Assim como em todo e qualquer setor do mercado e da sociedade em que vivemos, a tecnologia exerce um papel fundamental na forma como vivemos e trabalhamos.
No setor de seguros, isso não seria diferente, visto que termos e conceitos como seguros peer to peer, big data, internet das coisas ou blockchain vieram para ficar e são cada vez mais utilizados e aplicados dentro das empresas deste setor.
Porém, o que você talvez não saiba, é que um outro fator também tem impacto e poder de transformação semelhante à tecnologia no mercado segurador: o mercado de capitais.
Um bom exemplo disso são as as ISLs (insurance-linked securities), títulos indexados a seguros que são impactados por esse mercado. Com isso, ao adquirir esse tipo de título, o mercado de capitais torna-se mais um player a fazer parte da cadeia entre indivíduos, empresas e governos.
A iniciativa do mercado traz outros desdobramentos. No caso das ISLs, a garantia passa a ser além das próprias seguradoras e resseguradoras, porém, como em qualquer título, as ISLs não estão isentas de riscos, podendo ser classificados como triplo A, B, entre outros.
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Entretanto, apesar do uso do mercado de capitais no setor segurador ser comum em outros países, como nos Estados Unidos por exemplo, por enquanto, ainda não é possível que as seguradoras transfiram seus riscos para o mercado de capitais no Brasil, embora já haja uma movimentação em conjunto com órgãos reguladores para essa implantação no mercado brasileiro.
E você? Quais vantagens acredita que a iniciativa do mercado traria para o setor de seguros no Brasil? Comente
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