduziu o tempo de contratação de prestadores de serviços drasticamente, permitindo fechar um acordo no mesmo dia.

“Além de transformar um processo manual e lento em uma transação digital que pode ser executada em minutos, e com todo o suporte legal, a Caixa Seguradora pode agora focar seu tempo em gerar novos negócios”, completa Brant.

A DocuSign permite ainda que as equipes de atendimento da Caixa Seguradora, em todos os níveis, consultem o andamento do processo de validação interna do documento. Ou seja, é possível identificar atrasos e solucionar eventuais dúvidas rapidamente, o que proporciona também uma melhora na experiência dos clientes, diminuindo inclusive o número de reclamações nos canais de atendimento da Caixa Seguradora.

Experiência da Caixa Seguradora com a DocuSign:

  • Redução de tempo de ativação: de oito para apenas um dia útil para finalização de contratos;
  • Maior rentabilidade: a seguradora espera evitar perdas de R$ 30 milhões por ano;
  • Conversão rápida de negócio: mais de 70% dos leads são convertidos por meio de assinatura eletrônica.
  • Redução no tempo de atendimento nas agências: equipe é focada para captação de novos negócios;
  • Aceitação de mercado: 100% de aprovação dos clientes que assinaram contratos pela DocuSign.

A DocuSign está presente em 188 países, com mais de 470 mil clientes e 200 milhões de usuários que finalizam seus documentos de forma totalmente digital. Além da melhora na satisfação dos clientes pela rapidez, segurança e maior eficiência na finalização de documentos, a DocuSign devolve, em média, US$ 42 por documento para seus clientes.

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