Segundo relat\u00f3rio da Seguradora L\u00edder, apenas 25% das indeniza\u00e7\u00f5es pagas em 2018 foram para acidentes envolvendo v\u00edtimas do sexo feminino
\nOs dados do Relat\u00f3rio Anual da Seguradora L\u00edder revelam que as mulheres s\u00e3o mais cuidadosas no tr\u00e2nsito. E, para os especialistas, a maternidade incentiva ainda mais uma atitude prudente ao dirigir. Das mais de 328 mil indeniza\u00e7\u00f5es pagas pelo Seguro DPVAT no ano passado, apenas 25% foram destinadas a acidentes envolvendo v\u00edtimas do sexo feminino. Al\u00e9m disso, dos motoristas indenizados em 2018, 15% eram mulheres, enquanto os homens representaram 85%. O cen\u00e1rio refor\u00e7a o perfil mais cauteloso das mulheres na dire\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

Apesar da baixa participa\u00e7\u00e3o das mulheres em acidentes de tr\u00e2nsito, as jovens de 18 a 34 anos s\u00e3o as mais atingidas quando as colis\u00f5es acontecem. A faixa et\u00e1ria, considerada a popula\u00e7\u00e3o economicamente ativa, concentrou 47% dos pagamentos destinados \u00e0s v\u00edtimas mulheres. O segundo grupo de idade mais afetado integra as mulheres de 45 a 64 anos (22%).
\nQuando analisados os n\u00fameros por estado, Rond\u00f4nia, Roraima e Mato Grosso registram os maiores \u00edndices de ocorr\u00eancias no tr\u00e2nsito com mulheres (31% e 30%, respectivamente). Na sequ\u00eancia est\u00e3o Rio Grande do Sul (28%), Goi\u00e1s e Acre, ambos com (27%), Rio de Janeiro (26%) e Mato Grosso (25%). Apesar do Cear\u00e1 representar alto \u00edndice de sinistralidade quando comparados ambos os sexos, o estado registra apenas 21% de benef\u00edcios pagos a v\u00edtimas mulheres. Os \u00faltimos lugares, no entanto, s\u00e3o ocupados por Pernambuco (18,6%) e Alagoas (18,7%).<\/p>\n

Quanto \u00e0s regi\u00f5es brasileiras, o Centro-Oeste tem o maior n\u00famero de indeniza\u00e7\u00f5es pagas por acidentes envolvendo mulheres, com 27% do total de pagamentos por ocorr\u00eancias com o sexo feminino. Na sequ\u00eancia, est\u00e3o Sul e Sudeste com 26%, Norte (27%) e Nordeste (21%).<\/p>\n

Em rela\u00e7\u00e3o ao per\u00edodo do dia, o anoitecer foi respons\u00e1vel por cerca de 23% das ocorr\u00eancias que tiveram benef\u00edcios pagos \u00e0s v\u00edtimas do sexo feminino. J\u00e1 a madrugada concentrou o menor n\u00famero de sinistros, com apenas 9% dos pagamentos.<\/p>\n

O superintendente de Opera\u00e7\u00f5es da Seguradora L\u00edder, Arthur Froes, explica que a companhia n\u00e3o apura as causas dos acidentes. No entanto, alguns estudos indicam que os \u00edndices de imprud\u00eancia no tr\u00e2nsito s\u00e3o maiores entre o sexo masculino, como a desobedi\u00eancia \u00e0s leis de tr\u00e2nsito, o desrespeito \u00e0 sinaliza\u00e7\u00e3o e a falta dos equipamentos de seguran\u00e7a.<\/p>\n

\u201cAs mulheres, al\u00e9m de serem mais cautelosas e pacientes, costumam estar mais atentas \u00e0s normas. Quando s\u00e3o m\u00e3es, o cuidado aumenta, principalmente em rela\u00e7\u00e3o ao uso do cinto de seguran\u00e7a nas crian\u00e7as e da cadeira infantil, e tamb\u00e9m no alerta aos filhos sobre o perigo da combina\u00e7\u00e3o \u00e1lcool e dire\u00e7\u00e3o\u201d, ressalta Froes.
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