Mercado oferece produtos sofisticados que passam a ter pre\u00e7os cada vez mais acess\u00edveis para os gestores de MPE<\/p>\n

O DCI relata que ao pensar na contrata\u00e7\u00e3o de um seguro, os primeiros produtos que v\u00eam \u00e0 mente consistem naqueles em que se resguarda autom\u00f3veis ou algum ambiente f\u00edsico (casa, apartamento, galp\u00e3o ou o lugar onde est\u00e1 instalada uma loja, f\u00e1brica ou outro tipo de empresa, por exemplo). Apesar de importantes, empres\u00e1rios devem encarar esse servi\u00e7o como um mecanismo de gest\u00e3o do risco de imprevistos, e, desta forma, olhar para demais departamentos da empresa que podem acarretar perdas financeiras e tamb\u00e9m garantirem que estes setores estar\u00e3o assegurados, indicam os especialistas.<\/p>\n

\n\u201cOs pequenos neg\u00f3cios s\u00e3o mais vulner\u00e1veis a esses riscos, pois al\u00e9m de sobreviverem com receita e patrim\u00f4nio reduzidos, costumam ter um fluxo de caixa mais vari\u00e1vel e um capital de giro menor. Se, por exemplo, a empresa sofre um inc\u00eandio e o pequeno empreendedor precisa reconstruir a sede e repor o estoque perdido, talvez ele n\u00e3o consiga acesso a um cr\u00e9dito emergencial t\u00e3o facilmente e a empresa n\u00e3o tenha bens que possam ser vendidos para arcar com os gastos. A cobertura do seguro, nesse caso, pode ser o que determina a possibilidade de se reerguer para evitar o encerramento do neg\u00f3cio para sempre\u201d, explica Marcio Coriolano, presidente da CNseg (Confedera\u00e7\u00e3o Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previd\u00eancia Privada e Vida, Sa\u00fade Suplementar e Capitaliza\u00e7\u00e3o).<\/p>\n

\nPara o professor do curso de Administra\u00e7\u00e3o da Faap e especialista em estrat\u00e9gia e empreendedorismo, Jos\u00e9 Sarquis Arakelian, os gestores devem encarar o seguro como um s\u00f3cio da empresa. \u201cO empreendedor paga uma pequena parcela para ter um s\u00f3cio, que, ao aceitar compartilhar os riscos do neg\u00f3cio, garante ao segurado auxiliar na mitiga\u00e7\u00e3o de preju\u00edzos caso algo d\u00ea errado, ou at\u00e9 mesmo a assegurar a sobrevida e continua\u00e7\u00e3o da empresa, dependendo do sinistro ocorrido\u201d, diz.<\/p>\n

\nPor isso \u00e9 importante, recomenda o consultor jur\u00eddico do Sebrae-SP, Alexandre Xavier, que o empreendedor inclua a aquisi\u00e7\u00e3o de seguros de tudo aquilo que ele considera importante para a realiza\u00e7\u00e3o de suas atividades no seu plano de neg\u00f3cios. \u201cEncare o seguro como custo operacional. Al\u00e9m de garantir estabilidade, ele pode ser parcelado e com isso diluir o valor do seguro ao longo do ano, sem pesar tanto no bolso do empres\u00e1rio\u201d, complementa Xavier.<\/p>\n

\nPara identificar quais ap\u00f3lices contratar, o ideal \u00e9 procurar um corretor de seguros que atue como consultor financeiro e de patrim\u00f4nio, e n\u00e3o apenas que venda produtos de prateleira, indica Arakelian. \u201cHoje, \u00e9 poss\u00edvel encontrar muitos profissionais que vendem seguros com capacidade para entender o neg\u00f3cio do empres\u00e1rio e oferecer algo que atenda a realidade de demanda daquela determinada empresa, e n\u00e3o um produto gen\u00e9rico que atende, em parte, os riscos daquela opera\u00e7\u00e3o\u201d.<\/p>\n

\nCoriolano tamb\u00e9m avaliza que o corretor de seguros pode ajudar o empreendedor a mapear os principais riscos do seu neg\u00f3cio e criar uma estrat\u00e9gia de gerenciamento desses riscos. \u201cConforme a probabilidade de ocorr\u00eancia de cada risco e do potencial de impacto financeiro que esses riscos representam \u2013 o que no jarg\u00e3o do seguro \u00e9 chamado \u201cseveridade\u201d \u2013 o empreendedor poder\u00e1 decidir quais coberturas s\u00e3o priorit\u00e1rias para sua empresa\u201d, comenta.<\/p>\n

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