A companhia de seguros argumentou que o pagamento foi negado porque a interna\u00e7\u00e3o foi causada por uma doen\u00e7a preexistente e que n\u00e3o estava no contrato. O cliente assinou o contrato de seguro em 2010 e ainda contribu\u00eda com a cobertura de renda hospitalar, modalidade que previa pagamento de R$ 500 por dia, em caso de interna\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

Em 2016, o segurado precisou ser internado devido a um quadro de sinusite aguda, entretanto, foi diagnosticado com s\u00edndrome de imunodefici\u00eancia adquirida (AIDS), em consequ\u00eancia da concep\u00e7\u00e3o do v\u00edrus HIV.<\/p>\n

O site ainda afirma que, quando o segurado acionou a seguradora para receber o valor pelos dias que ficou internado, recebeu a negativa sob o pretexto de que a cl\u00e1usula de exclus\u00e3o menciona doen\u00e7a preexistente. Precisando ser internado novamente, solicitou novamente a cobertura hospitalar, que foi negada, embora a seguradora continuasse a cobrar o pagamento da cobertura nas faturas.<\/p>\n

Por sua vez, a seguradora argumentou que o cliente n\u00e3o ser portador de nenhuma doen\u00e7a, no momento da assinatura do contrato e que n\u00e3o h\u00e1 nenhuma cobertura especial para AIDS.<\/p>\n

Para o juiz respons\u00e1vel pelo caso, a seguradora podia e devia ter solicitado que o cliente fizesse todos os exames para assegurar-se de poss\u00edveis doen\u00e7as que, porventura, n\u00e3o tivessem cobertura. O magistrado concluiu que a estipula\u00e7\u00e3o desse tipo de cl\u00e1usula constitui ineg\u00e1vel abusividade.<\/p>\n

O post Juiz considera abusiva cl\u00e1usula que exclui cobertura<\/a> apareceu primeiro em CQCS<\/a>.<\/p>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"