Com meta de plantio de 1 milh\u00e3o de \u00e1rvores de esp\u00e9cies nativas no Vale do Rio Doce at\u00e9 2028, iniciativa de reflorestamento preserva a biodiversidade e ajuda a combater mudan\u00e7as clim\u00e1ticas. Em 20 anos, elas dever\u00e3o sequestrar o equivalente a 163 toneladas de CO2<\/sub>\u00a0da atmosfera, beneficiando todo o planeta<\/em><\/p>\n O projeto da Zurich em parceria com o Instituto Terra, que pretende chegar ao plantio de 1 milh\u00e3o de \u00e1rvores at\u00e9 2028, est\u00e1 com a sua primeira etapa conclu\u00edda: 100 mil mudas de \u00e1rvores de 69 esp\u00e9cies nativas foram plantadas na Reserva Particular do Patrim\u00f4nio Natural (RPPN) Fazenda Bulc\u00e3o, em Aimor\u00e9s (MG), entre os meses de outubro do ano passado e fevereiro de 2021. O projeto ganhou at\u00e9 uma can\u00e7\u00e3o de Gilberto Gil: \u201cRefloresta\u201d, que, dois meses ap\u00f3s o lan\u00e7amento, j\u00e1 soma mais de 300 mil visualiza\u00e7\u00f5es no YouTube.<\/p>\n Atrav\u00e9s do plantio e da manuten\u00e7\u00e3o das mudas, o objetivo da Zurich \u00e9 ajudar a reconstruir a cobertura de Mata Atl\u00e2ntica original da regi\u00e3o do Vale do Rio Doce. Integrante da Net-Zero Asset Owner Alliance da Organiza\u00e7\u00e3o das Na\u00e7\u00f5es Unidas (ONU), a seguradora est\u00e1 comprometida com a redu\u00e7\u00e3o e compensa\u00e7\u00e3o das emiss\u00f5es de carbono no planeta.<\/p>\n O projeto envolve desde a coleta de sementes at\u00e9 a produ\u00e7\u00e3o das mudas no viveiro do Instituto, al\u00e9m dos plantios, do monitoramento e da manuten\u00e7\u00e3o para o pleno estabelecimento das plantas no solo. \u201cEstimativa da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ-USP), feita em parceria com o Instituto Totum e a Funda\u00e7\u00e3o SOS Mata Atl\u00e2ntica, aponta que cada \u00e1rvore absorve 163,14 kg de g\u00e1s carb\u00f4nico (CO2<\/sub>) da atmosfera em seus primeiros 20 anos. Isto significa que o projeto de 1 milh\u00e3o de \u00e1rvores tem o potencial de sequestrar mais de 163 mil toneladas de carbono do meio ambiente em duas d\u00e9cadas\u201d, comemora o diretor-executivo respons\u00e1vel pela Sustentabilidade da Zurich no Brasil, Rodrigo Barros.\u00a0<\/p>\n Segundo o executivo, o Grupo Zurich apoia o projeto globalmente porque entende que o reflorestamento, por ser um excelente meio de combate \u00e0s mudan\u00e7as clim\u00e1ticas, deve ocorrer de uma\u00a0forma direcionada e respons\u00e1vel para garantir a biodiversidade, protegendo a variedade de vida selvagem e as comunidades locais. \u201cA parceria com o Instituto Terra proporciona todos esses elementos, j\u00e1 que, al\u00e9m de promover o reflorestamento, a entidade tamb\u00e9m apoia as comunidades locais por meio de diversos projetos educacionais e de preserva\u00e7\u00e3o da \u00e1gua\u201d.<\/p>\n Na primeira etapa, conclu\u00edda nos primeiros meses chuvosos de 2021, foram priorizadas 69 esp\u00e9cies pioneiras e secund\u00e1rias, com alta disposi\u00e7\u00e3o de folhas e forma\u00e7\u00e3o de serrapilheira, contribuindo para a prote\u00e7\u00e3o e nutri\u00e7\u00e3o do solo. Al\u00e9m disso, elas devem atrair a fauna, fornecendo alimento ou abrigo para animais silvestres \u2013 muitos dos quais se tornam dispersores de sementes, ajudando a perpetuar a floresta e a manter seu equil\u00edbrio ecol\u00f3gico. Em outras palavras, esse \u00e9 considerado um pontap\u00e9 inicial para a regenera\u00e7\u00e3o do bioma, protegendo o solo, atraindo a fauna e favorecendo a manuten\u00e7\u00e3o de nascentes, riachos e ribeir\u00f5es.<\/p>\n \u201cEstamos muito felizes com a conclus\u00e3o dessa primeira etapa do projeto de recupera\u00e7\u00e3o da RPPN Fazenda Bulc\u00e3o. Isto significa que foi dado mais um passo rumo ao objetivo maior que \u00e9 o de devolver \u00e0 natureza aquilo que lhe foi tirado. Mas mais que isso: manifesta a materializa\u00e7\u00e3o de um compromisso estabelecido pela Zurich em n\u00edvel global, o de zerar as emiss\u00f5es de carbono at\u00e9 2050. Queremos ser uma das empresas mais respons\u00e1veis e de maior impacto socioambiental do mundo\u201d, finaliza Rodrigo Barros.<\/p>\n Refloresta<\/strong><\/p>\n Os plantios foram realizados respeitando todos os ecossistemas envolvidos e ampliando a diversidade da flora de Mata Atl\u00e2ntica \u2013 na \u00e1rea da RPPN j\u00e1 convivem, em diferentes est\u00e1gios de desenvolvimento, outras 2,2 milh\u00f5es de \u00e1rvores de mais de 230 esp\u00e9cies do bioma, fruto de um projeto de restaura\u00e7\u00e3o em desenvolvimento h\u00e1 mais de 20 anos pelo Instituto Terra.<\/p>\n \u201cA primeira fase de reflorestamento da RPPN Fazenda Bulc\u00e3o permitiu restabelecer a cobertura sobre o solo, trazer diversidade e o estabelecimento de processos ecol\u00f3gicos naturais regenerativos em uma \u00e1rea totalmente degradada anteriormente\u201d, pontua a diretora-executiva do Instituto Terra, Isabella Salton.<\/p>\n Os novos plantios, com o apoio da Zurich, s\u00e3o fundamentais para ajudar a enriquecer e a ampliar o processo de restaura\u00e7\u00e3o de aspectos e caracter\u00edsticas originais do bioma nos pr\u00f3ximos anos. A escolha de diferentes esp\u00e9cies nativas, ali\u00e1s, \u00e9 o que torna o reflorestamento eficaz, pois n\u00e3o cria monoculturas, respeitando os ciclos do solo. Isso significa que a floresta crescer\u00e1, contar\u00e1 com o aumento de sua biodiversidade, e com o tempo, ter\u00e1 capacidade de se autoperpetuar a longo prazo.<\/p>\n Pr\u00f3ximos passos<\/strong><\/p>\n Com as mudas plantadas, a primeira fase ainda contar\u00e1 com um monitoramento m\u00eas a m\u00eas por um per\u00edodo de dois anos sob a orienta\u00e7\u00e3o de consultores professores da ESALQ-USP e com o apoio e parceria dos alunos e professores do Instituto Federal do Esp\u00edrito Santo (IFES, unidade Colatina). Os resultados poder\u00e3o ser apresentados em revistas, congressos e ve\u00edculos reconhecidos de difus\u00e3o de conhecimentos cient\u00edficos.<\/p>\n Ainda para este ano de 2021, a equipe do Instituto Terra planeja produzir e plantar mais 140 mil \u00e1rvores de 69 esp\u00e9cies, dando sequ\u00eancia \u00e0s a\u00e7\u00f5es previstas na parceria com a Zurich. Os novos plantios buscam ampliar o n\u00famero de matrizes arb\u00f3reas florestais que possam fornecer sementes, de forma a garantir a variabilidade e a sustentabilidade gen\u00e9tica das popula\u00e7\u00f5es seguintes, tornando a nova floresta autossustent\u00e1vel. Tamb\u00e9m est\u00e3o sendo usados o m\u00e1ximo poss\u00edvel de insumos org\u00e2nicos e de fontes locais para evitar emiss\u00f5es de carbono e custos ambientais, de acordo com o alinhamento mundial de sustentabilidade da Zurich.<\/p>\n As a\u00e7\u00f5es de monitoramento ser\u00e3o conduzidas durante os pr\u00f3ximos oito anos do projeto, de forma a gerar um panorama completo e fiel ao desenvolvimento das \u00e1rvores plantadas e do impacto da a\u00e7\u00e3o conjunta entre a Zurich e o Instituto Terra. A expectativa \u00e9 que, at\u00e9 2028, o projeto tenha sido respons\u00e1vel pela cobertura de uma \u00e1rea de 700 hectares de terra no Vale do Rio Doce \u2013 o equivalente ao tamanho de 850 campos de futebol.<\/p>\n O post Zurich e Instituto Terra d\u00e3o pontap\u00e9 inicial em projeto para recuperar Mata Atl\u00e2ntica<\/a> apareceu primeiro em CQCS<\/a>.<\/p>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Com meta de plantio de 1 milh\u00e3o de \u00e1rvores de esp\u00e9cies nativas no Vale do Rio Doce at\u00e9 2028, iniciativa de reflorestamento preserva a biodiversidade e ajuda a combater mudan\u00e7as clim\u00e1ticas. Em 20 anos, elas dever\u00e3o sequestrar o equivalente a 163 toneladas de CO2\u00a0da atmosfera, beneficiando todo o planeta O projeto da Zurich em parceria … Continue lendo Zurich e Instituto Terra d\u00e3o pontap\u00e9 inicial em projeto para recuperar Mata Atl\u00e2ntica<\/span>