\nDesde 2006, quando o Governo passou a subvencionar a produ\u00e7\u00e3o agr\u00edcola, o Brasil saiu de 1,5 milh\u00e3o de hectares segurados em 20 culturas, para os atuais 12 milh\u00f5es de hectares em 70 culturas. O valor da subven\u00e7\u00e3o federal, que este ao chegou a R$ 370,8 milh\u00f5es, deve alcan\u00e7ar os R$ 450 milh\u00f5es em 2019.<\/p>\n

\nPara a Federa\u00e7\u00e3o Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), que acompanha o desenvolvimento do ramo, o seguro rural tem captado mais recursos pelo fato de os produtores agr\u00edcolas estarem se aculturando \u00e0 contrata\u00e7\u00e3o do produto.<\/p>\n

\n\u201cA safra brasileira tem crescido ano a ano, principalmente por conta do investimento crescente dos produtores, que t\u00eam mais interesse em transferir riscos atrav\u00e9s do seguro rural, garantindo suas safras\u201d, destaca Joaquim Neto, presidente da Comiss\u00e3o de Seguro Rural da FenSeg.<\/p>\n

\nEsse movimento tamb\u00e9m aquece o mercado segurador. \u201cNovas empresas est\u00e3o entrando no ramo. Para 2018, as perspectivas de fechamento s\u00e3o as melhores. As seguradoras t\u00eam buscado pulverizar a capta\u00e7\u00e3o de riscos e dessa forma ampliam suas carteiras. Pois com uma melhor distribui\u00e7\u00e3o geogr\u00e1fica, os riscos n\u00e3o ficam t\u00e3o concentrados\u201d, analisa Joaquim.<\/p>\n

\nEntre 2016 e 2017, o Brasil registrou a maior safra de gr\u00e3os de sua hist\u00f3ria: 238 milh\u00f5es de toneladas. E n\u00e3o s\u00f3 para os brasileiros: segundo a Associa\u00e7\u00e3o Brasileira do Agroneg\u00f3cio (Abag), a produ\u00e7\u00e3o de gr\u00e3os do pa\u00eds \u00e9 suficiente para alimentar quatro vezes sua popula\u00e7\u00e3o. Entre 1996 e 2017, enquanto o PIB total teve uma taxa de crescimento m\u00e9dia anual de 2,3%, o PIB da agropecu\u00e1ria cresceu 3,8%.<\/p>\n

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