Arquivo da categoria: Reforma da Previdência

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Reforma da previdência impulsionará novos produtos e mais consultoria dos corretores

Dados da última Pesquisa de Benefícios da Aon Brasil mostram que a cada ano que envelhecemos aumenta, em média, em 3% os custos para as operadoras de saúde quando comparado ao ano anterior.

Isto sem contar a inflação médica e novas tecnologias nos procedimentos, que impactam consideravelmente os custos com saúde.

Com a reforma da Previdência, as pessoas levarão mais tempo para se aposentar, 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres), e a tendência é que esta despesa suba significantemente, até por ser uma população que utiliza mais a assistência médica, conforme explica Roberta Porcel, líder de Consultoria em Previdência e Serviços Atuariais da Aon Brasil.

“A composição destes fatores resulta em um valor maior dos planos de assistência médica que as empresas pagarão aos seus colaboradores. E quando falamos de custo médio, não importa se é um plano básico ou executivo, todos os níveis sofrem com o fato de que tem uma população mais madura na empresa e que o plano ficará mais caro para todos”.

E como haverá mudança no valor da aposentadoria, prevista na Reforma da Previdência, ela comenta que as empresas terão que pensar de maneira diferente. “Hoje nós temos duas certezas: as pessoas vão se aposentar mais tarde pela Previdência Social e com um benefício menor. Pelos estudos que fizemos, a população mais impactada é a que ganha até R$ 10 mil. A empresa que oferece o benefício da previdência complementar ou a que não oferece, terá que pensar em algo adicional pelo achatamento da Previdência Social”.

Ao contrário da assistência médica, até por acordos sindicais, a previdência complementar não é um benefício obrigatório nas empresas, mas pode ser considerada uma forma de reter talentos. “Pela nossa Pesquisa de Benefícios, quando falamos da economia do país e passamos por anos bem complicados, vimos um decréscimo no percentual de empresas oferecendo a previdência complementar aos seus funcionários: de 56% para 51%”.

Já a assistência médica, por uma questão de custo, ela diz que chegará a um momento em que as empresas estarão no limite do que podem e devem oferecer. “Por isso, precisam pensar em pacotes de benefícios mais flexíveis, atendendo populações de diferentes fases de vida. O mesmo pacote não atenderá todo mundo na íntegra, até para ela não somente gastar com o plano de assistência médica, mas para oferecer algo que agregue valor, atraia talentos, para ter vantagens neste cenário de reforma da Previdência Social”.

No mercado de seguros, a executiva prevê novas soluções. “Haverá novos produtos e produtos mais flexíveis. De acordo com o momento de vida da pessoa, o mercado como um todo terá que pensar em novos produtos neste cenário diferente que passaremos a ter a partir de agora. E o corretor terá que atuar de forma mais consultiva, pensando, exatamente, em adequar os produtos que ele tem às necessidades da população, e não somente oferecendo produtos de prateleira”.

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SindSeg MG/GO/MT/DF promove debate sobre a Reforma da Previdência

O SindSeg MG/GO/MT/DF promoveu um debate sobre a reforma da Previdência para os profissionais do segmento. O objetivo foi esclarecer as principais dúvidas e mostrar quais seriam os impactos no setor de seguros. O evento faz parte do Mercado de Seguros em Debate, iniciativa que, anualmente, traz assuntos de relevância para os profissionais do setor.
A convidada desta edição de Brasília foi a jornalista e também colunista da GloboNews, Juliana Rosa e o tema da palestra foi: “sem reforma da Previdência o Brasil quebra?”.  O presidente do sindicato, Augusto Frederico Costa Rosa de Matos, participou do evento e chamou atenção para a importância de os profissionais entenderem os impactos da reforma da previdência na economia brasileira. “O crescimento do setor de seguros está diretamente ligado ao desenvolvimento econômico”, comentou.

Carlos Cavalcante concorda.  “No atual momento que vivemos, além de oportuno, esse debate é bastante relevante. Fora que a vinda como uma palestrante deste peso enriquece ainda mais a iniciativa do sindicato”, diz.

Juliana Rosa disse que a reforma da previdência é fundamental para que a economia brasileira volte a crescer. “Ela não resolve todos os problemas econômicos, mas é a ‘mãe’ de todas as reformas, tanto para reduzir gastos quanto para reduzir desigualdades. Depois dela, será preciso fazer uma reforma tributária e uma série de outras medidas para reduzir a burocracia e aumentar a eficiência dos gastos públicos”, defendeu.

A jornalista ainda destacou a relevância da contratação do seguro. “Neste cenário, o seguro ainda é muito importante, pois oferece proteção a despesas inesperadas e de difícil reparação, que podem comprometer, consequentemente, o seu futuro e o de sua família”, frisou.

Ainda de acordo com Juliana, os brasileiros precisam buscar mais informações sobre educação financeira. “Hoje, é possível acessar na internet uma ampla gama de dados e ferramentas gratuitas que podem ajudar as pessoas a fazer escolhas melhores para um futuro mais planejado. Esse maior conhecimento possibilitará que elas se conscientizem de que o seguro não é despesa, mas um investimento necessário que repõe tudo que não se consegue repor com recursos próprios”, finalizou.


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Sindseg NNE reforça a importância da Reforma da Previdência para a Sociedade

O Sindicato das Seguradoras do Norte e Nordeste (Sindseg NNE) desenvolveu uma campanha visando a conscientizar a população dessas regiões sobre a importância da Reforma da Previdência para toda a sociedade.

A campanha “Por um Brasil Melhor, Mais Seguro e com Mais Empregos. Somos a Favor da Reforma da Previdência!”, está sendo, inclusive, compartilhada nas redes sociais. “A Reforma significará uma vigorosa expansão da indústria de seguros, com a real possibilidade imediata de gerar mais de 100 mil novos empregos diretos e indiretos”, afirma o presidente do Sindseg NNE, Mucio Novaes.

Segundo ele, o setor, que atualmente responde por 6% do PIB brasileiro, poderá alcançar 7% de participação nos próximos três anos, se essa reforma for aprovada.

Mucio Novaes disse ainda que a aprovação da Reforma da Previdência é imprescindível e urgente para a nação brasileira e “não para este ou aquele governo”.

Nesse contexto, ele alerta que, sem a Reforma, haverá a bancarrota do Estado brasileiro, a falência de estados e municípios e “o empobrecimento da população com a volta da inflação e o aumento do desemprego”.

Por fim, Mucio Novaes observa que a Reforma trará para o país terá o equilíbrio das contas públicas, um volume expressivo de investimentos e a consequente retomada da economia.


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Reforma da Previdência é tema de palestra promovida pela Escola Nacional de Seguros

A Reforma da previdência é tema de palestra que acontece na Escola Nacional de Seguros promove, no Rio de Janeiro (RJ). Com o tema “Reforma da Previdência em Detalhes e seus Desdobramentos no Mercado de Previdência Complementar”, o evento será conduzido por Carlos Heitor Campani e Fábio Garrido, pesquisadores da Escola e do Coppead-UFRJ, nesta quinta, dia 21.

O encontro contará ainda com a participação do presidente da Comissão de Produtos da FenaPrevi, João Batista Mendes Angelo. Os especialistas explicarão os principais pontos da proposta do Governo para a Reforma da Previdência, com foco no Regime Geral (RGPS), mostrarão os possíveis impactos da reforma e indicarão as melhores opções para os brasileiros que visam garantir uma aposentadoria tranquila.

A palestra terá início às 19h e, para mais informações, os interessados devem acessar o site ens.edu.br, onde também podem ser feitas inscrições gratuitas. A palestra também terá transmissão ao vivo pelo site.

Serviço:
O que: Palestra “Reforma da Previdência em Detalhes e seus Desdobramentos no Mercado de Previdência Complementar”
Onde: Auditório da Escola Nacional de Seguros: Rua Senador Dantas, 74 – 4º andar, Centro
Quando: 21 de março
Como: inscrições no site http://www.ens.edu.br/eventos

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Portabilidade cresceu 25% na previdência aberta

As discussões acaloradas sobre a reforma da Previdência, a busca por retornos mais expressivos em tempos de juro baixo e a oferta cada vez maior de produtos – incluindo os de gestoras independentes – fizeram crescer a portabilidade dos planos de previdência em 2018. Até novembro, R$ 21,9 bilhões desse segmento trocaram de mãos – ou seja, de instituições financeiras -, R$ 5,4 bilhões a mais que o observado no ano anterior. O número de transferências aceitas cresceu quase 25%, passando de 95,9 mil para 119,6 mil.

“Com os debates sobre aposentadoria tão em voga, as pessoas perceberam que, com ou sem reforma, precisavam olhar com mais cuidado para a previdência complementar”, afirma Juliana Inhasz, coordenadora do curso de Economia do Insper. “Além disso, com os juros baixos, os investidores passaram a procurar alternativas para seus planos, que muitas vezes não estavam rendendo nada.”

Optar pela portabilidade da previdência é bem mais atraente do que sacar de um fundo e aplicar em outro, explica ela, pois assim o investidor não tem de pagar o Imposto de Renda – com que teria de arcar num resgate tradicional. Se aceita, a transferência para a outra instituição financeira leva cinco dias.

Os cinco grandes bancos de varejo – Itaú, Bradesco Banco do Brasil, Santander e Caixa – detêm mais de 80% do mercado de previdência privada – ou seja, dos R$ 808 bilhões que o brasileiro poupa para a aposentadoria nessa modalidade. Porém, a forte competição com gestoras e seguradoras independentes levou os bancões a, no segundo semestre do ano passado, zerar não só as taxas para o Tesouro Direto, mas também as taxas de carregamento para previdência (porcentual cobrado a cada aplicação ou resgate dos planos, que podia chegar a 5%).

“Quando os bancos baixaram essas barreiras, sobretudo a taxa de saída (cobrança para fazer o resgate do fundo), o investidor começou a se mexer e a procurar instituições em que o dinheiro dele pudesse render mais”, afirma Patrick O’Grady, presidente da Vitreo, gestora digital lançada no fim de outubro pela Vectis Partners. Chamado de “Superprevidência”, o fundo tem cotas de dez fundos do segmento com gestoras do calibre do Verde, Adam e Ibiuna. Dos R$ 560 milhões captados até agora, de 12 mil clientes, 15% são oriundos de portabilidade.

“Com os juros baixos, as pessoas não olham mais a rentabilidade da mesma maneira. Hoje, 80% dos fundos de previdência estão alocados em renda fixa. Assim, produtos mais elaborados, com ativos mais rentáveis, chamam a atenção”, diz.

O fim das taxas cobradas pelos grandes bancos incentivou ainda mais a migração de recursos entre as instituições financeiras, num ano que já estava mais fraco para essa modalidade. De janeiro a novembro de 2018, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), a captação líquida dos fundos de previdência foi de R$ 24,9 bilhões – bem menos do que os R$ 42,1 bilhões registrados no mesmo período do ano anterior.

Com o aumento da circulação de recursos no próprio segmento em detrimento de dinheiro “novo”, o mercado foi marcado por um verdadeiro “rouba-montes”.

Pelos dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), compilados pela Siscorp, quem mais recebeu recursos líquidos de janeiro a novembro de 2018 foi a Icatu Seguros (R$ 4,2 bilhões), seguida por Itaú (R$ 3,7 bilhões) e pelo Banco Safra ( R$ 1,5 bilhão). Já as instituições que mais perderam recursos foram Bradesco (R$ 3,9 bilhões), Banco do Brasil (R$ 3,4 bilhões) e MetLife (R$ 1,3 bilhão).

“O mercado tem um estoque grande que estava bem concentrado. E agora, com investidores na busca por mais rentabilidade e produtos melhores, esses recursos começam a se espalhar”, afirma Henrique Diniz, superintendente da Icatu Seguros. A plataforma tem mais de 230 fundos, de 70 gestores.

Ele cita que houve a intensificação de um movimento iniciado em 2016 de migração para fundos de previdência multimercado. “A mudança na legislação permitiu que fundos de previdência pudessem aumentar a sua alocação em ações, o que ajudou a criar produtos mais rentáveis para diferentes perfis de investidor”, diz. No final de 2017, o Conselho Monetário Nacional elevou de 49% para 70% a fatia de patrimônio dos fundos de previdência de varejo que podem ser alocados em renda variável.

Cláudio Sanches, diretor de produtos de investimento e previdência do Itaú Unibanco destaca que o banco passou a incentivar a portabilidade dentro da própria instituição, de acordo com o perfil do investidor. “Aumentamos a oferta de fundos de previdência mais sofisticados, com renda variável e ativos no exterior”, diz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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