Em comunicado divulgado esta semana, o Grupo Allianz informou ter cumprindo as metas de desempenho em todos os segmentos e mantido a for\u00e7a de capital em patamar elevado. De acordo com a companhia, a concretiza\u00e7\u00e3o dos objetivos da \u201cAgenda de Renova\u00e7\u00e3o\u201d preparou o terreno para o excelente desempenho.<\/p>\n
Baseado nos n\u00fameros preliminares, o crescimento da receita interna, corrigidos os efeitos da transposi\u00e7\u00e3o cambial e de consolida\u00e7\u00e3o, totalizou 6,1% e teve a contribui\u00e7\u00e3o de todos os segmentos operacionais da empresa. A receita total cresceu 3,5% e atingiu a marca de 130,6 bilh\u00f5es de euros (contra 126,1 bilh\u00f5es em 2017).<\/p>\n
Com aumento de 3,7%, o lucro operacional de 11,5 (contra 11,1) bilh\u00f5es de euros se situa na por\u00e7\u00e3o superior da faixa visada que foi anunciada pelo Grupo, de 10,6 a 11,6 bilh\u00f5es de euros, e \u00e9 a mais alta na hist\u00f3ria da Allianz.<\/p>\n
O crescimento do lucro operacional pode ser atribu\u00eddo majoritariamente ao segmento de P&C que registrou forte alta de 13,3% no lucro operacional. Isso se deu por conta de um coeficiente de despesas otimizado, menor sinistralidade por cat\u00e1strofes naturais e crescimento do pr\u00eamio.<\/p>\n
\u201cTenho muito orgulho da fam\u00edlia Allianz ao redor do mundo por entregar um conjunto de resultados t\u00e3o bom. N\u00f3s atingimos o maior lucro l\u00edquido dos \u00faltimos dez anos, apesar da forte volatilidade do mercado, especialmente no quarto trimestre do ano. Nossos clientes continuam confiando em n\u00f3s. Tendo isso em mente, n\u00f3s estamos focando na simplicidade como o pr\u00f3ximo passo para reiterar a nossa estrat\u00e9gia\u201d, afirmou Oliver B\u00e4te, CEO do Grupo Allianz.<\/p>\n
O segmento de Gest\u00e3o de Ativos registrou alta no lucro operacional devido \u00e0 eleva\u00e7\u00e3o da receita referente aos ativos sob gest\u00e3o (AuM). Como consequ\u00eancia de uma margem de investimento mais baixa em meio \u00e0 volatilidade do mercado financeiro, o lucro operacional do nosso neg\u00f3cio de Vida\/Sa\u00fade declinou.<\/p>\n
O lucro l\u00edquido atribu\u00edvel aos acionistas cresceu 9,7% e ficou em 7,5 (6,8) bilh\u00f5es de euros. Esse lucro operacional majorado e a menor tributa\u00e7\u00e3o sobre os rendimentos compensaram com vantagem o decl\u00ednio no resultado n\u00e3o operacional.<\/p>\n
O Lucro B\u00e1sico por A\u00e7\u00e3o (EPS) subiu 14,4%, passando a 17,43 (contra 15,24) euros para o ano de 2018. O Retorno sobre o Patrim\u00f4nio L\u00edquido (RoE) totalizou 13,2% (contra 11,8%).<\/p>\n
Coeficiente de capitaliza\u00e7\u00e3o Solvency II totalizou 229% no final de 2018, permanecendo inalterado em rela\u00e7\u00e3o ao final de 2017. O Conselho de Administra\u00e7\u00e3o propor\u00e1 dividendos de 9 euros por a\u00e7\u00e3o em 2018 \u2013 uma alta de 1,5% em rela\u00e7\u00e3o a 2017.<\/p>\n
No mundo inteiro 74% dos neg\u00f3cios atingiram um Net Promoter Score (NPS) acima da m\u00e9dia do mercado, comparado aos 60% no ano anterior. O \u00cdndice de meritocracia inclusiva (IMIX), que mede a lideran\u00e7a e a cultura do desempenho, cravou 71% em 2018, muito pr\u00f3ximo do nosso n\u00edvel almejado de 72%. Tais n\u00fameros refletem o esfor\u00e7o da Allianz em atender os clientes e envolver os colaboradores da melhor forma poss\u00edvel. A Allianz concluiu dois programas de buy-back de a\u00e7\u00f5es, num volume total de 3 bilh\u00f5es de euros. Todas as a\u00e7\u00f5es recompradas foram canceladas. Um novo programa de buy-backde at\u00e9 1,5 bilh\u00e3o de euros foi anunciado em 14 de fevereiro de 2019.<\/p>\n
No 4\u00ba trimestre de 2018, o lucro operacional permaneceu em 2,8 (contra 2,8) bilh\u00f5es de euros: um lucro operacional maior proveniente do nosso neg\u00f3cio de P&C foi compensado, principalmente, por um decl\u00ednio dos neg\u00f3cios nos nossos segmentos de Vida e Sa\u00fade e na Gest\u00e3o e Ativos Patrimoniais. O aumento no lucro operacional do nosso neg\u00f3cio de Property & Casualty (P&C) se deveu, em grande parte, a um resultado mais elevado do investimento. O lucro operacional do nosso neg\u00f3cio de Vida\/Sa\u00fade declinou devido, principalmente, a uma margem t\u00e9cnica menor na Fran\u00e7a. O decr\u00e9scimo no lucro operacional do segmento de Gest\u00e3o de Ativos foi motivado, sobretudo, por menores taxas de desempenho. O lucro l\u00edquido atribu\u00edvel aos acionistas subiu 18,9% e foi para 1,7 (contra 1,4) bilh\u00e3o de euros no quarto trimestre de 2018, devido a um melhor resultado n\u00e3o-operacional e \u00e0 menor tributa\u00e7\u00e3o sobre os rendimentos.<\/p>\n
\u201cA Allianz obteve resultados excelentes em 2018, com lucro operacional de 11,5 bilh\u00f5es de euros, atingindo o patamar superior da meta visada anunciada pelo Grupo entre 10,6 e 11,6 bilh\u00f5es de euros\u201d, declarou Giulio Terzariol, diretor Financeiro do Grupo Allianz.<\/p>\n
\u201cNossa atividade sadia e bem diversificada nos deixa confiantes de que iremos continuar entregando um desempenho financeiro robusto novamente este ano. O Grupo almeja gerar um lucro operacional de 11,5 bilh\u00f5es de euros em 2019, com margem de mais ou menos 500 milh\u00f5es de euros, salvo imprevistos\u201d, complementou ainda Terzariol.<\/p>\n
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