Valor acumulado no ano, até novembro de 2020, chega a R$ 78,39 milhões na categoria<\/p>\n
Em um ano de incertezas no mercado financeiro, por conta da pandemia do novo coronavírus, o setor segurador não esteve imune aos efeitos negativos. No País, a queda foi de 11,03% na arrecadação, segundo os dados da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais (CNseg), fornecidos pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). Todavia, no recorte local, o “seguro habitacional” teve um aumento de receita em 43,5% em um ano, no Ceará, correspondendo a 18,5% de participação de mercado. No acumulado até novembro de 2020, a categoria somou R$ 78,39 milhões.<\/p>\n
O comparativo é referente a novembro de 2019 e novembro de 2020. Para o presidente da CNseg, Marcio Coriolano, os efeitos da pandemia ainda devem afetar o setor ao longo de 2021.<\/p>\n
“Começamos o novo ano com os rumos da sociedade, da política e da economia ainda dominados pela dinâmica da pandemia da Covid-19. No ano que passou, o forte estímulo fiscal – concentrado principalmente no eficaz e mal focalizado Auxílio Emergencial – evitou uma queda mais acentuada do PIB. Entretanto, tal estímulo tornou ainda mais complicada uma situação fiscal que já era apontada como o maior problema da economia brasileira”, explica.<\/p>\n
Andson Coutinho, proprietário da Se Segure Consultoria e Corretora de Seguros, além de corretor de Todos os Ramos e corretor de Vida e Previdência do grupo de elite da Porto Seguro, está no ramo há 12 anos e explica que a crescente no Ceará pode ser motivada pelo aumento do número de pessoas que buscam financiar um imóvel.<\/p>\n
“Talvez essa alta procura do seguro habitacional, nesse último período, seja motivada por um aumento na procura de financiamentos de imóveis. Então, esse aumento acaba puxando o outro, já que o seguro é obrigatório na hora do financiamento”, explica.<\/p>\n
Mesmo tratando o seguro de automóveis como o carro chefe do negócio, o corretor explica que o setor apresentou dinâmicas diferentes durante 2020. “Inicialmente, com a pandemia, no período de fevereiro até abril, o mercado de automóveis teve um receio muito grande, até porque muitas pessoas queriam aguardar o que aconteceria depois da pandemia. Veio o lockdown<\/em> e as pessoas ficaram muito em casa. Então, a renovação de seguros de automóveis acabou tendo uma queda considerável”, explica.<\/p>\n No Ceará, ainda segundo os dados da CNseg, a variação nominal entre novembro de 2019 e igual período em 2020 apresentou uma queda de 6,6% na arrecadação, no segmento de seguros automotivos, que é responsável por 21,8% do mercado regional, tendo acumulado R$ 596,46 milhões até o último mês de novembro.<\/p>\n Coutinho ainda destaca os seguros de vida. Mesmo a categoria de cobertura de pessoas tendo apresentado queda de 4,6% no levantamento, no Ceará, a subcategoria “seguro de vida” não seguiu a tendência de declínio, já que apresentou uma crescente de 14,1% na arrecadação.<\/p>\n “Houve uma procura muito grande pelo seguro de vida. Justamente por conta da pandemia. Inicialmente, a pandemia não era coberta nas apólices de seguro. Mas tivemos uma regulamentação na Susep, que exigia que as seguradoras cobrissem e mantivessem a cobertura em casos de Covid. Tanto é que algumas delas, como a Porto Seguro, utilizaram isso como um diferencial, de que cobririam problemas relacionados ao coronavírus”, explica.<\/p>\n Leonardo de Freitas, diretor da Organização de Vendas do Grupo Bradesco Seguros, frisa os efeitos da pandemia como fator para a mudança de cenário em outro tipo de negócio, mais especificamente no subsetor de “seguro residencial”.<\/p>\n “A grande adesão ao home office<\/em>, o aumento da permanência dentro das residências e as mudanças nas rotinas dos lares, geraram um aquecimento do seguro residencial, que resulta na mudança de algumas situações de risco, envolvendo a necessidade não apenas de manutenção do seguro, mas também de uma cuidadosa revisão das coberturas”.<\/p>\n No Ceará, o compreensivo residencial apresentou uma crescente de 10,4%, seguindo a tendência do setor patrimonial, que teve um aumento de procura de 16,4% no último ano.<\/p>\n “Poderia oferecer alguns exemplos das vantagens do seguro residencial, cujos serviços em geral reúnem assistência e reparos de profissionais como encanador, eletricista, vidraceiro e chaveiro”, explica Freitas. Coutinho, corretor de seguros, afirma que o custo benefício desta escolha costuma mesmo ser vantajoso para o cliente. “Um seguro residencial feito com uma cobertura legal custa cerca de R$ 300 e, em alguns casos, já estão inclusos mão de obra e peças. Podendo contar até com cobertura de incêndio”, diz.<\/p>\n ___________________________________________________________________________________<\/p>\n Venha debater esse assunto no Bom Dia Seguro,<\/strong> o maior grupo no WhatsAPP exclusivo para Profissionais de Seguros de todo Brasil.<\/p>\n Realize o seu cadastro através do link e venha compartilhar conhecimento: https:\/\/www.cqcs.com.br\/cadastre-se\/<\/strong><\/a><\/p>\n Caso você já seja cadastrado no CQCS, envie um Fale Conosco solicitando participar do grupo. Link: https:\/\/www.cqcs.com.br\/fale-conosco\/<\/strong><\/a><\/p>\n<\/p>\n O post Em um ano, seguro habitacional foi o que mais teve procura no Ceará, com alta de 43,5% na arrecadação<\/a> apareceu primeiro em CQCS<\/a>.<\/p>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Valor acumulado no ano, até novembro de 2020, chega a R$ 78,39 milhões na categoria Em um ano de incertezas no mercado financeiro, por conta da pandemia do novo coronavírus, o setor segurador não esteve imune aos efeitos negativos. No País, a queda foi de 11,03% na arrecadação, segundo os dados da Confederação Nacional das … Continue lendo Em um ano, seguro habitacional foi o que mais teve procura no Cear\u00e1, com alta de 43,5% na arrecada\u00e7\u00e3o<\/span> Seguro residencial<\/strong><\/h1>\n