Na tarde desta quinta-feira, dia 21, aconteceu a abertura da 6ª Convenção da Rede Lojacorr. O evento com duração de dois dias reuniu cerca de 1.200 corretores em Curitiba, sede da Rede. Corretores de todo o país e que integram a rede estiveram no local.
Com o tema “Um novo tempo de inovação”, no primeiro dia, a parte da manhã foi dedicada às rodadas de negócios. Os corretores puderam conversar com representantes das seguradoras tirando dúvidas sobre produtos e fazendo contato para novos negócios.
Na cerimônia de abertura, foi mostrado um vídeo que mostrou um pouco o tema da convenção que foi inovação. “o tempo é uma questão de conquistas e você pode fazer delas um combustível para chegar ao futuro”.
O CEO da Rede Lojacorr, Diogo Arndt Silva, fez o discurso de boas vindas. Ele destacou a importância da convenção “estamos transformando Curitiba como capital da proteção”. O executivo exaltou a figura e importância do corretor de seguros. “Acreditamos que só os corretores podem levar as melhores soluções com foco no cliente. Queremos os brasileiros se protegendo mais e melhor”, destacou.
Gerenciar a mudança
A primeira palestra da tarde foi com o consultor e palestrante Max Gehringer que falou sobre gerenciamento de mudança. “O que fazemos na carreira é correr atrás das coisas que vão nos diferenciar”, disse. Ele lembrou que no passado ter curso de datilografia era um diferencial e passar no concurso do Banco do Brasil era sinal de estabilidade. Gehringer registrou que a plateia da Convenção da Rede Lojacorr era de empreendedores. “A grande profissão do século 21 é empreendedor”. Ele disse que no século 19 era agricultura, no século 20, ser empregado e no século 21, empreendedor.
Ele lembrou ainda que hoje o mercado de trabalho tem fortes exigências pagando pouco. “Isso levou o país a ter muitos empreendedores. Isso é bom, mas deve haver a boa razão para se tornar empreendedor; tornar-se empreendedor porque ficou desempregado, não é uma boa razão”, disse. O consultor ainda destacou a importância da disciplina. “Antes de mudar um método prove que você pode fazer o que já existe com disciplina”, analisou.
Precisamos estar preparados para aceitar alguma coisa. A tecnologia pode ser uma perda irreparável de tempo e dinheiro. Mas para saber disso precisamos de pessoas que saibam lidar com a tecnologia, por exemplo. Há uma inversão de valores hoje.
Ele destacou que a tecnologia ajuda. “Ela nos diverte, mas nunca vamos conseguir substituir o contato visual. O bom vendedor quando bate o olho no potencial comprador ele já consegue identificar a necessidade da pessoa. Não se consegue confiança através da tecnologia”, completou.
Tempo de transformação
Para ter dinamismo na convenção, foram feitos talk shows. O primeiro do dia foi apresentado pela jornalista Kelly Lubiato, da Revista Apólice, que reuniu executivos de algumas seguradoras parceiras da Rede Lojacorr. Hélio Kinoshita, vice-presidente da Mitsui Sumitomo, Carlos Magnarelli, CEO da Liberty Seguros, Leandro Poretti, diretor-geral da Sancor Seguros, Murilo Riedel, CEO da HDI e Vinícius Albernaz, presidente da Bradesco Seguros.
Entre os assuntos discutidos pelos executivos esteve como as seguradoras podem atender o novo consumidor que tem novas necessidades. O presidente da Bradesco, Vinícius Albernaz disse que é preciso estar focado na necessidade do cliente. “Cada vez mais seguradoras e corretores precisavam ver o cliente de maneira completa que precisa se proteger de riscos que mudam ao longo da vida. “E esse é um desafio. As seguradoras precisarão usar dados de maneira assertiva para acessar esse cliente no momento adequado”, pontuou.
O presidente da HDI, Murilo Riedel, destacou o papel das startups. “Elas são importantes para as seguradoras porque vivemos em um mercado em que todo ano os indicadores de performance têm sido resultado de esforços de melhoria operacional intenso. Hoje, pela estrutura enxuta, as startups ajudam principalmente na inovação”, afirmou.
O presidente da Liberty ressaltou que a velocidade das mudanças é muito grande. “A tecnologia é mais rápida que as pessoas, as empresas mais lentas que as pessoas e o governo mais lento que as empresas. Para ter uma ideia dessas mudanças, 47% dos trabalhos de hoje serão substituídos por máquinas. E isso será rápido. Os clientes vão requerer maior personalização, vão querer um produto único para eles e as seguradoras terão que oferecer esse portfólio”, ressaltou.
Já o vice-presidente da Mitsui Sumitomo disse que no ponto de vista humano é preciso ouvir as pessoas e transformar isso em produtos. Ele disse que alguns dias antes da Convenção da Lojacorr, Mitsui fez sua convenção em que se discutiu sobre a necessidade de mudar. “Muitas pessoas preferem ficar na zona de conforto e mudar pode ser um grande presente que traz uma nova forma de enxergar. É importante olhar e estar aberto ao novo. Acredito que é possível mudar através das pessoas”, destacou.
Já Leandro Poretti, da Sancor, ressaltou que o corretor de seguros precisa estar preparado para os novos perfis de compra e os seguradores devem estar prontos para oferecer os produtos em canais diferentes.
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