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Mercado dobrou de tamanho na década da crise

O mercado de seguros mais que dobrou de tamanho na década passada, em termos de faturamento, apesar do cenário de instabilidade econômica e política que atingiu o país na maior parte do tempo, principalmente a partir de 2015. 

Segundo o presidente da CNseg, Marcio Coriolano a arrecadação do setor saltou de R$ 125 bilhões em 2011 para R$ 273,1 bilhões em 2020, o que representou um avanço da ordem de 118% nesse período e uma taxa média geométrica de 8,1%. 

Para Coriolano, esse crescimento expressivo espelha a demanda crescente da população e torna o setor de seguros o maior captador de poupança doméstica do País, com R$ 1,2 trilhão alocados no mercado financeiro. “A cifra responde por 25% da dívida pública”, acrescentou o executivo, durante a live realizada pela CNseg nesta quinta-feira (18) para para o lançamento da disciplina “Seguros Privados” fruto de convênio com o Ibmec-Rio. 

O presidente da CNseg destacou ainda o fato de o Brasil continuar apresentando um potencial de crescimento acima de mercados mais desenvolvidos e maduros, como os EUA, Europa e Ásia. Ele lembrou que a participação do setor no PIB, por exemplo, não passa de 6% no Brasil, se incluída a receita de Saúde Suplementar.

Sobre o convênio Coriolano observou que a atividade securitária compreende uma das mais extensas cadeias produtivas de valor, abrangendo profissionais de diversas especialidades, que precisam de formação adequada para se engajarem no mercado de seguros. Ele enfatizou também que o setor segurador oferece excelentes oportunidades de desenvolvimento acadêmico e profissional para jovens advogados, economistas e atuários, entre outros, que terão a oportunidade de interagir, inclusive, com entidades internacionais relacionadas à indústria do seguro.

As aulas da disciplina “Seguros Privados” no curso de Direito do Ibmec começam na terça-feira, dia 23. Os alunos poderão concorrer a duas bolsas de iniciação científica nesse curso, oferecidas pela CNseg.

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Porto Seguro firma parceria com Samsung e lança novo serviço

Em nota divulgada ao mercado, a Porto Seguro, em parceria com a Samsung, anunciou, ontem (18) o lançamento do plano Tech Fácil, um serviço de assinatura para smartphones com seguro incluso. A assinatura corresponde, por ano, a cerca de 50% do valor do celular escolhido, que fica alugado para o cliente durante esse período. 

Após 12 meses do início do plano, o assinante pode renovar o contrato ou comprar o smartphone que já estava usando por até 40% do valor de lançamento.  A assinatura de um plano garante ainda um smartphone reserva para casos de urgência e acesso mais prático e rápido à assistência técnica. 

O usuário também pode desistir do plano, mas, para isso, terá de pagar 30% das parcelas restantes.Para começar o programa, a Porto Seguro e a Samsung estão disponibilizando os modelos Galaxy S21, Galaxy S21+, Galaxy S20 e Galaxy Note 20. Seja qual for o celular escolhido pelo cliente, a assinatura inclui um seguro para smartphone contra danos físicos, roubo, danos elétricos, danos por líquidos e um celular reserva em caso de imprevistos. 

“Estamos felizes em ter uma companhia inovadora como a Samsung como parceira para estar cada vez mais no dia a dia das pessoas, simplificando e oferecendo aos nossos clientes uma gama de produtos que agreguem facilidade, agilidade e poder de decisão. O Tech Fácil se une a nossa família de produtos por assinatura como o Carro Fácil – aluguel de carros 0km, o Reppara! – 1º plano de assinatura mensal para serviços emergenciais em residências no Brasil e o Porto Cuida – serviço de assinatura para acesso ágil e inteligente a consultas e exames”, conta Marcos Loução, vice-presidente de Negócios Financeiros e Serviços da Porto Seguro.

Os planos disponíveis para a linha S21 no Tech Fácil são:

Galaxy S21 5G*: mensalidades de R$ 209,00

Galaxy S21+ 5G* (128GB): mensalidades de R$ 259,00

Galaxy S21+ 5G* (256GB): mensalidades de R$ 279,00

Galaxy S21 Ultra 5G* (256GB): mensalidades de R$ 369,00

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Sompo dobra opções de cobertura de doenças graves e reduz pela metade a carência no seguro Vida Individual

Os quatro planos disponibilizados pela companhia no Sompo Vida Individual contemplam até 20 patologias como Acidente Vascular Cerebral Agudo, Transplantes de Órgãos, Câncer e Melanoma, diferentes doenças do coração, Alzheimer, Esclerose Múltipla, Doença de Parkinson, Paralisia de Membros, Diagnóstico de Surdez, Perda Total da Fala, Diagnóstico de cegueira, entre outras

A Sompo Seguros S.A, empresa do Grupo Sompo Holdings – um dos maiores grupos seguradores do mundo, acaba de implementar duas novidades que trazem mais benefício e segurança aos clientes do seguro Sompo Vida Individual. A companhia dobrou as opções de cobertura de Doenças Graves, além de reduzir pela metade o tempo de carência dessas coberturas nos planos disponíveis.  

A companhia já disponibilizava dois planos que contemplavam dez tipos de doenças graves e que observavam uma carência de 180 dias. A partir de agora, o segurado conta com quatro modalidades de planos, que abrangem até 20 diferentes tipos de patologias, que podem ser contratados conforme a necessidade e perfil do segurado. Além disso, todos os planos têm apenas 90 dias de carência.  

No Plano Básico, são indenizáveis cinco tipos de doenças graves: Acidente Vascular Cerebral Agudo, Câncer e Melanoma, Cirurgia de Revascularização do Miocárdio, Infarto Agudo do Miocárdio e Insuficiência Renal Terminal.

No Plano Estendido são indenizáveis dez tipos de doenças graves: as cinco do Plano Básico mais Paralisia de Membros, Diagnóstico de Surdez, Perda Total da Fala, Diagnóstico de Cegueira e Transplantes de Órgãos.  

No Plano Especial são indenizáveis 16 tipos de doenças graves: as dez citadas nos planos anteriores mais: Alzheimer, Embolia Pulmonar, Esclerose Múltipla, Doença de Parkinson, Cirurgia de Válvula Cardíaca e Queimaduras Graves.

Já no Plano Master são indenizáveis 20 tipos de doenças graves: todas as 16 citadas nos planos anteriores mais: Cirurgia da Aorta, Implante de Marcapasso, Doenças do Neurônio Motor e Angioplastia Coronariana.  

Vale considerar que a cobertura de Doenças Graves garante a indenização ao próprio segurado, caso seja diagnosticada uma das patologias contempladas do plano contratado. Esta cobertura não é uma antecipação e, uma vez paga a indenização, os valores contratados para as demais coberturas permanecem inalterados. “Outro detalhe importante é que a indenização não precisa ser, necessariamente, utilizada para custear as despesas com o tratamento da doença em questão. O segurado tem a liberdade de utilizar esse valor da forma que melhor lhe convier”, observa Diana Aparecida de Araújo, superintendente Técnica de Vida da Sompo Seguros.  

“A ampliação das coberturas do seguro Sompo Vida Individual, chegam com o intuito de atender à crescente demanda dos segurados por essa categoria de produto. Ao disponibilizar quatro diferentes opções de plano que contemplam quantidades progressivas de patologia, flexibilizamos as opções de contratação para o produto estar adequado a diferentes perfis de segurados, bem como para expandir as oportunidades de negócios para os parceiros corretores de seguros”, declarou Edglei Monteiro, diretor Comercial de Saúde e Vida da Sompo Seguros.  

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Termos que todo Corretor precisa conhecer

O corretor de seguros é, além de um profissional regulamentado, um profissional com alta exigência técnica.

Para poder exercer a profissão é preciso concluir o curso para corretores oferecido pela Escola de Negócios e Seguros. É lá que vai aprender os fundamentos da profissão e termos técnicos que são usados no dia a dia do mercado.

Pensando nisso e, como forma de ajudar os corretores, a Pottencial Seguradora desenvolveu um glossário que pode ser consultado pelos corretores. Com dez anos de atuação, a seguradora é referência no mercado segurador brasileiro e líder em Seguro Garantia.

O blog reuniu expressões como apólice, cobertura, beneficiário, comissão e termos mais complexos no ramo de seguros. 

Acesse e confira: https://glossario.pottencial.com.br/

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Seguro não cobre carros envolvidos em batida proposital na Avenida Brasil

Na primeira quarta do mês (03), dois carros se envolveram em um acidente na Avenida Brasil, Avenida Brasil, Zona Norte do Rio. O ataque de fúria partiu do motorista Messias Rodrigues de Miranda Neto, de 24, que alugava o Corsa Classic branco e se recusara a entregá-lo ao dono, William Sampaio, de 34 anos, que dirigia um Honda Civic prata. Os dois discutiram na Avenida Brasil, na altura de Guadalupe, na Zona Norte do Rio, e o jovem acabou por danificar os dois veículos propositalmente.

Muitas questões envolvendo o seguro podem surgir nesse caso. Para entender melhor, o CQCS conversou com o advogado e Corretor de Seguros, Dorival Alves de Sousa.

A primeira coisa a se analisar é que a situação não se trata de um acidente, e sim de um ataque de fúria do motorista que alugava o carro e se recusava a devolver. “Eu tenho a impressão de que pode ser uma situação estranha para as pessoas que nunca leram as condições de uma apólice, mas, se analisarmos por esse ângulo, a seguradora não irá ressarcir o veículo segurado, porque é importante relembrar que a definição de sinistro é o evento súbito,, imprevisível e involuntário”, disse.

Outra coisa a se observar é que, caso o dono dos carros tenha seguro, a companhia irá analisar se o motorista contratou um seguro para pessoa física ou se ele tem uma empresa de pessoa jurídica e a utiliza para locação de carros. “É comum as pessoas utilizarem o carro para fazer locação e ter o seguro em nome de si mesmo ou de algum conhecido, porque o custo é bem inferior ao que seria cobrado caso o carro fosse registrado como um veículo de locação. Se a situação fosse assim, também não haveria cobertura securitária”.

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Educação financeira: Omint aponta cinco dicas para investir em um seguro de vida ainda jovem

Em meio a pandemia garantir a saúde e a proteção financeira tornou-se ainda mais primordial. Entenda os motivos para investir em um seguro de vida ainda jovem

Com a pandemia, os brasileiros têm vivido uma mudança gradual de comportamento – e não só em relação à saúde. Estão buscando mais por informação sobre como proteger seu patrimônio, abrindo espaço para um olhar com mais cuidado e consciência para as finanças. O recente levantamento da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) demostrou que o seguro de vida individual está entre os produtos de maior representatividade no segmento de seguros de pessoas e obteve resultado positivo no acumulado de janeiro a maio de 2020. O valor dos prêmios diretos destinados ao seguro de vida apresentou alta de 36,87% em relação ao mesmo período de 2019.

Há diversos momentos no início da vida adulta, que o planejamento e o equilíbrio das despesas são importantes para iniciar a sua trajetória de organização financeira. No caso de quem quer empreender, por exemplo, o profissional liberal é a própria empresa. O seguro de vida funciona como um mecanismo importante para a proteção do indivíduo e até mesmo de sua própria geração de renda. Atenta aos novos comportamentos da população e seguindo sua proposta de gerir o cuidado com pessoas em todas as frentes, a Omint, junto aos seus especialistas, listou 5 dicas para que você esteja preparado e amparado quando precisar.

Dica 1 – Entenda o que é um seguro de vida

Quando alguém fala em seguro de vida, imediatamente vem à nossa mente um assunto desagradável. Muitas pessoas enxergam o seguro como prioridade para os mais velhos, que têm que se preocupar em deixar algo para os filhos após um falecimento, ou para aqueles que têm muito patrimônio. A verdade é que há opções para vários perfis de pessoas. O seguro de vida é uma ferramenta importante para antecipar imprevistos, principalmente no âmbito financeiro. 

De acordo com Cícero Barreto, diretor Comercial e de Marketing da Omint, o seguro de vida é uma cobertura que possibilita mais tranquilidade ao segurado. “É feito sob medida para quem deseja proteger seu padrão de vida, o que já foi conquistado ao longo dos anos. Trata-se de uma ferramenta de planejamento financeiro e gerenciamento de riscos que entrega benefícios para o segurado ou seus beneficiários em casos de imprevistos, tanto no presente como no futuro”, explica. A segurança pode ser mais abrangente ao segurado também com relação à saúde, por meio de garantias de doença, acidente ou mesmo invalidez.

Dica 2 – Atenção ao limite de idade para contratar

As opções entre seguros de vida para jovens são vantajosas. Quanto mais jovem o segurado é, mais barato tende a ser o prêmio, pois menor o risco de morte natural. A seguradora faz o cálculo do prêmio (valor a ser pago mensal, semestral ou anualmente) do seguro com base nos riscos envolvidos. Quanto antes o segurado se antecipa e começa a investir na proteção, menores serão as parcelas e melhores as opções, garantindo a chance de assumir um capital segurado mais alto e com prêmios mais baixos. Há apólices cujo valor é menor do que R$ 100 ao mês.

Dica 3 – Defina a cobertura certa para você

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informam que em 2050 o Brasil terá 30% de sua população com idade acima dos 60 anos ou mais. Pensando nesse cenário, cada vez mais, as pessoas verão suas economias se esgotar antes do tempo. Por isso, é importante que os jovens se atentem a sua longevidade financeira desde cedo. Existem diversos tipos de condições e coberturas de seguro de vida disponíveis para esse público. A oferta não é limitada e permite, de acordo com a contratação, avaliar e personalizar as melhores opções por meio de uma análise do perfil do segurado e de suas necessidades.

As coberturas mais simplificadas podem ser mais interessantes para os jovens e se encaixam em um planejamento financeiro inicial garantindo benefícios não só futuros, como também imediatos em caso de imprevistos. “Coberturas como Diária de Incapacidade Temporária e Invalidez por Acidentes podem fazer toda a diferença na vida de profissionais autônomos, que, com o seguro de vida, podem garantir renda nesses casos. Outra dica é buscar por coberturas que vão além do pós-morte. Se o segurado for diagnosticado com câncer e seu seguro tiver uma cobertura para doenças graves, o benefício poderá cobrir os gastos médicos até o valor contratado sem impactar nas indenizações de outras coberturas contratadas”, explica Barreto.

Além disso, o seguro de vida também oferece coberturas adicionais para serem utilizadas no presente, em vida, como é o caso da Cobertura de Despesas Médicas e Odontológicas. Ela permite reembolso de despesas médico-hospitalares e odontológicas que sejam feitas decorrentes de algum acidente coberto pela apólice como um acidente de trânsito, por exemplo.

Na hora de fechar os tipos de cobertura, é essencial você descrever atividades de risco, sejam profissionais ou amadoras, além de cirurgias e internações passadas. Essas informações são necessárias para precificação do seguro. Diante da omissão de dados importantes, a seguradora pode se recusar a pagar a indenização em caso de sinistro, prejudicando seus familiares ou outros beneficiários.

Dica 4 – Conheça as assistências do plano

As pessoas costumam associar o seguro de vida ao auxílio em questões extremas. No entanto, para quem opta por um seguro de vida individual é possível personalizar a apólice com coberturas e diferentes tipos de assistências para o seu estilo de vida como: assistência residencial, serviços à vítima de crime e serviços para animais de estimação. “É preciso desmistificar a imagem de que o Seguro de Vida é uma solução “para os outros”. O primeiro beneficiário é o titular, que pode perfeitamente desfrutá-lo em vida. Prova disso, são esses benefícios que já começam nas questões do dia a dia por meio do apoio das assistências, no caso do produto Omint Ideal, e fazem toda a diferença em momentos delicados para o segurado”, afirma o executivo.

Dica 5 – Escolha uma mensalidade para o seu bolso

Algumas pessoas veem o seguro de vida como um serviço caro e pouco acessível, porém, esses são pensamentos equivocados. O seguro de vida é para quem deseja proteger seu padrão de vida e o que já foi conquistado ao longo dos anos. É criado com o objetivo de garantir o pagamento de uma indenização ao segurado e seus beneficiários, de acordo com as condições contratuais e as garantias contratadas. O beneficiário recebe o que foi acordado. Por isso, se organizar para pagar mensalidades por vários anos pode garantir um bom prêmio e o amparo a quem ama nos momentos mais delicados da vida. 

E lembre-se: escolher uma boa seguradora faz toda a diferença! Essa é uma relação de longo prazo, o que significa que é preciso contar com uma empresa bem estruturada e de credibilidade no mercado.

Utilidade Pública

A Omint anunciou recentemente o novo portfólio de Seguros de Vida Individual. Além de informações sobre os produtos, a companhia lançou vídeos exclusivos com as influenciadoras Carol Sandler, do canal Finanças Femininas, e Ana Leoni, do canal Dinheiro com Atitude, além de um e-book gratuito com 10 dicas para contratação de Seguro de Vida. Todo esse conteúdo está disponível em https://www.omint.com.br/seguro-vida/individual/.

Sobre a Omint

A Omint iniciou suas operações no Brasil em 1980, com o lançamento do primeiro plano de saúde voltado ao segmento de alto padrão do país, setor em que até hoje é líder de mercado. A Omint Saúde está entre as 500 maiores empresas do país, ocupando a 3ª posição em saúde, de acordo com o ranking Exame Melhores e Maiores 2019.

O Grupo Omint atua no segmento de viagem desde 2011, sendo parceira da IAG (International Assistance Group), considerada a mais completa associação de empresas especializadas em assistência em viagem pelo mundo. Posteriormente, com a Omint Seguros, passou a comercializar seguro viagem individual e coletivo – além de passar a operar no ramo de seguro de pessoas, comercializando seguros de vida em grupo e individual.

O Grupo Omint faturou R$ 1,6 bilhão em 2019, resultado de crescimento orgânico e sustentável.

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Artigo: A mediação e conciliação na área da saúde

Dentro do mercado de seguros temos diversos ramos que são demandados e colocados para resolução através do Judiciário e, dentre tantas situações, aquela que é mais evidenciada diz respeito a judicialização dos planos de saúde e seguro saúde, onde normalmente ocorrem entraves, com a instabilidade emocional do beneficiário ou de um ente próximo.

Diante dos fatos, as coisas acabam por sair um tanto quanto do controle. No entanto, devemos lembrar que do outro lado da relação jurídica está a seguradora, ou operadora do plano de saúde, que vislumbra sua negativa baseada no Rol de Procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Pois bem, ao longo de minha carreira profissional como corretor de seguros e também como advogado especialista em Direito Securitário, um dos principais problemas com relação à judicialização dos planos de saúde e/ou assistência médica, estão envoltos a inércia de um ente que está entre o segurado e a seguradora, que é a ANS.

A morosidade, que se baseia em diversos fatores elencados pela Agência, deveriam, sem sombra de dúvidas, serem revistos e a CâmaraSIN teria fundamental importância para trazer o entendimento aos entes da relação. Tal embaraço, regulamentado de prazo, somente traz inúmeros processos judiciais em desfavor das seguradoras/ operadoras, pelo simples fato de que para qualquer procedimento ou medicamento ser incluso no Rol de Procedimentos leva-se, em média, dois anos.

Temos instrumentos científicos e tecnologia suficientemente eficazes para reduzir – e muito – a morosidade e, com certeza, trazer significativos resultados ao setor. Portanto, devemos iniciar a revisão desse dispositivo com máxima brevidade e, assim, iniciar os trabalhos de mediação entre todos os envolvidos, em especial pela CâmaraSIN e um grupo de mediadores e conciliadores especialistas no tema.

Verifique que a Resolução Normativa nº 428/2017 traz, inclusive, a possibilidade de ser atualizado a qualquer tempo, mas, infelizmente, não é o que ocorre. No transcorrer do processo judicial, que tinha como objetivo obrigar a operadora/ seguradora a disponibilizar determinado procedimento ou medicamento que, naquele momento, não estava elencado no Rol de Procedimentos, ao passar alguns anos de processo, ou mesmo durante seu curso, acaba sendo inserido, perdendo o objeto da ação. Sendo assim, poderíamos interceder de forma mais proeminente.

Art. 28. O Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde deverá ser revisto periodicamente a cada 2 (dois) anos, podendo ser atualizado a qualquer tempo, segundo critérios da ANS.
Parágrafo único. Para fins de qualificar e organizar o processo de revisão, as solicitações de inclusão, exclusão ou alteração no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde e de suas diretrizes de atenção à saúde deverão ser feitas por meio de formulário próprio, disponibilizado em período a ser definido pela ANS.

Com propósito, deveríamos, então, ter apenas uma agência reguladora com o controle técnico da saúde que é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), sendo uma autarquia do Poder Executivo Federal, vinculada ao Ministério da Saúde, que “tem como campo de atuação não um setor específico da economia, mas todos os setores relacionados a produtos e serviços que possam afetar a saúde da população. Sua competência abrange tanto a regulação sanitária quanto a regulação econômica do mercado”.

Dito isso, se todos os procedimentos e medicamentos já se encontram devidamente autorizados pela ANVISA, qual a necessidade da atuação da ANS para incluir os procedimentos e medicamentos, já autorizados pela ANVISA, e aguardar dois anos para incluir no Rol de Procedimentos? Vamos mediar e conciliar o setor. Dessa maneira, estaremos fazendo um bem enorme às pessoas e, em especial, ao próprio setor de saúde suplementar.

Entendo que a situação poderia ser resolvida com o trabalho da CâmaraSIN, através da mediação e conciliação com todos os envolvidos e não apenas as seguradoras, mas ir além, com a participação da própria ANS, bem como da ANVISA, além da intervenção de outros entes do poder público.

Dessa forma, teríamos mais celeridade na atualização do Rol de Procedimentos e, com isso, demonstraríamos a assertividade e efetividade da CâmaraSIN nos processos, além da importância da mediação e conciliação num grau tão efetivo, que reduziríamos de maneira acentuada todas as demandas judiciais em um breve espaço de tempo.

Portanto, considero que a efetividade e a importância da mediação e conciliação no mercado de seguros podem, sem dúvida, ser mais propositivas em parceria com as empresas do mercado de seguros, tratando os casos em sua individualidade. Mas, ao mesmo tempo, tratando temas de alta complexidade para o judiciário e identificando “sintomas” mais graves, que podem ou poderão ser resolvidos com outras medidas e não apenas com situações pré-processuais ou processuais e, com isso, tratando a “causa” propriamente dita.

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Seguros Privados será tema de live promovida pela CNseg e Ibmec|

A CNseg, em parceria com o Ibmec Rio, realizará no dia 18 de fevereiro, a partir das 10h, a live de lançamento da disciplina eletiva “Seguros Privados” no curso de graduação em Direito do Ibmec, também aberta aos alunos de outros cursos que tenham interesse, além do lançamento de bolsas científicas sobre o tema para os alunos de Direito.

O convênio entre a Confederação e o Instituto tem como objetivo promover o desenvolvimento de pesquisas e estudos nas áreas de seguros, previdência privada e capitalização, representando uma grande conquista para o setor.

Vão participar Marcio Coriolano (presidente da CNseg), Marcos Lemos (reitor do Ibmec Rio), Fernanda Paes Leme (professora doutora e coordenadora da disciplina), Angélica Carlini (professora da disciplina) e Mario Viola (Professor da disciplina).

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Susep aprova avanços nos seguros de danos massificados e grandes riscos

Iniciativa é parte dos avanços promovidos pela autarquia para a consolidação do novo marco regulatório do setor de seguros no Brasil, simplifica regras e procedimentos e abre espaço para novos produtos, com redução de preço para o consumidor 

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) aprovou, em reunião ordinária do Conselho Diretor realizada em 04/02/2021, as novas normas para a simplificação regulatória e flexibilização para estruturação e comercialização de contratos de seguros de danos massificados e para cobertura de grandes riscos. As normas aprovadas, alinhadas às melhores práticas internacionais, passaram por consultas públicas no ano passado e ampla discussão com a sociedade. São avanços promovidos pela autarquia com o objetivo de desregulamentar o setor, aumentar e diversificar os produtos oferecidos e a cobertura do seguro no país e reduzir o preço final para os consumidores. A norma que trata dos seguros de grandes riscos ainda depende de aprovação pelo Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP, cuja deliberação está prevista para ocorrer no próximo mês. 

Uma das principais mudanças é a separação da regulação de seguros de danos para cobertura de riscos massificados e para cobertura de grandes riscos. O objetivo é diferenciar o tratamento regulatório desses mercados, que têm características distintas.  “Nossa expectativa é que uma nova dinâmica se inicie no mercado de seguros a partir dessas normas, com o aumento da oferta e diversificação de produtos”, explica Solange Vieira, Superintendente da Susep. “Os avanços tecnológicos e os novos cenários exigem que viabilizemos a criação de mais oportunidades para inovação, diversificação por parte das empresas e também alternativas para que o cliente fique mais fortalecido nos processos de negociação”, afirma.  

O avanço na regulação de seguros massificados visa maior simplicidade e clareza para os produtos, sempre com a preocupação de aumento de transparência para o consumidor. A flexibilização da estruturação das coberturas e do desenho dos produtos foi consolidada na etapa de consulta pública. As sugestões da maior parte dos interessados reforçaram o objetivo de simplificação, mais flexibilidade e menos burocracia. De acordo com Rafael Scherre, Diretor Técnico da autarquia, “há muito espaço para crescimento do mercado de seguros massificados; ficou claro que os mais diversos participantes do setor desejam um ambiente mais livre”. 

Atualmente, o mercado ainda percebe como obrigatória a estruturação dos produtos em camadas, ou seja, em condições gerais, especiais e/ou particulares, gerando condições contratuais extensas e de difícil compreensão, além de entender que os produtos ainda são aprovados pela Susep. De acordo com Rafael Scherre, um dos grandes objetivos é mudar essa percepção, deixando claro que os produtos podem ser estruturados de forma flexível e que não há análise prévia ou aprovação das condições contratuais: “espera-se que seja o primeiro passo para uma crescente simplificação dos produtos, tornando-os de mais fácil entendimento para os consumidores, e para um mercado mais dinâmico e inovador”.

Simplicidade e negociação 

Nos seguros de grandes riscos, a simplificação da regulação proporcionará ao mercado maior liberdade contratual para as partes, permitindo que sejam desenvolvidos produtos customizados para grandes empresas e clientes, sem as amarras tipicamente geradas por planos padronizados e excesso de regulamentação. Outro importante avanço é fortalecer as negociações entre seguradoras e resseguradores, evitando descasamento de coberturas. “Nos seguros de grandes riscos, o porte econômico e a capacidade técnica das partes demandam menos intervenção regulatória. A melhor solução é a negociação direta. Espera-se, com isso, um significativo crescimento desse mercado no Brasil nos próximos anos, que ainda é muito pequeno comparado a economias desenvolvidas e emergentes”, explica Igor Lourenço, Diretor Técnico da Susep. 

A expectativa também é que as mudanças colaborem com o desenvolvimento e crescimento do setor do Brasil, aumentando, por exemplo, o acesso ao seguro. Dados da OCDE mostram que há significativo espaço para crescimento do setor. No final de 2020, os seguros de danos somaram em prêmios R$ 78,9 bilhões, representando 1,1% do PIB. Dentro do volume total de receitas do setor – R$ 274,1 bilhões em 2020 – os seguros de danos representaram apenas 28,8% do mercado. Nos EUA, este número gira em torno de 50%. Enquanto o setor aqui está perto de 1% do PIB em prêmios de seguros de danos, países latino-americanos apresentam números bem superiores: Colômbia com 1,4%, Chile com 1,5% e Argentina com 3,6%. Em países mais desenvolvidos, como França, EUA e Holanda, os números são respectivamente 4,6%, 6,6% e 7,8%. Ou seja, entre 4 a 7 vezes maior do que no Brasil. 

Redução do estoque regulatório 

As medidas aprovadas simplificam e consolidam diversos atos normativos, resultando na revogação de 17 normas anteriores e promovendo a redução do estoque regulatório, tudo em linha com os objetivos do Decreto 10.139/2019.  

Consulte a nova norma publicada hoje aqui.

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Icatu Seguros alcança aumento de 13% em seus resultados

Em 2020, mesmo em meio a uma pandemia, a Icatu Seguros apresentou crescimento na comercialização de seguros de vida. A companhia arrecadou 13% a mais que no mesmo período de 2019. Os dados foram apresentados em uma matéria da Veja, publicada no último dia 15/02. 

“O seguro de vida é um produto que cumpre um papel social, um instrumento relevante para a reorganização financeira familiar. Portanto, no momento em que a vulnerabilidade do ser humano passa a ser um assunto cotidiano, em razão da pandemia, as pessoas se tornam mais conscientes da importância da proteção e do planejamento financeiro”, explicou a diretora Luciana Bastos, ao site. 

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